Breve histórico da Educação a Distância no Brasil e no Mundo
Por Joao Paulo Silva Pessôa | 29/01/2015 | EducaçãoEDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: Breve Hitórico da EaD no Brasil e no Mundo
Ana Maria Damasceno dos Santos1
Falar em Educação à distância é tocar em um assunto polêmico, visto por grande número de educadores como sinônimo de Ensino de baixa qualidade ou de oportunismo mercantilista. Entretanto, no último decênio, a educação à distância vem experimentando um crescimento sem precedentes. O grande desafio é tornar essa explosão compatível com a qualidade da Educação, porém um grande desafio é a superação dos preconceitos e temores, como o que considera a EaD um “barateamento” do ensino, um caminho escancarado para a completa privatização do ensino, ou ainda uma maneira disfarçada de esvaziar o ensino regular e prescindir das estruturas materiais e dos recursos humanos exigidas pela educação presencial.
A educação à distância não é um instrumento para a educação de segunda categoria ou para um ensino “quebra galho”, nem modalidade “emergencial” ou “supletiva”. Nos países desenvolvidos, a EaD é uma modalidade que se comprovou eficaz para a universalização da educação formal, tornando-se um instrumento de primeira linha para a capacidade de aprender autônoma e criativamente, uma das características da moderna cidadania. Assim, a EaD assume seu caráter de prática educativa comprometida com a (re)construção da sociedade e que exija a organização de apoio institucional e mediação pedagógica capazes de garantir a efetivação do ato educativo.
A ideia básica de educação a distância é muito simples: alunos e professores estão em locais diferentes durante todo ou parte do tempo em que aprendem e ensinam. Estando em locais distintos, eles dependem de algum tipo de tecnologia para transmitir informações e lhes proporcionar um meio para interagir. Usar essas tecnologias e técnicas para a educação à distância exige mais tempo e recursos financeiros. Ser um aluno à distância também é diferente; a pessoa precisa ter aptidões distintas para estudar e habilidades de comunicação diferentes; geralmente, esse modo de educar agrada a um setor da população diferente daquele que frequenta escolas tradicionais. Consequentemente, esses alunos precisam de diferentes tipos de suporte e de ousadia para diferentes problemas.
As tecnologias na educação do futuro também se multipliquem e se integram, tornam-se mais e mais audiovisuais, instantâneas e abrangentes, caminhamos para formar fáceis de ver, ouvir, falar, escreverá a qualquer momento, de qualquer lugar a custos progressivamente baixos. As modalidades de cursos serão extremamente variadas, maleáveis e “customizadas”, isto é, adaptados ao perfil e momento de cada aluno. Não se falará daqui a dez a quinze anos, em cursos presenciais e cursos a distâncias. Os cursos serão extremamente flexíveis no tempo, no espaço, na metodologia, na gestão de tecnologias e na avaliação.
BIBLIOGRAFIA
FRAGALE FILHO (org.) Educação à distância: análise dos parâmetros legais e normativos/Roberto Rio de Janeiro: DP&A, 2003.
RICARDO, Eleonora Jorge. Educação corporativa e educação a distância/organizadora – Rio de Janeiro: Qualitymark, 272p.
MOORE, Michaels G. Educação a distancia: uma visão integrada- São Paulo: Cegage Learning, 2008.