Clássico sinal da imaginação.
Por Edjar Dias de Vasconcelos | 11/02/2013 | PoesiasClássico sinal da imaginação.
Sozinho, perdido no deserto numa manhã de verão.
Olhava para o infinito indefinido sonhava entender o banquete platônico.
Muito longe nitidamente existia um sinal clássico distante da imaginação.
O absoluto era insensível apenas à madrugada poderia me revelar o segredo indelével.
O brilho sol que angustiava as relvas deveria descrever os últimos sinais.
Contemplava então o encantamento simbólico terrivelmente ameaçador.
As significações metafísicas a indução peremptoriamente empírica.
O modelo inconscientemente evocado e matizado por entidades imaginárias.
A complexidade implícita as travessias perigosas extraorbitadamente.
Epônimo descreveria a idiossincrasia de um tempo perfunctório.
O grande vácuo da constituição da essência oblíqua à ancestralidade.
Extensões ao instante trêmulo a solidão da escuridão presa e intrigalhada as intuições do silêncio.
Um mundo repleto pela inópia inextirpável a espectrologia dialética.
As distâncias excessivas inexplicáveis as afeições vagas aos desejos idolátricos.
Uma perturbação inexorável à saciedade extensiva prognosticamente.
A gloria da ânsia ancorada ao civilizado estaleiro esbatido.
Dissímel escotilha ao orgulho ilegítimo as metáforas da ideologia ilegítima.
Conteúdo metaforicamente confuso a proposição coletora.
Rórido olhar fâmulo a bifocagem audaciosa arremessada à murmuração.
Mudem a minha cabeça epistemologicamente os fragmentos dos nossos trágicos conteúdos.
Flâmula a predestinação das regras comuns às tormentas aos tombadilhos as esconsas.
Um tempo de pura pirataria outro da repetição da sofisticação dela.
Exórdio ao que foi escrito aquele tempo ao reino da ilusão.
A fisiognomonia esparsa a sintonia ideológica da regularidade imprescindível.
Quem sois vós além de vocês mesmos nessa figuração idolátrica apenas vossos desejos indecifráveis.
A imponderável mimética ao zênite de um futuro próximo.
O relógio escasso o acesso ao brilho das estrelas ínfimas ao parcelamento folclórico.
A manipulação da dependência dos segredos construídos aos lastros de uma cultura refratária.
Edjar Dias de Vasconcelos.