BULLYING, IDENTIFICANDO VÍTIMA E AGRESSOR
Por Adriana Ferreira | 13/12/2015 | PsicologiaHoje muitas crianças sofrem bullying na escola, mas precisamos ver com atenção o que é realmente "bullying", afinal a palavra virou moda e para muitas crianças virou justificativa de seus atos. Hoje quero colocar alguns pontos para identificar agressores e vítimas, afinal é um assunto que gera muitas dúvidas, temos agressores, vítimas e espectadores (agressores passivos, agressores ativos, vítima-passiva, vítima-provocativa e a vítima-agressiva ), vamos entender cada uma dessas classificações entre vítima e agressor. As vítimas são alunos frágeis, que se sentem desiguais ou prejudicados e que dificilmente pedem ajuda, normalmente recebem apelidos, são descriminados, excluídos. A vítima-passiva não provoca e faz parte do grupo de crianças intimidadas ( são tímidas, ansiosas, medrosas,com conceito de inferioridade e de poucos amigos), a vitima-provocativa é aquela que não para quieto, com comportamento irritadiço ,hostil, baixa tolerância à frustação ( tem baixo autoestima, rejeitado pelos colegas ), a vítima-agressiva geralmente são estudantes que sofrem provocações sérias e passam agredir aqueles que são física ou emocionalmente mais fracos ( são impopulares,com depressão e muita ansiedade ). O agressor ativo é o mais comum, são impulsivos, confiantes e demonstram total falta de empatia com suas vítimas, tende a ser popular com alunos e professores, admirados pelos colegas ( esse comportamento agressivo pode pode pendurar ao longo da vida e repassando essa atitude para o profissional e afetivo ), os agressores passivos não tem tanta confiança, são inseguros, menos populares, baixa autoestima, geralmente tem dificuldades em fazer amigos, então apoia com lealdade o agressor ativo, por ser a forma de ser reconhecido no grupo, já os espectadores são todos os alunos que observam a violência ( muitos tem medo de se tornarem o próximo alvo).Enquanto algumas crianças "tiram de letra" para outras é constrangedor, é preciso atuação mais forte nas escolas, a família deve estar presente participando da rotina escolar. Para diminuir esse tipo de violência é preciso o bom senso e observação dos educadores, para que haja uma interveção rápida, porém, atitudes como suspender o agressor, geralmente o torna mais agressivo, tanto a vítima como agressor necessitam de auxílio e orientação, as crianças precisam se sentir seguras para continuar no convívio escolar, pois esta é a única maneira de cair as estatísticas. Desde 2005, 7 de abril é o dia nacional de combate ao bullying.