CANTA, CANTA, CANTA
Por Paulo de Aragão Lins | 18/05/2009 | ContosCANTA, CANTA,
CANTA!
Conheci em uma igreja da Paraíba um irmão muito interessante. Era um caboclo, matuto, cara fechada, mas muito assíduo na igreja em todos os cultos e um evangelista de mão cheia.
Certo dia ele pediu oportunidade para cantar um solo. O presbítero que estava dirigindo o culto neste dia, o irmão José Pedro, deu-lhe a oportunidade.
Ele cumprimentou a igreja e em seguida falou:
Amados irmãos, vou cantar um “indiozinho” de minha “artoria”, “entitulado”
"Canta, Canta, Canta". E sapecou o hino:
Canta, canta, canta,
Canta meus irmão,
Canta, canta, canta,
Que é pra receber benção.
Canta, canta, canta,
Canta com amor
Canta, canta, canta,
Que o tempo já chegou.
Canta, canta, canta,
Canta com cuidado
Canta, canta, canta,
Que é pru mode o pecado
Canta, canta, canta,
Canta todo dia
Canta, canta, canta,
Juvenal, João e Maria
Canta, canta, canta,
Canta animado
Canta, canta, canta,
Que é pra entupir o diabo
Canta, canta, canta,
Canta aqui e agora
Canta na Igreja
Canta dentro e canta fora
E, sem exagero nenhum, aquele querido irmão continuou seu hino cantado em um ritmo veloz e com uma música de baião de Luiz Gonzaga, mais umas dez ou quinze estrofes. As únicas que consegui gravar foram estas que transcrevi aqui.
E falando em hinos, lembro-me daquela irmã de Rio Claro, São Paulo que me pediu a oportunidade para cantar um hino, que por coincidência também era da sua autoria.
A irmã cantou seu hino e, acreditem, irmãos só era isto:
Deus tem muito povo nesta cidade
Deus me revelou
E é verdade
Que Deus tem muito povo nesta cidade
Nesta cidade
Deus tem muito povo
Deus tem muito povo
Nesta cidade
Deus tem muito povo
Nesta cidade
Nesta cidade
Deus tem muito povo
Muito, muito povo
Muito, muito povo
Deus tem muito povo
Nesta cidade.