CARACTERIZAÇÃO DA FAUNA ASSOCIADA A ALGAS CALCÁRIAS (CORALLINACEAE, RHODOPHYTA) NA ILHA ITATIAIA, VILA VELHA/ES
Por Enes Follador Nogueira | 03/03/2016 | AmbientalCARACTERIZAÇÃO DA FAUNA ASSOCIADA A ALGAS CALCÁRIAS (CORALLINACEAE, RHODOPHYTA) NA ILHA ITATIAIA, VILA VELHA/ES
NOGUEIRA, E. F.1; RAMOS, R. J2; ARAUJO-LIMA, V3.
1 Instituto Federal do Espírito Santo- Campus Vitória; 2Programa de Pós-graduação em Ecologia dos Ecossistemas – UVV. Rua Mercúrio, s/n Boa Vista 1, Vila Velha – ES, CEP 29.102-623.Avenida dos expedicionários, n° 1151, Jardim Camburi, Vitória – ES, CEP 29.090-490. 1enogueira@ifes.edu.br; 2ramosjromulo@yahoo.com.br; 3varaujo.lim@gmail.com
RESUMO
Embora muitos estudos têm descrito a macrofauna associada a algas no Brasil, estudos descrevendo a fauna associado com algas calcárias articuladas são raros, especialmente no que diz respeito a ambientes insulares presentes no Estado do Espírito Santo. Neste estado, apenas alguns estudos procuraram averiguar a relevância dos fatores físico-químicos e biológicos na composição das comunidades zoobentônicas devido à complexidade das interações ecológicas. Como resultado, existe uma falta de informações necessárias para análises estruturais e funcionais das comunidades zoobentônicas existentes no Brasil. O objetivo deste estudo foi verificar os índices ecológicos de abundância, riqueza de táxons, diversidade e equitabilidade da fauna associada a algas calcárias presentes nos substratos consolidados existentes em diferentes pontos da ilha. Com isso, buscou-se testar as seguintes hipóteses: H0 - Valores de biovolume algal são independentes dos valores de abundância, riqueza de táxons, diversidade e equitabilidade e H1 - Os valores de abundância, riqueza de táxons, diversidade e equitabilidade em regiões que apresentam diferentes valores de biovolume algal.
Dois pontos amostrais foram definidos, com distância aproximada de 60 metros, escolhidos por caracterização visual quanto ao batimento de ondas. A amostragem ocorreu em junho de 2014, período de inverno, em maré baixa, 0.2. O ponto amostral A apresentou o maior valor de biovolume algal, quando comparado ao ponto B, cujos valores médios encontrados foram de 83,3 ml e 33,3 ml, respectivamente. A densidade absoluta encontrada neste trabalho foi de 17598 organismos m2, sendo que 6332 organismos m2 foram encontrados no ponto amostral A e 11266 organismos m2 foram encontrados no ponto amostral B, cujos valores médios foram de 2110,7 organismos m2 e 3755,3 organismos m2 respectivamente, com diferença significativa entre os pontos (p < 0,05). O ponto amostral A apresentou os maiores valores médios de riqueza, diversidade e equitilidade, quando comparado ao ponto B, indicando que este ponto possui uma comunidade bentônica mais estável e equilibrada.
Palavras-chaves: Zoobentos; Ecologia marinha, Região insular.
INTRODUÇÃO
Habitats bentônicos costeiros pertencem aos ecossistemas marinhos mais produtivos. Nas regiões do entre-marés, estes substratos são considerados importantes porque fornecem abrigo para muitas espécies que apresentam importância econômica e ecológica. Estas áreas apresentam biomassa de macroalgas abundante pois recebem grande quantidade de nutrientes recebidos do sistema terrestre (KELAHER; CASTILHA, 2005).
Os fatores hidrodinâmicos, temperatura, dessecação, disponibilidade de luz e a intensidade de pastagem por herbívoros são os principais fatores que influenciam as taxas de crescimento das algas calcárias incrustantes (ADEY & VASSAR, 1975; TÂMEGA & FIGUEIREDO, 2005).
As Macroalgas, incluindo as algas calcárias, possuem uma complexidade estrutural que favorece o estabelecimento de muitos organismos e, além disso, eles servem como um substrato para organismos vágeis, fornecendo alimento, refúgio contra predadores e proteção contra ondas (BARRETO, 1999; HULL, 1999). Assim, estas algas formam um elo essencial na cadeia alimentar costeira abrigando muitos organismos que dependem dela em algum estágio de seu ciclo de vida (FERREIRA; MAIDA, 2001).
As algas calcárias acumulam sedimentos entre os seus talos, proporcionando novos microambientes
que influenciam a composição do fital e, assim, favorecendo a associação com outras comunidades de algas e animais (MASUNARI, 1983).
