Carta A Tarso Genro
Por Félix Maier | 24/05/2008 | PolíticaPrezado ministro Tarso Genro,
Ao apoiar publicamente a iniciativa do Ministério Público Federal, que deu
início a um processo contra os coronéis Carlos Alberto Brilhante Ustra e Audir
Santos Maciel, acusados de terem cometido crime de tortura durante o
período em que comandaram o DOI-CODI, em São Paulo, o Sr., Tarso Genro, presta um
desserviço imenso ao Brasil e um considerável apoio à Peste Vermelha, a qual
foi varrida da Rússia e de toda a Europa do Leste.
Existe uma lei que não está sendo respeitada no Brasil, a Lei da Anistia, que o
Sr. pretende jogar no lixo. Ao agir assim, o Sr. não está se comportando como
um ministro da Justiça, que deveria respeitar e fazer respeitar a
lei, mas imitando o Béria dos Processos de Moscou, em que os "comissários
do povo" eram ao mesmo tempo promotores, delegados e juízes que, a mando
de Stalin, condenavam os perseguidos políticos do regima comunista russo,
sem nenhum respaldo da lei.
Anos atrás, eu publiquei uma carta-resposta em Usina de Letras, endereçada a
Jussara Porto, a quem chamei de "Jussara do PT" (Cfr. http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=12097&cat=Cartas&vinda=S),
cujo trecho transcrevo abaixo:
"TORTURA! Eis a palavrinha mágica que todo esquerdista tem na ponta da
língua para atazanar a vida dos que combateram o comunismo no Brasil. Já foi
provado que muitas das acusações feitas por Tortura Nunca Mais e ONGs
assemelhadas nunca tiveram fundamento algum. E mesmo que muitas acusações
tenham fundamento, ninguém pode ser perseguido por tal crime, pois houve uma
LEI DA ANISTIA, que deveria servir para todos, não somente para os criminosos
vermelhos.
Além do mais, a esquerda, com essa acusação simplista de "TORTURA", com
provas ou não, quer mascarar o quê? Esconder que os comunistas nunca usaram a
TORTURA? Ou será que estão exigindo o monopólio da TORTURA, como visto ainda
hoje em Cuba? Ou visto ontem na União Soviética, quando era comum a tortura por
empalação, especialmente de cristãos, afixados em espetos até morrer?
Ora, a TORTURA, até recentemente, era praticamente usada por TODOS os que se
envolviam em guerras convencionais ou de guerrilhas. Basta lembrar o bafafá que
ocasionou, há algum tempo, a afirmação de um general francês, de que seu
Exército empregava a TORTURA contra rebeldes da Argélia, que lutavam pela
independência do país. Só recentemente, com o aparecimento de órgãos de "defesa
dos direitos humanos", começou-se a criticar a tortura como método de obtenção
de informações do inimigo (ou do criminoso comum). A coisa começou com uma
orquestração perfeita das esquerdas, com organizações do tipo da Anistia
Internacional e do Tribunal Bertrand Russel, que somente criticavam as
"torturas" praticadas pelos países que combatiam o terrorismo e o comunismo, a
exemplo do Brasil, esquecendo-se de criticar as "torturas" executadas nos
países comunistas (União Soviética, Europa oriental, China, Albânia, Cuba,
Coréia do Norte, Vietnã etc...). É essa a "moral de cueca" (cagada) da
esquerda, que não consegue esconder sua própria bosta e sente náuseas com o mau
cheiro alheio?
Esquerdistas em geral e petistas em particular têm como lema essa "moral de
cueca". Nenhum desses cretinos condena a tortura ainda hoje praticada em Cuba,
na China e na Coréia do Norte, países criminosos que são por eles defendidos a
unhas e dentes (e mortes e torturas, se necessário). Porém, essa corja não se
cansa de lembrar a "tortura" de ontem no Brasil, hoje atinente aos anais da
história, como se um tipo de tortura (a praticada por comunistas) fosse mais
"humana" do que aquela praticada por anticomunistas."
Sr. Tarso Genro: eu defendo publicamente os coronéis Ustra e Maciel, por
terem bravamente lutado contra a Peste Vermelha em nosso País. Eles,
possivelmente, devem ter, também, utilizado muitas das armas usadas pelos
terroristas. Neste tipo de guerra suja, não existe serviço limpo. É serviço
sujo mesmo! Aliás, não acredito em nada do que comunista fala a respeito de
tortura, já que, de acordo com a orientação de Lênin, "a verdade é um
conceito burguês" e "os fins justificam os meios".
