Avanços e retrocessos no ambiente escolar , dentro da disciplina de geografia
Por sara de souza Barroso | 19/05/2017 | Geografia
AVANÇOS E RETROCESSOS NO AMBIENTE ESCOLAR
RESUMO: O atual artigo debate sobre os avanços e os retrocessos proposto no currículo escolar para o ensino médio, juntamente com a integração da disciplina de geografia, com as demais disciplinas, além de discutir sobre os objetivos da base nacional comum curricular e os parâmetros curriculares no qual tem relação com problemas nas partes teóricas e nas escolhas dos conteúdos a serem trabalhados em sala de aula, outro fator é a formação do professor. Mediante a uma rigorosa analise e a partir de investigações podemos refletir sobre as diferentes experiências vivenciadas pelo aluno tanto individuais como coletivas, promovendo inúmeras descobertas.
Palavras-chaves: Geografia; Conteúdos; Ensino Médio.
Introdução
Atualmente a secretaria de educação conta com duas diretrizes importantíssimas que compõe o currículo escolar do estudante do ensino medio, são eles Base Nacional Comum Curricular e Parâmetros Curriculares Nacionais, ambos possuem objetivos distintos a Base Nacional propõem a continuidade da educação básica, um modo de finalizar o aprendizado além de abrir novos horizontes para possível continuação do estudo, já os Parâmetros tem como objetivo afirmar que a junção das disciplinas é absolutamente necessária para a formação de um cidadão, principalmente no que diz respeito aos conceitos, métodos e situações referentes ao cotidiano. De acordo com pesquisas o ensino da disciplina de Geografia adquiriu métodos inovadores no final do século XX, mas foi em plena década de 70 que acontece uma renovação do ensino no Brasil, isso se deu após as guerras onde o estudo das ciências passou a ser mais detalhado. Outro fator no qual contribui para as revoluções na educação foi o convívio afetivo e social, onde era e é priorizado a descoberta de preferencias e interesses em ambientes naturais além de estimular o questionamento livre e experiências individuais e em grupo. Por outro lado temos que avaliar as dificuldades causadas pelas revoluções, pois atingiu o universo escolar gerando debates e publicações, assim mostrando novos conceitos de homem e natureza, um bom exemplo acontece mesmo nos livros de Geografia nem todos concordam em métodos mais simples e menos didático em sala de aula, os mesmo visam mais conteúdos, ou seja, mais partes teóricas, do que pratica do mesmo modo alguns currículos ainda prioriza a decoreba ao invés de formar estudantes pensantes. Afim que o homem voltasse para seu ambiente não com a preocupação de forma-lo, mas de compreendê-lo no qual explorar virou sinônimo de estudo e de convivência não de usufruir de recursos, propostos no início da historia do universo.
Revolução da disciplina de Geografia
Na década de 80 a disciplina de Geografia passou a ser vinculada a educação básica e passou a ser ensinada de modo neutro e a paisagem em forma de ilustrações, dessa forma enriqueceu o conhecimento geográfico, onde começava a surgir uma relação entre teoria e pratica, mas a diante passou a existir uma analise critica na construção de uma metodologia, capaz de propor questões pré-estabelecidas sobre as transformações do mundo. Portanto a escola passou a ser vista como instituição onde se aprenda a se expressar, conviver e a ocupa-se o ambiente, localiza-se através do espaço e do tempo, desenvolver suas próprias ideias, seus próprios conhecimentos em um contexto social. No final da mesma década perceberam que seria necessário vincular a disciplina ao nível de educação mais avançado, com conteúdos mais detalhados, mas foi só na década de 90 que uma discussão de uma elaboração de documentos para a reflexão, através de discussões e criticas perceberam que outras disciplinas contribuíam para o estudo das ciências e as interações entre as mesmas. E todas passaram a compor Ciências Humanas e suas Tecnologias e passaram consideradas fundamentais para o ensino médio. As Ciências na metade do século XVIII vêm atuando com ferramenta de ressaltar as transformações na natureza tanto sociais, econômicas e ideológicas, de modo em que a sociedade moderna introduziu um estudo de controle politico a modo de tornar uma inspiração positiva para o campo da cultura muito significativo para estudo da paisagem.
