BENEFÍCIOS SOCIAIS COMO ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL

Por ROSENI DE JESUS GONÇALVES | 26/04/2017 | Adm

1 INTRODUÇÃO 

Atualmente, as empresas estão buscando oferecer aos funcionários muitos benefícios com a finalidade de atingir seus objetivos, como retenção de talentos, crescimento e fortalecimento, uma vez que o bem estar dos colaboradores é proporcional ao sucesso empresarial.

Os benefícios constituem meios de que a organização dispõe para satisfazer necessidades humanas e são tão importantes, que o colaborador, ao analisar uma oferta de emprego, observa ante o que a empresa oferece como benefício social. Por este motivo há, necessidade da utilização dos benefícios como fator de prioridade política estratégica.

O presente artigo está pautado em pesquisa bibliográfica e aborda as vantagens e desvantagens em oferecer os benefícios sociais de forma espontânea, bem como mostra o novo modelo de benefício (flexível) que esta sendo adotado pelas empresas atuais e ambos serão vantajosos como fatores estratégicos.

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Através desse conhecimento os gestores poderão obter maior competitividade em uma organização incentivando e utilizando os benefícios sociais de forma criatividade e inovadora.

2 ORIGENS DOS BENEFICIOS

No passado, os benefícios estavam fortemente atrelados ao paternalismo existente, principalmente nas organizações em que as condições eram rudes e adversas.

Atualmente, os benefícios fazem parte dos atrativos com que as organizações utilizam como estratégias na função de manter a competição empresarial e na disputa de manter ou atrair talentos humanos, dentre outros fatores, tudo isso buscando produtividade e assegurando lugar no mercado.

3 PROGRAMA DE BENEFÍCIO

Os planos de benefícios são intensamente avaliados e discutidos quanto aos seus propósitos, custos e valores, responsabilidade pela administração, critério de avaliação etc., ou seja, tem-se toda uma estratégia montada para um direcionamento de vantagens competitiva e produtiva para a organização.

4 BENEFÍCIOS 

4.1 Conceitos 

Os benefícios são uma forma de remuneração indireta que visa facilitar a vida dos funcionários que se não sendo proporcionados pela organização teriam que ser pagos integralmente com o próprio salário. Além disso, essas regalias e vantagens oferecidas pelas organizações poupam tempo, dinheiro e esforços das pessoas para poderem adquiri-los.

“Os benefícios devem satisfazer às diferentes necessidades humanas dos funcionários.” (CHIAVENATO, 2004. p 317).

Os benefícios podem ser financiados, parciais ou totalmente, pela empresa. Contudo, constituem meios indispensáveis na manutenção de força de trabalho dentro de um nível satisfatório de moral e produtividade. A remuneração não visa apenas recompensar os funcionários pelo seu trabalho e dedicação, mas tornar a sua vida mais fácil e agradável.

Segundo Chiavenato (2004, p.608) “Os negócios existem porque proporcionam benefícios...”

Os benefícios sociais incluem:

a)      saúde e segurança, férias, pensões, planos de educação, descontos em produtos da companhia, etc.

Segundo Chiavenato, (2004. p.314) “os benefícios constituem o pagamento financeiros indiretos oferecidos aos funcionários 

5 OBJETIVOS DOS BENEFÍCIOS 

Os benefícios atingem dois objetivos:

a)     os objetivos das organizações;

  • Serem competitivas no mercado de trabalho, melhorar a qualidade de vida dos empregados, melhorar o clima organizacional, reduzir a rotatividade de pessoal e o absenteísmo, facilitar a atração e manutenção dos recursos humanos e aumentar a produtividade em geral.

b)     os objetivos das pessoas;

  • necessidades intrínsecas são as endógenas. Por exemplo: necessidades sociais, de relacionamento, de status, etc., e podem ser supridas pela organização graças às políticas sociais, valores culturais, práticas gerenciais e outras formas que privilegiem o atendimento desse tipo de necessidade. “Os principais fatores higiênicos são: salário, benefícios sociais...” (CHIAVENATO, 2003. P.333);
  • necessidades extrínsecas são as exógenas. Por exemplo: incentivos financeiros, serviços, seguros, etc. Essas necessidades são satisfeitas pelas empresas por meio de “pacotes” (conjunto de benefícios), que, somados ao salário percebido pelo empregado, formam concretamente a sua remuneração.

“Os benefícios dão um grande suporte para que as pessoas consigam satisfazer  os fatores insatisfacientes (ambientais ou higiênicos), bem como fatores satisfacientes (motivacionais ou intrínsecos) descritos por Herzberg”.

[...]

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