Muitas das acusações feitas contra militares são totalmente falsas. É uma forma
de muitos integrantes da Peste Vermelhade fugir de possíveis
"justiçamentos" que poderiam ser executados por antigos
terroristas, além de promover o eterno revanchismo contra as Forças
Armadas e obter gorda indenização dos cofres públicos, cujo montante está
chegando à estratosférica soma de R$ 4 bilhões!, a metade do que a Alemanha
pagou a Israel por conta do Holocausto. Tipinhos como Carlos Heitor
"Coin" (Moeda), Ziraldo e Jaguar, mesmo não sendo terroristas, também
receberam sua "piñata" de mais de R$ 1 milhão. Um descalabro nunca
visto em parte alguma do mundo.
Aliás, terroristas e guerrilheiros vermelhos foram para a cadeia na
Alemanha (Baader-Meinhof) e na Itália (Brigadas Vermelhas). Até existe um
terrorista preso no Brasil, Cesare Battisti, ligado às Brigadas Vermelhas,
o qual o governo ao qual o Sr. serve não extradita para a Itália, como
pede aquele país, mas o protege por ser um companheiro d'armas - uma vergonha!
O mesmo ocorre com o sinistro Padre Medina, porta-voz das FARC. Em nosso País, os antigos
terroristas e guerrilheiros, que deveriam apodrecer no xadrez, andam soltos,
leves e fagueiros, e até se tornam ministros de Estado, como o Sr. Por conta de
quê? Da Lei de Anistia que o Sr. agora pretende rasgar em público. Não bastasse
isso, ainda recebem indenizações fabulosas, como as citadas acima. Afinal,
estamos ou não vivendo em uma República Socialista dos Bandidos?
Não fosse a abnegação de militares como os coronéis Ustra e Maciel, que agora
estão sendo execrados pela Peste Vermelha, com apoio total do Sr., hoje
estaríamos no mínimo vivendo uma guerra civil como a ocasionada pelas FARC na
Colômbia. Se o cancro vermelho não tivesse sido erradicado durante o saudoso
governo Médici, o atual presidente do Brasil talvez estivesse realizando
conversações na selva de Xambioá, sentando à mesa com José "Tirofijo"
Genoino, comandante-geral das FARB - Forças Armadas Revolucionárias do Brasil.
Será mesmo? Pelo que conheço de Lula e do Foro de São Paulo, é mais provável
que estariam se confraternizando, como ocorre na Venezuela, em que Hugo Chávez
faz afagos aos narcoterroristas e remete milhões de dólares aos seus
companheiros d'armas, as FARC.
A Lei da Anistia foi criada para colocar um ponto final nesta triste história recente
do Brasil, não para beneficiar apenas um dos lados - logo o lado dos bandidos.
Se é para levar para os tribunais os militares citados, que sejam também
indiciados os terroristas, sequestradores, assassinos, assaltantes de bancos,
de quartéis e de casas d'armas. Muitos desses facínoras ocuparam altos cargos
no governo FHC, outros ocupam no governo Lula. Não é preciso citar seus nomes,
pois é do conhecimento de todos os que usam a Internet.
Infelizmente, a tortura existe diariamente em muitas delegacias e prisões do
Brasil, como provam contínuos relatórios feitos pela ONU. Por que o Sr., Tarso
Genro, não procura acabar com essa vergonhosa mancha em nossa vida nacional,
aferrando-se a um passado que há muito tempo já deveria estar enterrado? É
porque o Sr. não passa de um farsante, de um embusteiro que tenta recriar, com
seus comparsas do Foro de São Paulo, uma nova União Soviética em nossa região,
a tal União das Repúblicas Socialistas da América Latrina (URSAL). Baseado em
sua figura de "fascista guasca", como diria o escritor Diego
Casagrande, Olavo de Carvalho escreveu o seguinte sobre o Sr. em "Os
homens certos no lugar certo":
"Chamar o sr. Tarso Genro de terrorista e mentiroso, como o fez o
deputado Jair Bolsonaro no memorável dia 15 de maio, é uma simples questão de
rigor histórico.
