CEDAW - A Experiência do IBISS na Incidência Política em 2012
Por Estela Márcia Rondina Scandola | 18/11/2012 | Política1 Apresentação
Participar da 51ª. Sessão da CEDAW é uma experiência ímpar e significativa de todas as militantes dos direitos humanos de mulheres. Se de um lado, é estar presente em um evento em que o Brasil está prestando contas e está recebendo as diligências emanadas pelo conjunto dos membros do Comitê CEDAW, por outro lado é também conseguir articular com outras organizações dos demais países daquela semana, conhecer os membros do Comitê e trabalhar muito, mas muito mesmo prá fazer recomendações da sociedade civil em conjunto com as demais representações brasileiras presentes.
Por isso, só poderia mesmo organizar este relatório no passo a passo do que foi se passando durante a preparação para a representação do IBISS-CO na referida sessão, o evento da IWRAW, a 51ª. Sessão e os desafios para o monitoramento continuado.
Três momentos foram significativos: o curso oferecido pela IWRAW, o lunch briefing e as ponências. É a preparação dos participantes, a incidência política e o posicionamento político oficial das nossas organizações. Em cada um desses espaços há que se priorizar conhecimentos e habilidades para usufruir o que se pode ganhar, o que se pode oferecer, sobretudo o que se pode representar das nossas organizações de base.
O Brasil, somente a partir de 2005 começou a realizar relatórios de cumprimento das metas da CEDAW. A partir daí também as organizações da sociedade civil estão, não somente se posicionando sobre a Convenção como também sobre o relatório que o Brasil apresenta. Desta vez, não foi diferente: as organizações presentes da sociedade civil tanto incidiram para que novas discussões estivessem presentes na CEDAW como também sobre o relatório que o Brasil apresentou ao Comitê.
Este relatório apresenta a atuação da representação do IBISS-CO e quer, sobretudo cumprir a missão de socializar os conhecimentos, experiências e as possibilidades de intervenção internacional nas políticas públicas brasileiras a partir de um lugar: a militância em direitos humanos com o pé no barro do centro da América do Sul.