Câncer de mama: uma fragilidade para a identidade feminina.

Por Marcela Figueiredo Félix Ferraz | 12/05/2012 | Saúde

O câncer é caracterizado pela anormalidade na divisão celular, onde as células com alterações vão dar origem a células-filhas também com disfunções morfológicas e funcionais, tendo a capacidade de invadir tecidos e estruturas podendo levar o individuo a morte. A estimativa no Brasil do Instituto Nacional do Câncer para 2010/2011 aponta o risco de 49  novos casos do câncer de mama a cada 100 mil mulheres, sendo de maior incidência para a região sul do país. A maioria dos estudos relata que o câncer de mama é uma experiência assustadora na visão das mulheres. Com o diagnóstico sentimento de medo, raiva e desesperança as acometem e durante o desenvolvimento da doença as mesmas correm o risco de que sua integridade psicológica e social seja afetada provocando a incerteza no prognóstico futuro sobre o tratamento. O maior medo da mulher mastectomizada é de não ser mais atraente sexualmente, pois a mama simboliza e associa a feminilidade. A falta da mama acaba representando uma limitação estética e psicológica, por isso quando é mencionado qualidade de vida sempre que possível é levada em consideração a escolha do tratamento que possa diminuir significativamente o sofrimento da mulher.