Capital Intelectual

Por William Machado | 24/03/2013 | Cursos

Faculdade Nossa Cidade 

Administração de Empresas 

William Machado 

Professor Orientador, Lawton Benati 

Artigo: Capital Intelectual 

Estamos vivenciando uma era muito importante, onde as organizações estão começando a dar mais valor ao seu capital intelectual (ser humano). Se olharmos para o passado mais precisamente na revolução industrial onde pessoas eram praticamente maquinas e não tinham outro valor a não ser o trabalho físico. Ainda hoje existem algumas empresas que tem esse modelo de gestão tão ultrapassada e ineficiente, mais o modo de pensar da maioria das empresas mudou e muito agora o capital humano esta começando a ser valorizado, principalmente o capital intelectual.

As organizações que conseguem trabalhar esse capital conseguem ter um diferencial competitivo enorme perante o mercado, porem tem um longo caminha a seguir conforme Thomas Stewrt

“uma coisa é afirmar que a inteligência é o ativo mais importante da organização. Outra, bastante diferente, é transformar esse insight em planos e estratégicas que levem a um melhor desempenho. A soma das patentes, processos, habilidade dos funcionários, tecnologias, informações sobre clientes e fornecedores e a velha e boa experiência de uma organização, serve apenas como ilustração, não como definição. (STEWART, 1998:60)”.

Durante muitos anos as técnicas para desenvolvimento de planejamentos estratégicos nas organizações vêm mudando e muito sempre a procura da melhor estratégia que leve a organização a chegar aos objetivos em médio e longo prazo que pode mudar e muito a cultura da empresa.

O capital humano é todo o conhecimento que a pessoa tem nas suas atividades que no final do expediente vai embora com ela pra casa. Dentro do capital humano podemos dizer que esta toda a capacidade de desenvolver certas tarefas, o conhecimento, a habilidade e a experiência, devendo incluir a criatividade e a inovação de ideias das organizações.

Para não perder essas capitais algumas organizações tem áreas especificas para capitação desse intelectual como intranet, reuniões semanais, treinamentos, outros, onde conseguem absorver o conhecimento que intangíveis que os funcionários possam ter.

Para liberar o capital humano já existente na organização é preciso eliminar as tarefas irracionais, o trabalho burocrático inútil, e as competições internas onde se deve evitar a dissipação do capital humano, e isto acontece com relativa facilidade.

As organizações tem que trabalhar em conjunto do capital humano o capital estrutural. Podemos definir como capital estrutural conforme Leif Edvisson e Michael Malone (EDVISSON & MALONE, 1998:32). “Capital Estrutural é melhor definido como o arcabouço, o empowerment, e a infra-estrutura que apoiam o capital humano, incluindo-se também a capacidade organizacional, com os sistemas físicos. O capital humano é o responsável pela criação do capital estrutural portanto a gerencia do capital estrutural aumenta a possibilidade da melhora no capital humano.

Bibliografia.

STEWART, Thomas A. Capital intelectual – a nova vantagem competitiva das empresas. Rio de Janeiro: Campus, 1997. 237 pp.

EDVISSON, Leif e MALONE, Michael S. Capital intelectual – descobrindo o valor real de sua empresa pela identificação de seus valores internos. São Paulo: Makron Books, 1998. 214 pp.