Quanto ao primeiro desses qualificativos, o ministro, que participou
ativamente de uma organização dedicada a atentados e homicídios – sob a
desculpa de lutar contra uma ditadura que ele chamava de assassina mas colocando-se
a serviço de outra ditadura incomparavelmente mais assassina –, continua
alardeando sua fidelidade ao marxismo, doutrina explicitamente terrorista. Por
definição, o porta-voz de uma doutrina terrorista é terrorista, mesmo depois
que a idade e as circunstâncias o dispensaram da parte mais grosseira e suja do
serviço." (Cfr. texto completo em http://www.ternuma.com.br/olavo086.htm).
Se é para levar a julgamento os acusados de "tortura", que se levem
também a julgamento os terroristas que explodiram pessoas em atentados, como o
do Aeroporto de Guararapes, em 1966, quando um almirante e um jornalista foram
mortos, além de outros 15 feridos, muitos dos quais ficaram com sequelas pelo resto
da vida.
Que se levem a julgamento os facínoras que explodiram a guarita do QG do antigo
II Exército, em São Paulo,
ocasião em que o soldado Kozel Filho ficou com o corpo destroçado.
Que se levem a julgamento os envolvidos na tortura e morte do tenente Alberto
Mendes Jr., da PM de São Paulo, que foi morto a coronhadas por ordem de Carlos
Lamarca, ladrão de armas do Exército que jurou defender com a própria vida,
pois era capitão da Instituição.
Que se leve a julgamento o atual Juiz do Trabalho lotado no Recife, que matou,
a sangue-frio, um sargento da Aeronáutica na ocasião em que foi colocado
em uma viatura, para averiguação, pois pertencia a um grupo terrorista (tomou a
arma do militar e o matou).
Que se levem a julgamento todos os integrantes da Peste Vermelha, que tentaram
implantar uma Cuba continental no Brasil, a começar pelo S., Tarso Genro.
Afinal, o que o Sr. fez na Ala Vermelha? E no Partido Revolucionário Comunista
(PRC)? O Sr. tem ou não tem coragem de dizer o que andou aprontando nas décadas
de 1970 e 80? O Sr. era mesmo um "militante" de arma na mão ou nunca
passou de um guerrilheiro de festim?
Se é para rasgar a Lei da Anistia, que se leve a julgamento também a ministra
guerrilheira-chefe da Casa Civil, envolvida em atividades terroristas junto à
VAR-Palmares, cuja maior obra foi o PAC (Plano de Assalto ao Cofre, de Adhemar
de Barros), quando uma pessoa foi assassinada.
Que se leve a julgamento o terrorista Carlos Minc, "companheiro
d'armas" de Dilma Rousseff, recentemente alçado ao cargo de ministro do
Meio Ambiente.
Que se leve a julgamento também o terrorista Franklin Martins, atual ministro
da Comunicação Social, mentor do sequestro do embaixador Charles Elbrick, dos
EUA, quando era membro do grupo terrorista MR-8. Por esse crime, ele está
impedido de entrar nos EUA, juntamente com Fernando Gabeira, que também
participou daquele ato terrorista.
Que se levem a julgamento guerrilheiros, terroristas, assaltantes de bancos,
quartéis e de casas d'armas, muitos dos quais cometeram crimes de sangue.
Enfim, que se levem a julgamento todos os facínoras que outrora infernizaram o
Brasil, cuja lista pode ser conferida no endereço http://www.ternuma.com.br/aonde.htm.
Crimes de sequestros e atentados a bomba são crimes tão ou mais nefandos quanto
os de tortura.
Ainda que o Sr., Tarso Genro, e todos os demais seguidores da Peste
Vermelha falem e falem que lutaram contra a ditadura militar brasileira, isto é
a mais deslavada mentira, porque todos trabalharam a soldo de Moscou e de
Fidel Castro, muitos fizeram cursos de guerrilha em Cuba e todos quiseram
implantar no Brasil uma ditadura muito mais cruel, a ditadura comunista. Esta é
a única verdade.
Querer rasgar a Lei da Anistia, Sr. Tarso Genro, é a primeira patifaria
que a Peste Vermelha pretende realizar. Outras patifarias virão pela frente,
não tenho a menor dúvida.
Sr. Tarso Genro: lutar contra o comunismo é um dever de todos os que prezam a
civilização e a democracia. Já dizia Jean-François Revel, intelectual
liberal francês: "Deve-se combater o comunismo não em nome do
liberalismo, da social-democracia ou de qualquer outro regime, mas em nome da
dignidade humana".
Atenciosamente,
Félix Maier
Capitão do Exército - QAO R/1