CARNE BOVINA NATURAL...CARNE ARTIFICIAL
Por romão miranda vidal | 14/11/2024 | TecnologiaCARNE BOVINA NATURAL. CARNE ARTIFICIAL.
Comenta-se a boca pequena, que a Nova Ordem Mundial, estaria apoiando financeiramente todas as pesquisas relacionadas com a Carne Artificial.
Os mais antigos, quando deparavam com uma situação dessas, em geral diriam: COISA DE GENTE, QUE NÃO TEM O QUE FAZER.
A humanidade desde os tempos primórdios ou primórdios tempos, sempre foi um ser carnívoro.
A carne entrou para a dieta dos seres pré-humanos há cerca de 2.6 milhões de anos – e só foi cozida há 500.000 anos.
Foram só 949.000.000 dias que a humanidade consome carne. E... o seu organismo se consolidou esqueleticamente e organicamente, devido as qualidades nutricionais (eles não sabiam) que esse tipo de alimento apresentava um complexo de vitaminas, minerais, proteínas, ácidos graxos, essenciais para a sua reprodução, crescimento, sobrevivência e as atividades ditas como normais.
E mais recentemente uma das empresas brasileiras que operam no ramo da Proteína Animal, se dispôs a apoiar pesquisas, a respeito da tal carne artificial.
Mal sabem ou até sabem e na sua ignorância cultural, que ao se propor essa tremenda besteira, estaria privando a humanidade de uma série de benefícios que uma Unidade Animal ao ponto de abate pode colaborar no sentido de produzir, não somente carnes, vísceras para saciar em parte a fome mundial.
Exemplificando, note-se no quadro a seguir.
Fonte: AGRIBEEFCO. TRADUÇÃO BEEBPOINT.
E então estamos diante de uma situação interrogativa.
Qual seria a capacidade em toneladas, instalada em uma unidade de produção de carne artificial?
E se teria condições de propiciar a humanidade o que um bovino nos proporciona?
Fazendo uma comparação grosseira. Quem mais colabora para o aquecimento global? A flatuência dos bovinos? Ou o cidadão de Tóquio, Cidade do México, Nova York, São Paulo? Com seus meios de transporte urbano e lógico com seus traques silenciosos?
A pecuária bovina de corte ou de leite, não pode e nem deve ter a culpabilidade desse fator poluente. Um hectare de pastagens consegue suportar quando bem manejado, 4 a 6 bovinos. Não faz uso de maquinário agrícola que por sua vez emite GEE.
A realidade é um tanto preocupante.
O Brasil apresenta algo entre 28 a 30 milhões de hectares de pastagens degradadas.
E esse indicativo suporta no máximo 0,2 Unidade Animal. Ao se adotar o programa ABC-Agricultura de Baixo Carbono – Recuperação de Áreas Degradadas, com as combinações técnicas: Agricultura/Pecuária; Agricultura/ Reflorestamento; Pecuária/Reflorestamento, haveria uma produção sistematizada economicamente, de tal monta que um (1) hectare de reflorestamento de área degradada absorve, 2,59 de C/ha por ano.
E mantendo a indagação inicial. Uma planta produtora de carne artificial, absorveria quantas toneladas de C/há por ano? Impossível dizer. Pois os elementos e equipamentos a serem utilizados em tal, sempre apresentarão um pegada poluente. Exemplo? Os veículos dos funcionários, que de forma indireta fazem parte dessa tresloucada cadeia produtiva de carne bovina artificial. Se bem que venha a ser um exemplo esdrúxulo.
Comparativamente: Carros elétricos. Para abastecer suas baterias necessitam de Energia Elétrica. Esta por sua vez é gerada por uma Hidroelétrica. Que por sua vez, impactou negativamente o meio ambiente, para represar o volume de água necessário, para impulsionar seus geradores. Sem contar com o impacto social e comprometimento de terras produtivas.
Qual seria a solução? Abandonar a tradicional pecuária de corte? Campanha de marketing para consumo de alimentos veganos?
Sempre existe uma solução. A pecuária de corte bovina recebe a cada dia, novidades técnicas advindas das Universidades, Centros de Pesquisas, Fundações e etc.
D´antes tempo a prática comum as novilhas destinadas a reprodução deveria atingir dois(2) anos de idade. Hoje. Mudou. Novilhas com peso entre 280 a 320 quilos devem ser destinadas à reprodução. Antes eram destinados um (1) touro para trinta (30) matrizes. Hoje I.A.T.F.
A tecnologia pecuária bovina de corte, supera em muito o que há 5 anos passados.
Estamos adentrando a cada dia em uma nova concepção. Não só geneticamente como aprimoramento dos dados de performance corporal, conversão alimentar, ganho de peso /hectare/ano, precocidade, novos fármacos naturais, como os probioticos e prebioticos. A Homeopatia, a Transferência de Embriões, são práticas usuais na pecuária de corte.
E então a pergunta que vale US$ 1 milhão. A produção artificial de carne bovina ou de proteínas animal teria condições de substituir a produção de carne bovina ou de outras proteínas de origem animal.
Por enquanto falamos na matéria prima por excelência – a carne bovina – no caso carne bovina natural –
No início mostramos uma foto que demonstra praticamente o aproveitamento integral de uma Unidade Animal.
E finalizamos indagando.
Essa nova e tresloucada iniciativa de se produzir carne – proteína animal – bovina teria condições de competir com a produção natural?
Ou a Costela Fogo de Chão ou a Picanha teria o mesmo sabor?
E aquele churrasco com a família a base de carne de laboratório teriam a mesma alegria?
Médico Veterinário Romão Miranda Vidal.