AVALIAÇÃO DAS ESTRATÉGIAS DA GESTÃO HÍDRICA DA BACIA DE MONAPO: NO FORNECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL NA CIDADE DE NAMPULA PELA FIPAG

Por Gruma Amaral | 18/06/2019 | Ambiental

RESUMO

O presente artigo foi construído na base de pesquisa bibliográfica e descritiva. O estudo tem como objectivo avaliar as estratégias de gestão de recursos hídricos da bacia de Monapo no fornecimento de água potável na cidade de Nampula. Os principais resultados de trabalho esperase que seja desenvolvido politicas que priorizam a construção de reservatórios de agua (lagos, barragens, ajuste de barragem já existente para atenderem a situação) de forma a minimizar futuramente o défice de fornecimento de agua. Sendo isso possível haverá muitos benefícios económico e social, diminuiria os possíveis problemas de saúde que podem surgir devido a qualidade de agua que a população usa. Neste artigo será feito a avaliação da vulnerabilidade no que diz respeito a relação entre aos impactos de longos períodos de uma estação chuvosa para outra e a capacidade e esforços de gerenciamento dos riscos da FIPAG para garantir o fornecimento da água e o tratamento dos resíduos do tratamento de água. As mudanças climáticas estão sendo destacados como sendo uma ameaça real ao mundo e tem havido vários esforços com vista à adoptar mecanismos que possam controlar e reduzir os seus efeitos actua Introdução Nos últimos anos, existe uma pressão crescente das políticas internacionais alertando sobre a necessidade de uma gestão integrada dos recursos hídricos, precaução, racionalidade e parcimónia no uso das águas de forma a garantir sustentabilidade (geração actual e vindouras), devido a maior demanda em função do crescimento populacional que se regista no mundo e pela redução da quantidade e qualidade das fontes. Segundo COÊLHO (2001), embora existem grandes volumes de água no planeta, só apenas 2,8% são considerados adequados para o consumo humano, dos quais 2,2% encontram-se nas geleiras e apenas 0,6 nos rios lagos e lençóis subterrâneos. Ainda, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 70% da população mundial não dispõe de água potável (ONU, 1997). Gerenciar águas implica em trabalhar com processos territoriais (naturais e sociais), com o objectivo de garantir água para os múltiplos usos, para as actuais e futuras gerações de forma sustentável. Segundo DIBIESO (2013), para que esse processo seja efectivo, é necessária a criação de uma ampla base de dados com informações as mais diversas, envolvendo aspectos físicos, bióticos, socioeconómicos, políticos, culturais e o elenco dos diversos atores que interagem na utilização dos recursos naturais e/ou estabelecem suas mais diversas actividades na área da bacia. Essa base de dados, essencial para se reconhecer e melhor compreender as dinâmicas (físicas, bióticas e sociais) que operam na unidade bacia, é o ponto-chave para a gestão e para a tomada de decisões. Segundo SHUBO (2003), o modo como os recursos hídricos segundo a qual são utilizados e gerenciados tem levado a um nível de degradação ambiental e risco iminente de escassez de água que comprometem a qualidade de vida das populações. O crescimento populacional vegetativo gera necessidade de investimentos para manutenção dos níveis de cobertura dos serviços de armazenamento e abastecimento de água. No entanto, como estratégias para superar esses problemas foi criado o conceito de gestão integrada dos recursos hídricos que segundo REBOUÇAS (2004), essa gestão na visão sistémica significa melhorar a compreensão de que a gestão que foi pelos rios é muito diferente da gestão hidrográfica como unidade básica de planeamento. Neste contexto, o presente trabalho tem como objectivo avaliar a gestão da bacia hidrográfica da albufeira de Monapo, desde o sistema de conservação até distribuição ao consumidor final. [...]

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