A macrofauna associada a algas podem sofrer alterações nas comunidades devido a mudanças repentinas das condições climáticas das quais, os grupos Crustacea e Mollusca são os principais representantes (LEITE et al., 2007). Além disto, mudanças significativas ocorrem nas comunidades bentônicas costeiras proximas aos centros urbanos, devido a degradação causada pelo homem (OIGMAN-PSZCZOL et al., 2004).
Embora muitos estudos têm descrito a macrofauna associada a algas no Brasil (e.g. MASUNARI, 1983), estudos descrevendo a fauna associado com algas calcárias articuladas são raros, especialmente no que diz respeito a ambientes insulares presentes no Estado do Espírito Santo. Neste estado, apenas alguns estudos procuraram averiguar a relevância dos fatores físico-químicos e biológicos na composição das comunidades zoobentônicas devido à complexidade das interações ecológicas (e.g. MENGE, 2000; OIGMAN-PSZCZOL et al, 2004.; KELAHER; CASTILHA, 2005). Como resultado, existe uma falta de informações necessárias para análises estruturais e funcionais das comunidades zoobentônicas existentes no Brasil.
O objetivo deste estudo foi verificar os índices ecológicos de abundância, riqueza de táxons, diversidade e equitabilidade da fauna associada a algas calcárias presentes nos substratos consolidados existentes em diferentes pontos da ilha.
Com isso, buscou-se testar as seguintes hipóteses:
H0 - Valores de abundância, riqueza de táxons, diversidade e equitabilidade são independentes dos valores de biovolume algal em diferentes pontos amostrais.
H1 - Valores de abundância, riqueza de táxons, diversidade e equitabilidade são diferentes dos valores de biovolume algal em diferentes pontos amostrais.
MATERIAIS E MÉTODOS
Ponto de Estudo
O município de Vila Velha, Estado do Espírito Santo, Brasil, está situado em uma região onde a afloramentos de formação cristalina na costa resultando um litoral irregular com pontos expostos e protegido da ação direta das ondas e várias ilhas (SUGUIO et al., 1985). Esta região tem sido objeto de interferência antropológica considerável nos últimos anos décadas, incluindo a construção de portos e de um complexo siderúrgico. Esta interferência tem provocado mudanças na geografia costeira e nas condições físico-químicas da água e do sedimento (NASSAR; VALENTIN, 2006; STERZA; FERNANDES, 2006). A ilha Itatiaia, dentro dos limites do município de Vila Velha, esta a uma distância aproximada da costa capixaba de mil metros e possui uma formação rochosa voltada para a preservação da fauna, dentre elas a andorinha do mar, ficando restrito o desembarque aos técnicos do projeto (ICMBIO, 2012).
Figura 1. Ilha de Itatiaia localizada em Vila Velha-ES, junho 2014. Em A e B temos os pontos amostrais.
Procedimentos de Amostragem
Dois pontos amostrais foram definidos, com distância aproximada de 60 metros, escolhidos por caracterização visual quanto a diferenças no batimento de ondas. A amostragem ocorreu em junho de 2014, período de inverno, em maré baixa, 0.2, (Marinha do Brasil, 2014). Na zona do mesolitoral inferior presente na região do entre-marés, foram raspados, em cada um dos pontos amostrais, três amostras de algas calcárias com auxílio de espátula utilizando um quadrado com 10 x 10 cm, escolhidas aleatoriamente, metodologia modificada de Sabido e Villaça (1999). O fital foi imediatamento colocado em sacos plásticos devidamente identificados, preservados com álcool 70% e encaminhado para o Laboratório de Ecologia de Animais Terrestres e Marinho da Universidade de Vila Velha – UVV para análise. No laboratório, as algas foram lavadas em peneira de malha 0,5 mm para retenção da fauna associada. Os organismos foram separados e identificados ao nível de classe.
Para medição do biovolume algal foi utilizado uma proveta graduada na qual foi colocado um volume de água pré-determinado e acrescido as algas presentes em cada quadrate, já com a fauna associada retirada. O Biovolume então foi caracterizado pela diferença entre os volumes finais e iniciais.
Análise de Dados
Para cada ponto amostral foi considerado os valores médios do biovolume algal, densidade absoluta (D) por metro quadrado (m2), riqueza de táxons (S), diversidade de Shannon-Wiener(H’)(Pielou, 1975): H’ = - S (ni/N) log (ni/N), onde: ni = valor de importância de cada espécie e N = total dos valores de importância e equitabilidade de Pielou (J’) : J’ = H’/log(S), onde: H’ é o índice de Shannon e S é a riqueza de táxons. Foi feita a análise de MDS e de similaridade (CLUSTER), ambos pela Distância Euclidiana, para os valores médios de densidade dos grupos zoobentônicos nos os pontos amostrais e totais, pelo método de UPGMA (“Unweighthed Pair-Group Method Using Arithmethic Averages”).
