Celso Lungaretti, O Torquemada Da Internet, Strikes Again...
Por Félix Maier | 12/12/2007 | PolíticaFélix Maier
Abaixo, no endereço
http://www.correiodobrasil.com
Celso Lungaretti, o autonomeado "Torquemada da Internet", volta a fazer
ataques a alguns articulistas que combatem a Peste Vermelha que ele
tanto venera. Sinto-me lisongeado em fazer parte da lista da "mídia do
contragolpe", para usar uma expressão feliz de Reinaldo Azevedo,
articulista de Veja.
Tempos atrás, o Torquemada de araque investiu contra os sites Mídia Sem Máscara, Ternuma, A Verdade Sufocada e Usina de Letras (por que Usina?
talvez devido aos artigos ali postados por mim, tanto de minha autoria,
quanto de terceiros). Pregava o inquisidor vermelho que toda a esquerda
deveria se unir para fuçar o conteúdo desses sites, de modo a levar
seus articulistas à Justiça, por conter difamações contra petistas e
aliados.
Todo mundo sabe que a mídia está infestada de tipos que se
autodenominam "de esquerda", assim como as escolas, as universidades e
o meio cultural. E não é que o Torquemada petista tem a desfaçatez de
insinuar que os integrantes de sua lista negra têm grande amparo da
mídia, quando, na verdade, os poucos que obtêm espaço são Diogo
Mainardi, Reinaldo Azevedo, Jarbas Passarinho e Olavo de Carvalho?
Celso Lungaretti é um mentiroso e um difamador sem-vergonha, que
deveria ser levado às barras dos tribunais, quando acusa que há
empresários que subvencionam seus desafetos. Quem são esses
empresários, senhor Lungaretti?
Mas, quem é, afinal, Celso Lungaretti, o inquisidor que espalha mentiras pela Web?
Ora, Celso Lungaretti foi um subserviente capanga de Carlos Lamarca, o
terrorista-chefe da VPR, o assassino, desertor e ladrão de armas do
Exército que jurou defender com o risco da própria vida, se necessário
fosse.
Celso Lungaretti foi um dos responsáveis pela instalação de um foco
guerrilheiro na região de Registro, SP, próximo à BR-116. A respeito do
assunto, eu tenho um verbete em "Arquivos `I` - Uma história da
intolerância", já disponível em Usina de Letras:
"Operação Registro
Félix Maier
A Operação Registro foi realizada no período de 19 de abril a 9 de maio de 1970.
Desde meados de 1969, a VPR pretendia adquirir uma área para
treinamento militar de guerrilheiros. No início de dezembro, o
ex-prefeito de Jacupiranga, SP, Celso Lungaretti, ofereceu sua
propriedade, com 80 alqueires, junto à BR-116, na região de Registro.
Tercina, a `Tia`, e José Lavecchia, passaram a ocupar barracos na área,
para onde foram levados armas de diversos calibres e milhares de
cartuchos.
No início de janeiro de 1970, já se encontravam na área, além da `Tia`
e Lavecchia, Carlos Lamarca, sua amante Iara Iavelberg, e Fujimore. No
final de janeiro, foram reunidos todos os `alunos` do primeiro turno e
iniciaram-se os treinamentos, com aulas teóricas e práticas de
armamento e tiro, marchas, topografia, explosivos, minas e armadilhas,
emboscadas, instrução tática individual e teoria política.
Celso Lungaretti foi preso na Guanabara, no dia 16 de abril de 1970, e indicou o local de treinamento de guerrilheiros.
No dia 19 de abril, tomavam-se as providências no QG do II Exército
para o desbaratamento do foco guerrilheiro. Nesse mesmo dia, elementos
de informações do II Exército, do 2º Batalhão de Polícia do Exército e
do Centro de Informações do Exército (CIE) deslocaram-se para a área,
com o apoio, ainda, de helicópteros e aviões T6 da 1ª Força Aérea
Tática, e do Comando da Artilharia de Costa e Antiaérea.
No dia 21 de abril, chegam à região a 1ª Companhia do 1º Batalhão do 4º
RI e trinta e poucos militares da Brigada Aeroterrestre (atual Brigada
Pára-quedista), para início das operações.
No dia 27 de abril, Darcy e Lavecchia (Nicolau) foram presos depois de
serem denunciados por um morador da região quando tentavam evadir-se
pela BR-116.
Um grupo de 20 homens da PM/SP, comandados pelo tenente Alberto Mendes
Júnior, foram emboscados perto do Rio Etá, deixando 14 policiais
feridos. O tenente Mendes, julgando-se cercado por um grande número de
guerrilheiros, aceitou render-se, desde que seus homens recebessem
atendimento médico. Deixando os demais policiais como reféns, o tenente
Mendes levou os feridos para Sete Barras, voltando para se entregar a
Lamarca, de madrugada. Lamarca liberou os demais policiais, pois era
inconveniente manter prisioneiros, mantendo apenas o tenente Mendes
como refém.
Próximo a Sete Barras, os guerrilheiros foram recebidos a tiros. Dois
deles, Edmauro Gopfert e José Araújo da Nóbrega, desgarraram-se do
grupo e forma presos dias depois. Os cinco terroristas restantes
embrenharam-se no mato, levando consigo o tenente Mendes.
