BANDEJAS BIODEGRADÁVEIS TIPO ESPUMA PROVENIENTES DO AMIDO...

Por Kayque Medeiros | 29/09/2016 | Engenharia

BANDEJAS BIODEGRADÁVEIS TIPO ESPUMA PROVENIENTES DO AMIDO DE BAGAÇO DE MANDIOCA.

Autores:

Kayque Antonio Santos Medeiros

Dayara Barbosa da Silva Donadone

 


2. JUSTIFICATIVA

A escolha de um determinado tipo de embalagem é fundamentada nas necessidades do alimento que será armazenado, além desses requisitos as indústrias levam em consideração os aspectos econômicos e mercadológicos para essas embalagens (JORGE, 2013).
Para o material de poliestireno expandido o custo de processamento para sua reciclagem é muito baixo, diferente dos outros tipos de polímeros, uma vez reciclado não volta a ser o material de origem. Segundo dados da Plasvida Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos, em 2008 foram produzidos no Brasil cerca de 82,9 mil toneladas de poliestireno expandido, sendo que apenas 7 mil toneladas - 8,4% - foram reciclados (RICCHINI, 2015) se contar que não reciclado o isopor pode ter o tempo indeterminado de degradação (SANTOS et al, 2011) portanto a importância de se produzir um material que seja biodegradável vem crescendo tendo em vista que os dados mostram que, somente, menos de 10% deste produto é reciclável.
Enquanto o plástico sintético advêm do carbono fóssil vindo do petróleo, os biopolímeros utilizam o carbono de fonte renovável, como o amido de mandioca, para sua matéria-prima.
O amido do bagaço de mandioca se torna um produto muito acessível onde há um interesse regional muito amplo, tendo em vista que mais de 96% de fecularias estão situadas na região Sul do país (PARENTE et al, 2003) e a maior produção é do estado do Paraná, que é responsável de 71% do amido de toda produção nacional (ABAM, 2011). O bagaço de mandioca é um dos subprodutos que se obtêm em grande quantidades nas fecularias, e o mesmo possui em elevado teor de amido, aproximadamente 63,6% de amido que compõe o bagaço da mandioca, o que torna uma característica principal para o trabalho em cima do bagaço (EMBRAPA, 2010).
Diante desses dados sobre o amido e a quantidade de embalagens de poliestireno expandido descartado no meio ambiente, causando grande impacto no meio ambiente, faz-se necessários novos estudos para a obtenção de embalagens de bandejas tipo espuma proveniente do amido contido no bagaço da mandioca
2. JUSTIFICATIVA A escolha de um determinado tipo de embalagem é fundamentada nas necessidades do alimento que será armazenado, além desses requisitos as indústrias levam em consideração os aspectos econômicos e mercadológicos para essas embalagens (JORGE, 2013).
Para o material de poliestireno expandido o custo de processamento para sua reciclagem é muito baixo, diferente dos outros tipos de polímeros, uma vez reciclado não volta a ser o material de origem. Segundo dados da Plasvida Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos, em 2008 foram produzidos no Brasil cerca de 82,9 mil toneladas de poliestireno expandido, sendo que apenas 7 mil toneladas - 8,4% - foram reciclados (RICCHINI, 2015) se contar que não reciclado o isopor pode ter o tempo indeterminado de degradação (SANTOS et al, 2011) portanto a importância de se produzir um material que seja biodegradável vem crescendo tendo em vista que os dados mostram que, somente, menos de 10% deste produto é reciclável.
Enquanto o plástico sintético advêm do carbono fóssil vindo do petróleo, os biopolímeros utilizam o carbono de fonte renovável, como o amido de mandioca, para sua matéria-prima.
O amido do bagaço de mandioca se torna um produto muito acessível onde há um interesse regional muito amplo, tendo em vista que mais de 96% de fecularias estão situadas na região Sul do país (PARENTE et al, 2003) e a maior produção é do estado do Paraná, que é responsável de 71% do amido de toda produção nacional (ABAM, 2011). O bagaço de mandioca é um dos subprodutos que se obtêm em grande quantidades nas fecularias, e o mesmo possui em elevado teor de amido, aproximadamente 63,6% de amido que compõe o bagaço da mandioca, o que torna uma característica principal para o trabalho em cima do bagaço (EMBRAPA, 2010).
Diante desses dados sobre o amido e a quantidade de embalagens de poliestireno expandido descartado no meio ambiente, causando grande impacto no meio ambiente, faz-se necessários novos estudos para a obtenção de embalagens de bandejas tipo espuma proveniente do amido contido no bagaço da mandioca

3. OBJETIVO

3.1 OBJETIVO GERAL

Analisar a utilização do polímero do amido contido no bagaço de mandioca como matéria-prima para a obtenção da bandeja tipo espuma biodegradável.

3.1 OBJETIVO ESPECÍFICO

a) Obtenção do amido do bagaço de mandioca e desenvolvimento da bandeja tipo espuma.
b) Caracterizar as propriedades biodegradáveis das bandejas tipo espuma, e seu tempo de degradação.