As médias de três amostras foram comparadas entre os pontos por meio do teste t de Student ou teste U de Mann-Withney, dependendo se a distribuição das variáveis era ou não conhecida. Assim para testar a normalidade dos dados utilizou-se o teste de Shapiro-Wilk. Todos os teste foram feitos com um nível de significância de 5% por meio do pacote estatístico R versão 2.4.0 (R DEVELOPMENT CORE TEAM, 2011).
RESULTADOS E DISCUSSÕES
O ponto amostral A apresentou o maior valor de biovolume algal, quando comparado ao ponto B, cujos valores médios encontrados foram de 83,3 ml e 33,3 ml, respectivamente.
A densidade absoluta encontrada neste trabalho foi de 17598 organismos m2, sendo que 6332 organismos m2 foram encontrados no ponto amostral A e 11266 organismos m2 foram encontrados no ponto amostral B, cujos valores médios foram de 2110,7 organismos m2 e 3755,3 organismos m2 respectivamente, tabela 1, com diferença significativa entre os pontos (t=3.09, g.l.=4, p<0.05). O ponto amostral A apresentou os maiores valores médios de riqueza, diversidade e equitilidade, quando comparado ao ponto B (Tabela 2).
Tabela 1. Densidade absoluta (m2) do zoobentos associado a algas calcáreas na Ilha Itatiaia, Vila Velha-ES, junho de 2014.
Zoobentos |
Ponto A |
Ponto B |
Arthropoda |
||
Malacostraca |
3600 |
7233 |
Ostracoda |
67 |
- |
Pycnogonida |
33 |
- |
Mollusca |
||
Gastropoda |
500 |
100 |
Bivalvia |
133 |
667 |
Anellida |
||
Polychaeta |
1533 |
3200 |
Echinodermata |
||
Holothuroidea |
33 |
- |
Ophiuroidea |
133 |
- |
Porifera |
||
Demospongiae |
33 |
33 |
Nematoda |
||
Adenophorea |
200 |
33 |
Priapulida |
||
Priapulimorpha |
67 |
- |
Total |
6332 |
11266 |
Tabela 2. Valores médios dos índices ecológicos encontrados nos pontos amostrais da Ilha Itatiaia, Vila Velha-ES, junho de 2014.
Índices Ecológicos |
Ponto A |
Ponto B |
Densidade (m2) |
2110,7 |
3755,3 |
Riqueza (S) |
6,3 |
5,0 |
Diversidade (H’) |
1,0702 |
0,8435 |
Equitabilidade (J’) |
0,5780 |
0,5241 |
Os principais grupos bentônicos encontrados forma Arthropoda, Mollusca e Annelida (Figura 2). O grupo zoobentônico que apresentou o menor valor médio de densidade foi o Porifera, com 11,0 organimos m2, tanto no total quanto nos pontos amostrais A e B, e o grupo que apresentou o maior valor médio foi o Arthopoda, com 1822,2 m2, sendo que nos pontos amostrais A e B foram 1233,3 e 2411,0 organimos m2, respectivamente (Tabela 3).
Figura 2. Valores médios, com erro padrão de 5%, da densidade dos principais grupos bentônicos amostrados na Ilha de Itatiaia, Vila Velha – ES, junho 2014.
Tabela 3. Valores médios do zoobentos, por ponto amostral e no total, amostrados na Ilha Itatiaia, Vila Velha-ES, junho de 2014.
Zoobentos |
Ponto A |
Ponto B |
Total |
Artropoda |
1233,3 |
2411,0 |
1822,2 |
Mollusca |
211,0 |
255,7 |
233,3 |
Annelida |
511,0 |
1066,7 |
788,8 |
Nematodo |
66,7 |
11,0 |
38,8 |
Equinodermata |
55,3 |
0,0 |
27,7 |
Priapulida |
22,3 |
0,0 |
11,2 |
Porifera |
11,0 |
11,0 |
11,0 |
Os resultados dos valores médios encontrados para o biovolume algal, densidade, riqueza (U=0, n=3, p<0.05) e diversidade (t=2.06, g.l.=6, p<0.05) nos pontos amostrais A e B foram significativamente diferentes, ficando apenas os valores médios de equitabilidade (t=0.96, g.l.=6, p>0.05) como não significativamente diferentes. A análise de MDS para média geral da densidade nos grupos zoobentônicos amostrados na ilha apresentou a formação de dois agrupamentos, sendo o primeiro formado pelos grupos Nematodo, Echinodermata e o segundo formado pelos grupos Porifera e Pryapulida, e ainda apresentou os grupos Annelida, Arthropoda e Mollusca mais isolados, sendo isso também observado quando verificamos a análise de CLUSTER (Figura 3). A análise de MDS para média da densidade dos grupos zoobentônicos nos pontos amostrais, indicou também a formação de dois agrupamentos, sendo o primeiro formado pelos grupos zoobentônicos Nematoda, Echinodermata, Priapulida e Porifera do ponto amostral A e Nematoda, Porifera, Echinodermata e Priapulida do ponto amostal B, e o segundo formado pelo grupo zoobentônico Mollusca tanto do ponto amostral A quanto do ponto amostral B, sendo isto tambpem observado pela Análise de CLUSTER, apresentou também os grupos Arthropoda e Annelida tanto do ponto A quanto do ponto B mas distantes (Figura 4).