Acusado de tê-los traído, o tenente Mendes foi executado com violentos
golpes de coronha de fuzil na cabeça, desfechados por Fujimore. Ali
mesmo o tenente Mendes foi enterrado. O local foi apontado por Ariston
(Rogério), participante do episódio, depois de preso, e feita a
exumação do corpo, no dia 9 de setembro de 1970, desmentindo as
inverdades de Lamarca sobre o assassinato:
'Depois de algumas discussões, julgamos e justiçamos o Tenente Paulo
Mendes Júnior, que ia como prisioneiro. Foi fuzilado e o seu corpo
lançado ao Rio Ribeira, para que não servisse de sinal à direção que
seguíamos.' (depoimento de Carlos Lamarca in `A Esquerda Armada no
Brasil`, de Antonio Caso)."
"O Capitão Alberto Mendes Júnior, herói da Polícia Militar de São Paulo, será promovido hoje à noite (23/11/2007), Post Mortem, ao posto de Coronel PM.
O então tenente Mendes Junior foi assassinado a coronhadas pelo herói
da esquerda terrorista, Carlos Lamarca, guerrilheiro, terrorista,
desertor do Exército Brasileiro e ladrão das armas do Exército que
deveria defender como comandante de Companhia, que foi promovido,
salarialmente, a General pela Comissão de Anistia do Ministério da
Justiça. Os clubes militares entraram com ação contra essa safadeza
revanchista, e conseguiram anular, em primeira instância, essa promoção
espúria, que só atende aos interesses da Peste Vermelha.
A promoção do Coronel Mendes será formalizada em um ato cívico
coordenado pelo deputado estadual Major Olimpio Gomes, a partir das 19
horas, no no Auditório Franco Montoro da Assembléia Legislativa
paulista.
http://alertatotal.blogspot
Os clubes militares entraram com ação, contra essa promoção espúria do
terrorista Carlos Lamarca, e ganharam em primeira instância,
suspendendo a promoção a coronel e o conseqüente direito pecuniário
concedido a seus familiares. "Ainda há juízes em Berlim!" Enfim, fez-se
alguma justiça neste País fictício chamado Brasil.
Esse é Celso Lungaretti, o capanga que serviu de corpo e alma a um
terrorista da pior espécie, Carlos Lamarca, e hoje tem a petulância de
posar como democrata perante seus cupinchas, ao mesmo tempo em que
propaga difamações pela Internet. Esse é o Torquemada que quer cercear
a liberdade na Internet e investe contra os críticos da Peste Vermelha,
essa mesma Peste que foi responsável pela morte de mais de 110 milhões
de pessoas no século XX.
Celso Lungaretti: por que você não cala a boca?
***
17/11/2007 17:33:37
Uma polêmica necessária
Por Celso Lungaretti - de São Paulo
Embora considere Olavo de Carvalho desprezível como pensador, cidadão e
ser humano, dei-me ao trabalho de polemizar com ele durante três
semanas. Depois de uma entrada triunfal, em que colocou seu artigo no
Diário do Comércio, no próprio blog e nos sites da direita radical, OC
logo percebeu que se daria mal. Então, suas 2ª e 3ª intervenções
ficaram restritas ao "Diário do Comércio", servindo apenas para salvar
as aparências.
De
minha parte, esforcei-me por tornar a polêmica conhecida, para que
cumprisse seu papel: demonstrar, de forma cabal, que os ídolos da
extrema-direita não têm consistência ideológica nem moral para
confrontarem um homem de esquerda bem formado. Pessoas que lhes são
imensamente superiores em conhecimentos e caráter, às vezes se deixam
intimidar por sua demagogia grosseira, evitando descer ao fundo do poço
em que os fascistas invariavelmente tentam colocar a discussão. É um
erro. Não devemos ceder um milímetro sequer diante dos representantes
do retrocesso e da desumanidade.
Reinaldo
de Azevedo, Diogo Mainardi, Jarbas Passarinho, Brilhante Ustra, Felix
Maier, Olavo de Carvalho e que tais não passam de tigres de papel
(parafraseando Mao Tsé-tung). Alguns deles têm ótimas tribunas, que a
grande imprensa lhes disponibiliza alegremente, enquanto nega espaço
para o nosso lado. No entanto, na batalha dos argumentos, não dão nem
para a saída. Infelizmente, eles ganham de nós na parte da divulgação:
infestam o Orkut e as caixas de e-mails com sua propaganda enganosa.
Têm muito mais recursos materiais do que nós, provavelmente graças a
subvenções dos empresários reacionários.
Então, precisamos
equilibrar esse jogo, utilizando as armas de que dispomos: a verdade e
o voluntariado. Não podemos deixar que essa corja continue
disseminando, sem ser contestada, seu eneno entre as novas gerações.
Eis os artigos da polêmica, para quem quiser espalhar e divulgar:
Göebbels inspira direita e esquerda na internet
Inutilidade confessa
O samba do Olavo Doido
Bella robba
Bella ciao
Bella roba, o retorno
Entrada de Leão, saída de cão