BRASIL, CORAÇÃO DO MUNDO: UMA CRÍTICA
Por Fernando Rosemberg Patrocínio | 01/06/2015 | FilosofiaBRASIL, CORAÇÃO DO MUNDO: UMA CRÍTICA
Noto que alguns irmãos nossos criticam maldosamente o nosso querido Senhor Jesus, representado, veja bem: representado pelo livro “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho” (Humberto de Campos – F. C. Xavier – Feb), Cristo este que, em tais páginas, se apresentara humilde, quase humano, e que “desconhecia” (entre aspas) onde se situava a Terra do Cruzeiro.
Mas o que quereriam tais críticos, nossos irmãos?:
-Que o Cristo, Entidade de Evolução Cósmica, e de que nada compreendemos, se apresentasse com toda Sua Luz, Sua Condição de Ser Uno com o Pai?
-Ora, o que sabemos, neste Mundinho atrasado como o nosso, dos Planos Espirituais Inconcebíveis, Planos de um Cristo Redentor e Salvífico de nossas Almas ignorantes e ainda tão propensas ao mal?
Penso que, se Jesus se nos mostra em tal obra como um irmão nosso, tão simples, tão humilde e tão humano e com alguma incerteza das coisas, fora para aproximar-se de nós todos, e que, portanto, em sua Excelsa Humildade, não nos humilhara no passado, não nós humilhou na obra “Brasil, Coração do Mundo...” e não nos humilhará nunca e jamais, pois Ele nos reconduz e nos reconduzirá, PARA SEMPRE, se for este o caso, ao Seio Amoroso do Nosso Criador.
Quando, então, e, tal como Ele mesmo, haveremos de Ser Uno com o Pai de Misericórdia tal como o Cristo o É: um Mestre Misericordioso, Humilde e Simples: Eternamente Bom.
Coisas que ainda estão distantes de nossas Almas empedernidas na incompreensão, apesar das luzes que já se fizeram com o Cristianismo Redivivo pelo Espiritismo.
Que tal sermos: verdadeiramente cristãos?! E não uma sombra apenas daquilo que deveríamos ser, e não somos.
Por outro lado, critica-se, também, o fato da citada obra colocar Roustaing como missionário indicado para desenvolver o trabalho da fé, junto a Allan Kardec. Ora, nós não conhecemos tudo, e, portanto, referida indicação missionária pode ser verdade sim, que, entretanto, reconheço, falhara Roustaing em sua atribuição doutrinária com equívocos diversos constantes de sua obra, o que não lhe tira, em tempo algum, sua missão, porém, desfalcada por sua falta de bom senso, de critério, deixando-se embalar por tudo quanto vinha de sua médium, não lhe peneirando, racionalmente, suas instruções medianeiras.
Tratemos de perdoar, ou, então que:
“... atire a primeira pedra aquele que estiver sem pecado”. (Jesus).
Um grande abraço aos amigos que puderem nos acessar:
Articulista: Fernando Rosemberg Patrocínio
E.mail: f.rosemberg.p@gmail.com