CENÁRIOS CONTEMPORÂNEOS DO MUNDO DO TRABALHO

Por Neli Machado | 19/02/2009 | Psicologia

O Capitalismo teve seu ponto de ascensão mais alto no final do século XIX e início do século XX; onde esta nova posição da políticas capitalista deu um novo e signifacitivo rumo a vida dos trabalhadores mundiais, pregando um discurso de que a partir daquela nova matriz os assalariados teriam liberdade para vender sua força de trabalho. Não precisou de muito tempo para todos entenderem que este discurso não passava de palavras útopicas e enganadoras, já que a medida que o capital fixava o preço a ser pago, a tão enfatizada liberdade revelava-se limitada e menos próximos dos trabalhadores, constituindo uns dos pilares mais selvagens do mundo capitalista: Dominação e exploração da mão-de-obra. ( escravidão para os que tinham ficados tão fascinados com a recente estrutura de trabalho). E sua consolidação representou um marco para dá início ao momento de exaltação máxima do trabalho, criando uma atmosfera representativa da divindade do trabalho para a humanidade; e estes elementos só foram exaustivamente revenciados porque pregou-se muito o mito de que essa atividade precisava ser difundida e aceita socialmente.

Uns dos períodos mais promissores do Sistema Capitalista foram durante as Grandes Guerras; e os EUA sobressaiu diante das demais economias do mundo, explicitando sua superioridade conseguiu aliados tanto no Novo quanto no Velho Mundo. Comode práxe houve um opositor a esta exarcebada ambição norte- americana, a União Soviética ( grupo de pequenos paises europeus ), que passou a constituir o representante do modelo socialista, disputando desta forma o posto de melhor modelo econômico junto a grande nação americana, isso se deu em relação a território e mais tarde às espaciais.

As mudanças estruturais, tecnologicas e economicas que marcaram esta nova ordem mundial foram respaldadas em algumas caracteristicas bastante peculiares, dentre estas são: a globalização da economia, a transnacionalização das estruturas de poder e a reetruturação do trabalho. No campo da economia, podemos compreender que seu salto mais alto se deu no final da Segunda Guerra Mundial, período em que as empresas multinacionais ( que por coincidncias as norte -americanas) ganharam importãncia, tecendo o mundo em uma nova rede de relações. Por volta dos anos setentas , com o fenõmeno conhecido como Terceira revolução Industrial, o mundo do trabalho ganhou mais força, a partir de então alguns eventos contribuem para essa nova configuração. As áreas de maior repercusão foram: a informática, as telecomunicações, a biotecnologia e as novas formas de energia.

Como tudo na vida precisa ter oposição, a recente configuração mundial ( globalização) foi e é considerada para alguns uma virtude e para muitos uma abominação; isso não é difícil de entender quando se analisa que por um lado parece unir os povos ( eliminado a barreira geográfica), por outroela os distancia, visto que os valores estabelecidos intriscamente são os de "vence o mais forte" e e " ter é poder"; considerando a conjutura dos mundo, onde poucos detém muito e muitos detém pouco ou quase nada. Foi automaticamente criando grupos de líderes mundiais interessados em defenderem o que acreditavam ser justo. dentres esses grupos: Comunidade Econõmica Européia, os Tigres Asiáticos, Alca , Mercosul, entre outras menos representativas para o mundo.

Transnacionalização das estruturas de poder, deu-se pelo livre transitação dos lideres econõmicos mundiais, ou seja a regra da economia mundial independe de governo. Neste sistema as fronteiras são utrapassadas e não aproximadas, de que forma? Assim, não existe mais o sistema econõmico do Brasil, onde o governo localpoderia estipular as regras de mercado, existe a economia mundia, onde todos devem correr o mais rápido possível para não ficar fora da rota, considerando o fluído em que está inserida.

A reestruturação do trabalho se dá pelo deslocamento do foco que compõe o trabalho manual para o que compõe o trabalho intelectual, motivo este que resultou na necessidade de uma qualificação profissional dos trabalhadores. Neste mais do que recente sistema, o trabalhador precisa acompanhar as oscilações de mercado que é determinado pela imprevisibilidade da economia capitalista. As tradicionais forma de gestão estão sendo substituidas por modos baseados na excelncia, na busca pela qualidade total, entre outros requisitos.Este estilo de gestão é influenciado pelo modelo japonês Toyotista ( alta produtividade X baixos custos de produção), e visam à adoção de novas regras , métodos e procedimentos no lidar com a complexa e dinâmica concorrência global.

Este possível caráter inovador das atuais organizações do trabalho, é duvidosa e equivocado já que tem-se observado a superexploração da força de trabalho ( elimina-se o disperdício de tempo, pois tempo é dinheiro) e para complicar ainda mais extingue com postos de trabalho. Trabalhador desempregado se submete ao que o patronado quiser. Mesmo considerando-se o desemprego um fenômeno inerente ao Capitalismo, o acentuado e crescente índice de desocupação que marca o atual cenário mundial desperta interesse em profissionais de todas as áreas. O Sistema Capitalista teve origem na necessidade de se ganhar dinheiro, logo as suas possiveis estratégias de mercado será em torno deste objetivo. Os novos conceitos e idéias que vêm povoando o atual ambiente loboral mundial requerem, portanto reflexão. Destamaneira nos leva a refletir sobre as as possiveis conseqüências deste jogo para o trabalhador, o que inevitavelmente sempre sai perdendo.