Carta Ao Prof. Apolinário

Por Félix Maier | 23/05/2008 | Política

Caro Prof. Apolinário,
 
Há, sim, grandes diferenças entre a ditadura de Médici e a de Fidel Castro. Uma acabou com o terrorismo no Brasil, a outra promoveu o terrorismo em toda a América Latina, fuzilou em torno de 17 mil cubanos, fez 20% de sua população fugir do país e, infelizmente, perdura até os dias de hoje. Quantos fugiram da tortura no Brasil, Prof. Apolinário? O senhor conhece pelo menos uma pessoa?
 
Anos atrás, eu publiquei uma carta-resposta em Usina de Letras, endereçada a Jussara Porto, a quem chamei de "Jussara do PT", por seu fanatismo pelo Partido dos Trambiqueiros (PT), cujo trecho transcrevo abaixo:
 
"TORTURA! Eis a palavrinha mágica que todo esquerdista tem na ponta da língua para atazanar a vida dos que combateram o comunismo no Brasil. Já foi provado que muitas das acusações feitas por Tortura Nunca Mais e ONGs assemelhadas nunca tiveram fundamento algum. E mesmo que muitas acusações tenham fundamento, ninguém pode ser perseguido por tal crime, pois houve uma LEI DA ANISTIA, que deveria servir para todos, não somente para os criminosos vermelhos.
 
Além do mais, a esquerda, com essa acusação simplista de "TORTURA", com provas ou não, quer mascarar o quê? Esconder que os comunistas nunca usaram a TORTURA? Ou será que estão exigindo o monopólio da TORTURA, como visto ainda hoje em Cuba? Ou visto ontem na União Soviética, quando era comum a tortura por empalação, especialmente de cristãos, afixados em espetos até morrer?
 
Ora, a TORTURA, até recentemente, era praticamente usada por TODOS os que se envolviam em guerras convencionais ou de guerrilhas. Basta lembrar o bafafá que ocasionou, há algum tempo, a afirmação de um general francês, de que seu Exército empregava a TORTURA contra rebeldes da Argélia, que lutavam pela independência do país. Só recentemente, com o aparecimento de órgãos de "defesa dos direitos humanos", começou-se a criticar a tortura como método de obtenção de informações do inimigo (ou do criminoso comum). A coisa começou com uma orquestração perfeita das esquerdas, com organizações do tipo da Anistia Internacional e do Tribunal Bertrand Russel, que somente criticavam as "torturas" praticadas pelos países que combatiam o terrorismo e o comunismo, a exemplo do Brasil, esquecendo-se de criticar as "torturas" executadas nos países comunistas (União Soviética, Europa oriental, China, Albânia, Cuba, Coréia do Norte, Vietnã etc...). É essa a "moral de cueca" (cagada) da esquerda, que não consegue esconder sua própria bosta e sente náuseas com o mau cheiro alheio?
 
Esquerdistas em geral e petistas em particular têm como lema essa "moral de cueca". Nenhum desses cretinos condena a tortura ainda hoje praticada em Cuba, na China e na Coréia do Norte, países criminosos que são por eles defendidos a unhas e dentes (e mortes e torturas, se necessário). Porém, essa corja não se cansa de lembrar a "tortura" de ontem no Brasil, hoje atinente aos anais da história, como se um tipo de tortura (a praticada por comunistas) fosse mais "humana" do que aquela praticada por anticomunistas."
 
Pelo menos, concordamos, Prof. Apolinário, o senhor e eu, a respeito da tortura: ela é um ato bárbaro que nunca deveria ser empregado. Eu defendo os coronéis Ustra e Maciel por terem bravamente lutado contra a Peste Vermelha em nosso País. Eles, possivelmente, devem ter, também, utilizado muitas das armas dos terroristas. Neste tipo de guerra suja, não existe serviço limpo. É serviço sujo mesmo! Aliás, não acredito em nada do que comunista fala, já que, de acordo com a orientação de Lênin, "a verdade é um conceito burguês" e "os fins justificam os meios".
 
