Cicatrizes emocionais.

Por Editora Naós Naós | 05/11/2009 | Saúde

Cicatrizes são sinais de cura?

Sl 109.6-13 Suscita contra ele um ímpio, e à sua direita esteja um acusador. Quando o julgarem, seja condenado; e, tida como pecado, a sua oração. Os seus dias sejam poucos, e tome outro o seu encargo. Fiquem órfãos os seus filhos, e viúva, a sua esposa. Andem errantes os seus filhos e mendiguem; e sejam expulsos das ruínas de suas casas. De tudo o que tem, lance mão o usurário; do fruto do seu trabalho, esbulhem-no os estranhos. Ninguém tenha misericórdia dele, nem haja quem se compadeça dos seus órfãos. Desapareça a sua posteridade e se extinga o seu nome.
O agressor pode estar construindo uma arma que um dia se voltará contra ele, enquanto o agredido acumula explosivos que mais cedo ou mais tarde o implodirão. Observe no texto, que o agressor conseguiu incitar no salmista os sentimentos mais baixos.
O Ressentimento desencadeia uma cascata de emoções como amargura, dor, ressentimento e sede vingança. É comer um veneno que eu preparei para o meu agressor. A agressão provoca feridas abaixo da camada de pele, chega onde dó mais: Na alma. Como somos insensatos ao permitir que a simples lembrança da dor nos faça sentir tudo novamente e várias vezes por semana. A amargura é uma estrada com vários postos de abastecimento, oficinas de manutenção e paisagens estimulantes.
Uma cicatriz nem sempre indica que houve cura,ao contrário, pode mostrar que o problema deixou marcas. Cura, somente quando uma pele nova, alimentada pelo amor, cobre a cicatriz e faz com que as marcas desapareçam totalmente. Não precisamos deixar de examinar o local da ferida, mas somente para constatar e demonstrar para os demais que a cura foi total. É quando o local do corte não dói mais, não perde a sensibilidade, mas simplesmente não dói.
Angariar cúmplices, inclusive Deus, como fez o salmista, que tentou convencer a Jeová que lutasse ao seu lado nesta torrente de ódio. Destilamos veneno e contaminamos os demais com ele. Algumas pessoas deveriam se manter quietas, pois quando falam tudo se azeda ao seu redor.
Ubirajara Crespo

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