BREVE ESTADA

Por calixto gomes dos reis filho | 13/08/2010 | Crescimento

QUANDO ALGUÉM DE QUEM GOSTAMOS PARTE,
FICAMOS ATORDOADOS, VAZIOS E TRISTES
SILENCIOSOS E ALHEIOS AOS ACONTECIMENTOS
QUE NOS CERCAM DURANTE ALGUM TEMPO.
IMAGINAMOS MOTIVOS, DESCULPAS E PROCURAMOS
NAS INCERTEZAS, JUSTIFICATIVAS PRA ABRANDAR
OU REMOER A FATALIDADE QUE NOS ACOMETEU
TÃO REPENTINAMENTE.
O DESASTRE DA SOLIDÃO QUE AGORA PULSA E
TRANSBORDA EM NOSSO PEITO CALADO NOS FAZ
COMETER DESATINOS A QUEM PROCURA NOS CONFORTAR
E DIMINUIR A TRISTEZA E A FALTA DAUELE QUE SE FOI.
CHORAR, GRITAR E MALDIZER AOS CÉUS
PARA APLACAR A DOR SENTIDA DE NOSSA PERDA
NÃO VAI DE MANEIRA ALGUMA NOS TRAZER BENEFICIOS.
NÃO VAI TRAZER DE VOLTA QUEM PARTIU.
O ÚLTIMO ADEUS, O ÚLTIMO OLHAR, O ÚLTIMO AFAGO,
SÃO AS LEMBTRANÇAS TRISTES E DOLORIDAS DO ÚLTIMO
INSTANTE, QUE FICARÃO ESQUECIDOS QUANDO
DEPARARMOS COM OS SORRISOS, AS ALEGRIAS, AS AFEIÇÕES
TROCADAS ANTES DA PARTIDA. ESSAS SIM,
SERÃO FELIZES, SERÃO PILARES PARA NOSSA CONCIÊNCIA
DE QUE NASCE PARA SEMENTE, ASSIM COMO NINGUÉM
MORRE PARA SEMPRE, E, CADA MINUTO OU CADA SEGUNDO
É UMA ETERNIDADE DE ALEGRIAS E TRISTEZAS EM
NOSSA BREVE ESTADA.