Muitas das acusações feitas contra militares são totalmente falsas. É uma forma de promover o revanchismo contra as Forças Armadas e obter gorda indenização dos cofres públicos, cujo montante está chegando à estratosférica soma de R$ 4 bilhões!, a metade do que a Alemanha pagou a Israel por conta do Holocausto. Tipinhos como Carlos Heitor "Coin" (Moeda), Ziraldo e Jaguar, mesmo não sendo terroristas, também receberam sua "piñata" de mais de R$ 1 milhão. Um descalabro nunca visto em parte alguma do mundo.
 
Aliás, terroristas vermelhos foram para a cadeia na Alemanha (Baader-Meinhof) e na Itália (Brigadas Vermelhas). Aqui, os terroristas, que deveriam apodrecer no xadrez, andam soltos, leves e fagueiros, e até se tornam ministros de Estado! E recebem indenizações fabulosas! Estamos ou não vivendo em uma República Socialista dos Bandidos?
 
Não fosse a abnegação de militares como os coronéis Ustra e Maciel, que agora estão sendo execrados pela Peste Vermelha, com apoio total do Béria Tupiniquim, Tarso Genro, hoje estaríamos no mínimo vivendo uma guerra civil como a ocasionada pelas FARC na Colômbia.
A Lei da Anistia foi criada para colocar um ponto final nesta triste história recente do Brasil, não para beneficiar apenas um dos lados - logo o lado dos bandidos. Se é para levar para os tribunais os militares citados, que sejam também indiciados os terroristas, sequestradores, assassinos, assaltantes de bancos, de quartéis e de casas d'armas. Muitos desses facínoras ocuparam altos cargos no governo FHC, outros ocupam no governo Lula. Não é preciso citar seus nomes, pois é do conhecimento de todos os que usam a Internet. Clique em http://www.ternuma.com.br/aonde.htm e conheça a ficha criminal de muitos deles.
 
Infelizmente, a tortura existe diariamente em muitas delegacias e prisões do Brasil, como provam contínuos relatórios feitos pela ONU. Por que Tarso Genro não procura acabar com essa vergonhosa mancha em nossa história atual, aferrando-se a um passado que há muito tempo já deveria estar enterrado? É porque não passa de um farsante, de um embusteiro que tenta recriar, com seus comparsas do Foro de São Paulo, uma nova União Soviética em nossa região, a tal União das Repúblicas Socialistas da América Latrina (URSAL). A respeito deste fascista guasca, como diria Diego Casagrande, Olavo de Carvalho escreveu o seguinte em "Os homens certos no lugar certo":
 
"Chamar o sr. Tarso Genro de terrorista e mentiroso, como o fez o deputado Jair Bolsonaro no memorável dia 15 de maio, é uma simples questão de rigor histórico.
 
Quanto ao primeiro desses qualificativos, o ministro, que participou ativamente de uma organização dedicada a atentados e homicídios – sob a desculpa de lutar contra uma ditadura que ele chamava de assassina mas colocando-se a serviço de outra ditadura incomparavelmente mais assassina –, continua alardeando sua fidelidade ao marxismo, doutrina explicitamente terrorista. Por definição, o porta-voz de uma doutrina terrorista é terrorista, mesmo depois que a idade e as circunstâncias o dispensaram da parte mais grosseira e suja do serviço."  (Cfr. texto completo em http://www.ternuma.com.br/olavo086.htm).
 
Ah! Já ia-me esquecendo. O Sr. fala que no meio educacional não se deve tomar partido ideológico. Muito bem, também concordo com essa afirmação. Como explicar, então, a massiva doutrinação marxista existente em nossas escolas, fato que há muito vem sendo denunciado pelo Dr. Miguel Nagib no site Escola Sem Partido (http://www.escolasempartido.org/), assunto esse também levantado por Ali Kamel em O Globo e na revista Época? Por que nas escolas brasileiras Cuba é enaltecida e o capitalismo americano espinafrado? O Sr., como educador, tem o dever moral de ajudar a acabar com essa patifaria. Eu, particularmente, gostaria de saber o que o senhor anda ensinando a seus alunos sobre esse assunto.
 
Atenciosamente,
 
Félix Maier