Belo Monte
Por Marcela de Morais da Silva | 25/04/2010 | Política
Mudança dos Holofotes
Belo Monte no alvo das câmeras e das luzes. Será um filme de Hollywood que teve até a presença de um diretor de filme premiado?
A necessidade ou falta de energia é considerada, quando o assunto é abordado? O “apagão”, a comida estragada na geladeira e no freezer, as ruas na escuridão, um sofrimento que ninguém quer.
Brasileiros que já sofreram com isso, sabem muito bem como é. As caixas de velas estocadas dentro de suas casas, os lampiões a gás, os motores a diesel, etc.
As cobranças por novas fontes de energia são constantes, pois utilizamos muitas fontes que não são renováveis, como é o caso dos hidrocarbonetos. Os estudos de viabilidade econômica e ambiental mostraram que há condições de execução das obras e até de novas mudanças para que haja menos impacto ambiental possível.
Qual seria a real preocupação de um diretor de filme de Hollywood pelo Rio Xingu, pelas riquezas da Amazônia? O açaí, o cupuaçú ou apenas a mudança dos holofotes para a verdadeira intenção deste cidadão americano? A produção de um filme, a exibição nas salas de cinemas do mundo inteiro, o dia da premiação com as luzes e as câmeras ligadas consomem muita energia. De onde poderíamos começar economizando?
A geração de emprego e renda que uma obra desta pode gerar é muito grande,não somente para a construção direta na hidrelétrica de Belo Monte, mas para o futuro e desenvolvimento daquele Estado, bem como a ampliação e desenvolvimento das empresas geradoras de emprego renda que lá estão localizadas e incentivo para novas.
Marcela de Morais da Silva – Tecnóloga em Petróleo e Gás