Currículo Escolar
Ao longo dos anos o número de conteúdo no currículo cresceu e foi observada a precisão de articulação interdisciplinar, pois na essência de cada disciplina, o conhecimento tratava de questões semelhantes tais como econômicas e sociais, os mesmos continham elementos que englobam contextos distintos e ao mesmo tempo a mesma forma teórica de se aprenderem. A integração desses componentes em uma mesma área de conhecimento é questionada por diferentes fatores que atravessam desde experiências de vida, valores éticos e questões criticas de dimensões politicas e estéticas. A formação de um individuo tanto dentro do ambiente escolar quanto o ambiente familiar implica em assegurar conceitos democráticos adequado a base do respeito à natureza e ao próximo. De tal modo a construir sua identidade pessoal, social e cultural e orientar suas ações tanto no campo humano quanto no tecnológico. Apesar de o campo tecnológico pode ser visto de forma positiva, muitos pontos são levantados em torno do mesmo, cientistas apontam esse avanço da sociedade como uma aceleração da historia, uma forma de atropelar o tempo e princípios básicos de ética, gerando angustias e incertezas mediante toda sociedade brasileira, essa tecnologia às vezes ditam conceitos diferentes das tradições, onde no século XIX, os teclados de um computador e de um celular influenciam em uma sociedade conservadora e liberal, onde as únicas regras expor sua opinião da forma que quiser, outra tese é gerada através de debates sobre a introdução desse campo no ambiente escolar dividindo diversas opiniões sobre ainda uma relação tão simples teoria e pratica podem conviver perfeitamente no mesmo espaço. Essa concepção ainda conclui que determinados setores da sociedade moderna tem o poder sobre novas tecnologias, as mesmas excluem, ampliam e ao mesmo tempo intensificam a produção de conhecimento, elas controlam e monitoras informações manipulando critérios e estabelecendo limites entre os indivíduos.
Interação das disciplinas
A vida em sociedade sugere que os sujeitos adéquem em preceitos de representação e diversidades de manifestações, tornando um convívio social mais agradável, o objetivo de um padrão na rede escolar é analisar o espaço geográfico como uma divisão de ciência utilizada na compreensão de diferentes grupos de indivíduos que deve se relacionar entre si e com o meio, constituindo relação entre a sociedade e a natureza. Essas diversidades atravessam não só a disciplina de Geografia como mostra a interação com a Matemática, Linguagens entre outras, essa integração pode ser observadas em problemas atuais como violência, sustentabilidade, tecnologia, exclusão, lazer, também em processos climáticos, ambiental entre outros. Cada uma dela articulam temas de aspectos sociológicos, filosóficos, históricos e geográficos com isso reinventando com sua particularidade conceitos criativos, produtivos e experimentais para possibilitarem ações prazerosas de aprendizagem e permite ainda o entendimento de que um lugar de vivencias é também composto por outros elementos, lugares e principalmente pode ter vindo de migrantes e de ancestrais. No ensino medio, o estudante já deve ter uma noção real de espaço e natureza, permitindo que ele faça uma analise critica, mostrando as causas e efeitos no contexto dos fenômenos configurados pela sociedade, sendo que a construção dos sentidos e principalmente de compreensão de acontecimentos por muitos considerados básicos requer um entendimento detalhado de ações particulares e igualmente coletivas, sendo humanas ou não humanas, materiais ou virtuais que impulsiona adquirir conhecimentos.
Métodos Renovadores
Para alguns cientistas a analise e a construção de concepções ou conceitos sobre o mundo e espaço compreendem de uma forma de globalização com um só único resultado transformações sobre a sociedade, essa mesma analise permite aprender o espaço em sua plena forma de organização, estudando conceitos herdados no passado pode ser contemplado de uma forma sem muitos recursos, apenas de maneira teórica, mas por outro lado também permite abrir os olhos para novos horizontes, ou seja, para novas necessidades. Mesmo assim Vesentini afirma que “sem dúvida, nos dias de hoje, o conhecimento científico avança na direção do holismo, do enfraquecimento das disciplinas ou ciências isoladas, de explicações e teorias que dão ênfase à globalidade do real [...]. Há uma expansão gradativa das idéias e práticas interdisciplinares, ainda mais, transdisciplinares”.
Conclusão
Em virtude dos fatos mencionados podemos concluir que tanto a Base Nacional Comum Curricular quanto os Parâmetros Curriculares Nacionais dividem muitas opiniões, ao mesmo tempo em que avanços são notados e compreendidos, a necessidade de voltar ao retrocesso também é notada, ainda não existem provas concretas de que a teoria pode ser facilmente juntada a pratica, nem tudo pode ser aprendido na teoria, assim com a pratica pode ajudar em alguns aspectos. Grandes incertezas são geradas e investigações ainda são levantadas, apesar disso o ensino é o grande prejudicado por uma falta de conclusão e de conceitos.
Bibliografia
PCNEM_(/portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/cienciah.pdf
BNCC_//basenacionalcomum.mec.gov.br(documentos/BNCC_apresentação.pdf
GARDENAL, Araldo F. Trabalhando a Geografia de forma interdisciplinar. In: FAZENDA, Ivani (org.). A academia vai à escola. São Paulo: Papirus, 1995.