AVALIAÇÃO DAS ORDENS DE MANIPULAÇÃO DE MEDICAMENTOS ANTI-HIPERTENSIVOS...
Por Fernanda de Almeida | 28/02/2013 | Saúde1 INTRODUÇÃO
Segundo Silva (2006), a hipertensão arterial é um problema crônico muito freqüente no mundo todo, assim, sua prevalência é alta e aumenta conforme avança a idade. A hipertensão é responsável por complicações cardiovasculares, encefálicas, coronarianas, renais e vasculares periférica. Em 1998, foram registrados 930 mil óbitos no Brasil, 27% foram devido às doenças cardiovasculares (LANGOWISKI et al., 2008).
A hipertensão arterial não tem cura e os fármacos anti-hipertensivos são usados a fim de manter a pressão sanguínea o mais próximo dos padrões normais. Ao se praticar exercícios físicos regulares e mudar os hábitos alimentares auxilia a potencializar a ação dos fármacos (SILVA, 2006).
O III Consenso Brasileiro de Hipertensão Arterial recomenda que o tratamento do paciente hipertenso deva ser instituído quando os níveis de pressão arterial são iguais ou superiores a 140/90 mmHg, já para os hipertensos leves recomenda-se o tratamento não-farmacológico, que apresentam eficácia comprovada em reduzir a pressão arterial como: redução do peso corporal, da ingestão de sal e do consumo de bebidas alcoólicas e prática regular de exercícios físicos (MION et al., 2001)
O controle da hipertensão com fármacos anti-hipertensivo poderia reduzir os casos de acidente vascular encefálico nestes pacientes, pois, estima-se que dos 40% casos de acidente vascular encefálico, 25% ocorrem em pacientes hipertensos. Logo, uma quantidade grande da população adulta com hipertensão não sabe da existência da doença, ou não estão recebendo o tratamento correto (MARTIN et al., 2004).
Sabe-se que quanto maior a idade, a hipertensão tem maior freqüência, nos grupos etários mais avançados à prevalência tende a decrescer ou se mantém estável, em relação à cor, sabe-se através de estudos realizados nos Estados Unidos, que os negros têm maior chance de desenvolver a doença do que em brancos. Também os fatores como ocupação, renda familiar e escolaridade podem influenciar nesta patologia. Por referência à associação com obesidade, têm-se visto relação direta entre o peso excedente ao ideal, relacionado altura, e uma maior prevalência de hipertensão arterial (GIACHINI, 2007).
Esta pesquisa tem por objetivo principal fazer uma pesquisa de campo em uma farmácia magistral de Fátima do Sul (MS) que será analisado as ordens de manipulação dos anti-hipertensivos, determinando quais são os ativos mais prescritos desta classe e qual a concentração utilizada para cada um deles, entre outros fatores que julgar necessário.