Carta de Pero Vaz de Camnha

      No início da carta, Pero Vaz de caminha relata que assim como o capitão-mor da frota, escreverão a Vossa Alteza informando sobre a nova terra e se comprometendo a escrever apenas o que viu.

      Ele relata que a partida de Belém foi na segunda-feira, passando entre Canárias, e ilhas de Cabo verde. Ao amanhecer de uma segunda-feira, se perderam da frota Vasco, sem haver tempo forte... O capitão fez o possível par ao achar, mas não conseguiu.

      Tentou então fazer o próprio caminho até que no dia 21 de abril , terça-feira, eles toparam com algum sinais de terra, enxergavam evar  compridas que chamaram de Botelho ou até de rabo-de-asno. E na quarta do dia seguinte de manhã encontraram aves. Do monte alto, o capitão pôs o nome de Monte Pascoal e à terra de Terra de Vera Cruz.

      Nisso surgiu à primeira vista de que possuía pessoas nesta terra. Com navios pequenos chegaram próximo a terra e viram sete ou oito homens. Retornaram e veio capitão-mor. Assim que chegaram na boca do rio viram que eram mais de vinte homens. Como diz na carta: “eram pardos, nus, sem coisa alguma lhe cobrisse sua vergonha. Nas mãos traziam suas setas.”

      Eles não se entendiam bem, mas os homens eram pacíficos e doaram algumas vestimentas decorativas como segue na carta: “Somente deu-lhe um barrete vermelho e uma carapuça de linho que levava a cabeça e um sombreiro preto.