Bits de ódio e amor eternos

Por Edson Terto da Silva | 17/05/2011 | Crescimento

Edson Silva

Para quem trabalha em comunicação nos tempos de hoje informática é fundamental. Nossa, o cara descobriu o fogo ou inventou a roda, podem dizer alguns com o humor característico de nossa brava gente brasileira. Mas a maquininha chamada computador e seus comparsas, principalmente softwares, parecem ter vidas próprias e tantas vezes nos colocam à beira de ataques de nervos. Brinco, às vezes, dizendo que na frente de um teclado o pacifista Gandhi, dependendo da situação, vira o recém falecido, segundo os EUA, Bin Laden.

É o tal de página de internet que não abre justamente na hora que você mais precisa. Aquela maldita ampulheta insistindo em não deixar o cursor do mouse aparecer, mesmo que for para o click fatal do botão da esquerda. São páginas que não fecham na hora que você clica. Outras que parecem abrir ou fechar do nada, mas justamente na hora em que você iria precisar muito delas ou que lembrou que não ia precisar mais e ela apareceu, suprimindo outra página que era mais importante.

E quando os caracteres insistem em não aparecer com o que você acaba de digitar... é um Deus nos acuda, não sabemos se o PC travou, esperamos alguns segundos e quando decidimos fechar a tela, isso ocorre rapidamente, não sem antes o computador nos mostrar a língua e provar que era apenas um problema de atraso na resposta de comandos para em seguida fazer logoff... e você fica na dúvida se arranca os últimos fios de cabelos ou se delicadamente esmaga teclado e monitor aos socos, sem se importar com a turma do deixa disso, que esta prestes a chamar a ambulância e enfermeiros com camisa de força.

E quando o problema chega ao ponto de consultar um expert de plantão, que dará dois toques no teclado e resolverá o problema, mas não te explica nada e fala que tudo está em ordem... Bom, também há a situação em que explicam que o problema é simples, bastará trocar a memória disso, a bateria daquilo, acender um maço de velas, dar umas três voltas embaixo da mesa e gastar a ninharia que dá para comprar um PC novo, mas que teu computador pode ter vida útil pelo menos até o final do expediente...

Pensando bem, acho que tudo isso é exagero. Essas coisas só devem acontecer mesmo comigo ou nos computadores em que uso sempre a trabalho...

Edson Silva, 49 anos, jornalista em Sumaré

edsonsilvajornalista@yahoo.com.br