Figura 3. Análise de MDS e de CLUSTER, pela Distância Euclidiana, do zoobentos encontrado na Ilha de Itatiaia localizada em Vila Velha-ES, junho de 2014. Os contornos indicam os grupos mais próximos.
Figura 4. Análise de MDS e de CLUSTER, pela Distância Euclidiana, por ponto amostral do zoobentos encontrado na Ilha de Itatiaia localizada em Vila Velha-ES, junho de 2014. Os contornos indicam os grupos mais próximos, sendo que ponto *1 temos a indicação do agrupamento com Nematoda, Echinodermata, Priapulida e Porifera (ponto A) e Nematoda, Porifera, Echinodermata e Priapulida (ponto B).
A diferença na quantidade de organismos encontrada para os pontos amostrais A e B encontrados na ilha de Itatiaia demonstra que estes pontos amostrais possuem características particulares influenciadas por fatores físico-químicos, como a geografia do ambiente, concentração de matéria orgânica e hidrodinamismo. A variação hidrodinâmica atua como um dos principais fatores de caracterização morfológica das algas e de estruturação de comunidades associadas (JACOBI, 1987; OIGMAN-PSZCZOL et al., 2004; PAGLIOSA, 2006).
Os grupos mais abundantes encontrados nesta amostragem foram Arthropoda, Mollusca e Annelida, assim como encontrado por Ramos et al. (2010). Segundo este autor esses grupos correspondem aos grupos dominantes para os substratos consolidados, podendo variar a ordem de abundância devido a variações relacionadas com as características físicas, químicas e biológicas apresentadas pela coluna d'água. As análises de MSD e de CLUSTER para as médias totais da densidade dos grupos zoobentônicos demostrou que os principais grupos zoobentônicos se comportaram de maneira diferente, tendo isto ocorrido devido aos respectivos nichos ecológicos.
O ponto A apresentou o menor valor médio de biovolume algal, os menores valores absolutos e médios de densidade e ainda apresentou os maiores valores médios dos índices ecológicos, indicando que este ponto, mesmo apresentando um menor biovolume algal, encontra-se mais estabilizada, quando comparada ao ponto B. Isto pode ser verificado quando analisamos os maiores valores médios para os índices ecológicos e os menores valores de densidade, demonstrando uma menor interferência dos grupos dominantes. Segundo RAMOS, et. al. (2010) e TAMEGA & FIGUEIREDO (2005) regiões que apresentam um menor hidrodinamismo apresentam uma composição fital mais homogênea, assim como observado por STENEK, 1986; GHERARDI & BOCENSE, 2001, que perceberam que a variação na forma das algas calcárias construtoras e sua participação na estrutura dos recifes é fortemente controlada pela energia hidrodinâmica. Locais protegidos das ondas favorecem um rápido crescimento vertical caracterizado por formas protuberantes, ramificadas e pouco aderidas. Já em locais expostos as ondas o crescimento das algas calcárias é mais demorado, as formas planas e compactas são favorecidas e crostas grossas formam construções densas (ADEY, 1978; BOSENCE, 1983; GHERARDI, 1996; GHERARDI & BOSENCE, 2001), e com isto temos uma comunidade zoobentônica mais diversa e equilibrada. A maior densidade absoluta encontrada no ponto B provavelmente ocorreu devido as condições físico-químicas caracteristicas desse ponto amostral aliadas a composição fital. Em águas rasas e turbulentas as algas calcáreas crostosas favorecem o desenvolvimento de organismos dominantes (ADEY & VASSAR 1975). Isto também pode ser observado no ponto B deste estudo, com a formação dos grupos dominantes Arthropoda, Mollusca e Annelida, tendo como principal colaborador para os resultados os artropodes da classe Malacostraca, principalmente os peracarídeos. Os peracarídeos normalmente apresentam densidade e riqueza elevadas, tanto no fital, quanto no substrato inconsolidado devido a grande versatilidade de ocupação de diferentes tipos de nichos ecológicos ao longo de seu ciclo de vida epibêntico com isso, acabam sendo imprescindíveis para a cadeia trófica costeira porque atuam com base alimentar de diversos outros grupos neste ambiente (RAMOS, et al., 2010).
REFERÊNCIAS
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