Ciência X Amor
Por Carlos Lucchesi | 14/07/2008 | FilosofiaAlgumas vezes, nos finais de semana, eu, meus amigos
Ítalo, Vitor e Ivan, nos reunimos pra falar de assuntos variados.
Talvez devêssemos estar discutindo futebol, ou bebendo cerveja no bar da
esquina; como todo mundo normalmente faz por ai. Mas a impressão que tenho é
que somos todos "Ets". E que um dia destes, um disco voador vai
voltar pra nos resgatar.
Tomara que tenha lugar pra nós quatro! kkkkkkk
Brincadeiras à parte; todos os três são pessoas extremamente inteligentes, bem
informadas, e sempre aprendemos um com o outro.
Coisa de duas semanas passadas fizemos um destes encontros, ao qual Ítalo
costuma chamar de "mesa redonda" (se bem que a mesa na qual nos
reunimos é quadrada... rssssss). Bom, isso não vem ao caso.
Invariavelmente, descambamos para Ciências, Teologia, Filosofia, ou Teoria da
Evolução (ainda continuo achando que é mais fácil falar de futebol...
kkkkkkkkkk)
Bem, como a tendência dos irmãos Vitor e Ítalo é sempre pela busca da prova
científica e da lógica; coloquei o seguinte pensamento para reflexão:
- Se eu não a amasse, a detestaria.
Ítalo e Vitor não viram muita lógica na frase. Entenderam como contraditória.
Têm razão! É contraditória porque contraditório e ilógico é o Amor.
É possível que se ame alguém e se sinta repulsa pelo seu comportamento e
atitudes.
O ódio parte não elimina o Todo, mas o Todo (Amor), pode desconsiderar a parte.
Chegamos mesmo a procurar o significado do vocábulo num dicionário; que o
descrevia como "reação química". Descrição merecida pra quem precisa
recorrer ao dicionário pra saber o que é Amor!
Podemos até reproduzir num tubo de ensaio os elementos químicos, que agem e
reagem no momento de um alto estado emocional. Contudo, o resultado não vai ser
o sentimento em questão como entendo. E entendo como algo além da pura matéria;
num nível consciente/inconsciente. Sabemos que existe, mas não sabemos muito
bem como explicar.
A reação química não é a causa. É consequência. Não gera o sentimento. Este
produz a reação química porque a precede.
É bom que não se entenda o Amor como "paixonete", "ficar",
"dar um rolé", "uma saidinha", ou uns beijinhos.
Isso nem arranha seu verdadeiro significado.
Só entende mesmo quem já o viveu, pois está além do que seja possível
reproduzir num tubo de ensaio, ou que palavras possam expressar.
E o Ivan, como vai nesta história? Segundo ele, vai bem
obrigado!...kkkkkkkkkkkk
Nota: Para que não prevalecesse só o meu ponto de vista e dos irmão Vitor e
Ítalo, pedi a minha querida amiga; a escritora Samelly Xavier, que colocasse
aqui suas considerações sobre o assunto. Como dizem por ai; "passei a
bola". Desta vez, redonda mesmo...kkkkkkkk
"Bem, na minha reles opinião de quem não participa de mesa redonda em
mesas quadradas (hehehe) acho que: os elementos químicos que tem na fórmula
"amor" são desconhecidos quanto seu funcionamento, mas reconhecíveis
sempre pelos seus efeitos; dai o remédio pode ser veneno ou vice-versa e é por
isso que é possível sim, imaginar que se aquela combinação não provocasse o que
só ela provoca, teríamos repulsa, no lugar daquilo que pulsa nos corações, mais
chamado de amor.
Quanto ao Ivan, coitado, ouvi falar que está entubado... kkkkkkkkk"
Samelly Xavier
Nota: outros textos do autor Carlos Lucchesi no seu site:
www.coisasdocoracao.com.br