4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

4.1 MATERIAIS BIODEGRADÁVEIS

Os plásticos sintéticos apresentam algumas características principais como: o custo baixo, fácil processamento, alta aplicabilidade e durabilidade, sendo este último o motivo de maior desvantagem de seu consumo. Por ser um material sem afinidade com a
água (hidrofóbico), ele não permite a ação microbiana, demorando centenas de anos para se decompor (LEITE et al., 1999).
A fabricação de embalagens biodegradáveis a partir do amido e celulose pode diminuir o impacto ambiental causado pelas embalagens originadas de derivados de petróleo, como é o caso das embalagens de poliestireno, entre outras. As embalagens são consideradas biodegradáveis devido ao fato do amido se degenerar facilmente em compostos mais simples no qual é possível ser metabolizados por micro-organismos, como as bactérias, leveduras e fungos (SCHMIDT, 2006).
De acordo com Schmidt (2006) as embalagens feitas a partir de materiais biodegradáveis são alternativas aos materiais à base de petróleo, pois eles podem possuir boas propriedades mecânicas, porém são mais caros quando comparados com outros materiais não biodegradáveis.
As embalagens de amido apresentam algumas desvantagens relevantes, como a baixa flexibilidade e a baixa resistência mecânica sob umidades elevadas, necessitando de tratamentos especiais, como adição de fibras, plastificantes e aditivos para se tornarem resistentes como as embalagens tradicionais (SALGADO et al DEBIAGI et al., 2011).
4.2 AMIDO DE MANDIOCA O amido de mandioca é encontrado com abundância na natureza, constituído apenas de carboidratos é considerado um polissacarídeo quase puro (99,26%), contendo aproximadamente 0,34% de proteína, 0,22% de gordura e 0,06% de cinzas (AMANTE, 1986).
Teixeira et al. (1998) define o amido como um carboidrato nutricional, sendo um polissacarídeo composto de amilose e amilopectina que são facilmente hidrolisadas, 8 produzindo carboidratos de baixo peso molecular. O amido é um dos polímeros naturais com maior potencial de aplicação no desenvolvimento de embalagens biodegradáveis, por ser renovável e obtido a partir de diversas fontes a baixo custo (OLIVEIRA, 2010).
O amido é obtido a partir de raízes e tubérculos de mandioca e é um pó fino, branco, inodoro, sendo obtido através das raízes obviamente lavadas, descascadas, trituradas, desintegradas, purificadas, peneiradas, centrifugadas, concentradas, desidratadas e secadas (SCHMIDT, 2006 p. 6).
É levado em consideração a coloração do amido, após o processo de fabricação.
Quanto mais clara a cor melhor a qualidade do amido e a sanidade do processamento (ABAM, 2005).
Na indústria alimentícia o amido desenvolve um grande papel, podendo ser utilizado para alterar ou controlar diversas características, e ainda como ingrediente básico dos produtos ou aditivos para melhorar a fabricação, apresentação e a conservação dos produtos..

4.3 COMPOSIÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DO BAGAÇO DE MANDIOCA

O bagaço de mandioca para s fecularias é um grande problema. Devido a elevada capacidade de reter água, que representa um alto custo para a indústria através do processo de secagem e transporte desse resíduo, sendo este o fator que gera uma desmotivação para o aproveitamento deste subproduto (CEREDA, 1996; CURTO, 1998).
Esse resíduo é composto de material fibroso da raiz no qual contém amido que não foi extraído no processamento. Para cada tonelada de raiz processada são geradas em média 900 kg de bagaço com 85% de umidade. (LEONEL et al, 1999).
Pandey et al (2000) apresenta as composições do bagaço de mandioca citado por diversos autores, de diferentes fecularias no estado do Paraná, onde descreve a composição físico-química do bagaço de mandioca (g/ 100 g peso seco) onde a umidade varia de 5,02 à 11,35; proteína de 1,57 à 1,98; lipídios 0,53 à 2,47; fibras de 16,54 à 50,55; cinzas de 1,10 à 2,32; carboidratos de 40,50 à 65,51. Sua composição varia quanto ao teor de amido, que se relaciona com a variedade de maneira e com a eficiência do processamento de extração (LEONEL e CEREDA, 2000).
Por apresentar um valor comercial relativamente baixo, em média R$ 15,00 a toneladas, e ser uma fonte de fibra de boa qualidade, o bagaço de mandioca vem sendo alvo de pesquisas que visam o desenvolvimento de novas tecnologias para o 9 aproveitamento na obtenção de produtos de alto valor agregado. (SRIROTH et al, 2000;
SHITTU et al, 2008 apud FIORDA et al, 2013).
3. OBJETIVO 3.1 OBJETIVO GERAL Analisar a utilização do polímero do amido contido no bagaço de mandioca como matéria-prima para a obtenção da bandeja tipo espuma biodegradável.
3.1 OBJETIVO ESPECÍFICO
a) Obtenção do amido do bagaço de mandioca e desenvolvimento da bandeja tipo espuma.
b) Caracterizar as propriedades biodegradáveis das bandejas tipo espuma, e seu tempo de degradação.

4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

4.1 MATERIAIS

BIODEGRADÁVEIS Os plásticos sintéticos apresentam algumas características principais como: o custo baixo, fácil processamento, alta aplicabilidade e durabilidade, sendo este último o motivo de maior desvantagem de seu consumo. Por ser um material sem afinidade com a
água (hidrofóbico), ele não permite a ação microbiana, demorando centenas de anos para se decompor (LEITE et al., 1999).
A fabricação de embalagens biodegradáveis a partir do amido e celulose pode diminuir o impacto ambiental causado pelas embalagens originadas de derivados de petróleo, como é o caso das embalagens de poliestireno, entre outras. As embalagens são consideradas biodegradáveis devido ao fato do amido se degenerar facilmente em compostos mais simples no qual é possível ser metabolizados por micro-organismos, como as bactérias, leveduras e fungos (SCHMIDT, 2006).
De acordo com Schmidt (2006) as embalagens feitas a partir de materiais biodegradáveis são alternativas aos materiais à base de petróleo, pois eles podem possuir boas propriedades mecânicas, porém são mais caros quando comparados com outros materiais não biodegradáveis.

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