Autismo

Por Taís Regina Scheid | 07/12/2016 | Educação

Resumo

O presente artigo trata sobre os transtornos comportamentais em especial o autismo. O autismo é causado por fatores orgânicos e provoca desordeno desenvolvimento cognitivo, social e emocional podendo variar de grau leve ao severo. E por falta de conhecimento alguns profissionaisnão sabe reconhecer e identificar as característica de um autista é importante que a escola saiba diferenciar e encaminhar para um profissional capaz de realizar o diagnóstico.Nesse contexto compreende-seque o desenvolvimento e atividades pedagógicas geradora de envolvimentos no espaço escolar pode oferecer as crianças com autismo a oportunidade de expressar seus interesses e adquirir autonomia em aos métodos proposto.

INTRODUÇÃO 

Hoje em dia discute-se a situação da vida de uma pessoa com necessidade educativas especiais, em especial o autismo que tem como temática desse artigo, e sua entrada no meio educacional e o preparo da equipe de profissionais da escola e como a família pode ajudar. Quando o círculo social recebe um indivíduocom dificuldades em relacionar, e seguir regras e se adaptar ao novo ambiente já é tachado como um sem limite e mal educado.

Certamente esse tema nos atribui um desafio já que, que podemos considerar essa patologia um tanto complexa, percebe-se a dificuldade tanto de especialista, tanto da sociedade em lidar com crianças autista seja por falta de conhecimento ou pela incapacidade de lidar com plausíveis inquietação que esse contexto possa propiciar. Sendo assim esse artigo tem por objetivo esclarecer e abordar e aborda diferentes aspectos relacionados a alunos autista não procurando em nenhum momento, procurar culpados os responsáveis mas com intuito que esses alunos sejam melhores compreendido.

A palavra “autismo’’ deriva do grego “autos”, que significa “voltar-se para si mesmo” A primeira pessoa que usou esse termo foi psiquiatra austricoEugenBleuler, para se referir a um dos critérios adotados em sua época para realização de um diagnóstico de esquizofrenia. Os quais esses critérios receberam o nome de ‘A’s de Bleuler são: alucinações, afeto desorganizados, incongruências e autismo. Em 1943 o psicólogo norte americano Leo Kanner estudou com mais atenção 11 pacientes com diagnostico de esquizofrenia, observou neles, o autismo com característica mais marcante então teve origem a expressão “Distúrbio Autístico do Contato Afetivo”, o transtorno pode estar diretamente associado a problemas cromossômicos, genético, metabólicos, mas não há nada comprovado ainda.

“Autismo é uma doença grave, crônica, incapacitante que compromete o desenvolvimento normal de uma criança... que relacionam-se com objetos, eventos e pessoas de maneira não usual, tudo levando a crer que haja um comprometimento orgânico do sistema nervoso central em níveis mais diversos. ... Não se sabe explicar exatamente o porquê da associação entre autismo e a deficiência mental”. (GAUDERER, 1993:302

Os profissionais da educação nem sempre estão preparados para receber o aluno autista a escola tem um papel importantena investigação diagnostico pois, é o primeiro lugar de interação social depois da família. Não devemos pensar no autismo como algo distante, mas que já existe alunos no contexto educativo, existem muitas possibilidades que podem ser feita pelo autista dentro da escola regular, é preciso saber que ele enxergar o mundo de uma forma diferente mais vive no nosso próprio mundo. O transtorno do autismo é por excelência de contato e comunicação, portanto para ajudar essas pessoas, é necessário conceber programas tendo base os pontos forte e déficits, ou a ansiedade da família, o profissional pode a cada dia desenvolver um trabalho em sala de aula, afim não privar o aluno do convívio social.

Normalmente, as crianças notadamente as autista, sofrem preconceitos e estigmas, pelo fato de não conhecerem e fantasiarem acerca dessa doença, pode perceber que pessoas que possuem autismo serem confundida que possuem algum déficit cognitivo. Ao longo desse trabalho será evidenciado a veridicidade de tal informação, esclarecer e proporcionar uma compreensão de modo singular de vida dessas crianças e seus familiares, além da contribuição cientifica.

As característica diagnosticada do autismo tais como déficits na área social e problemas de comunicação, são úteis para distinguir o autismo de outra deficiência, este transtorno é por excelência a objeto do contato da comunicação, portanto para ajudar pessoas com autismo a funcionar mas adaptativa mente em nossa cultura é necessário conceber, programas necessário para tais.O trabalho como educador com alunos autista é fundamental ver o mundo através de seus olhos enquanto não se puderem curar os problemas cognitivos e subjacente ao autismo.

                Devido a vários fatores o autista apresenta problemas de aprendizagem sendo necessita do auxílio do psicopedagogo em conjunto com os demais profissionais. 

AUTISMO 

Autismo é um terma geral para descrever o complexo grupo de desordens neuro-desenvolvimentais, conhecidos como transtornos globais do desenvolvimento (TGD),mais conhecido como aspecto do autismo, desenvolve-se na infância e altera o desenvolvimento da infância, principalmente na linguagem social e relacional ,no entanto não existem testes clínicos  o ]diagnóstico é dado através de observações de comportamento educacional e psicológicos. Um dos sintomas fundamentais para o diagnóstico do autismo, são as dificuldades de interação social e o comportamento repetitivo peculiar e intenso, seu modo de perceber o mundo é diferente, apresenta dificuldade de comunicação e interação social, evitam o contato visual, e têm dificuldades no “dar e receber” frustrando muitos pais por não sentirem-se ligados com seus filhos, os autistas também apresentam dificuldades de interpretar gestos e expressões faciais.

... curiosamente, a maioria das pessoas fala apenas de crianças autistas e nunca de adultos, como se alguma maneira as crianças simplesmente sumissem da face do planeta. Mas embora possa haver de fato um quadro devastador aos três anos de idade, alguns jovens autistas, ao contrário das expectativas, podem conseguir desenvolver uma linguagem satisfatória, alcançar habilidades sociais e mesmo conquistas altamente intelectuais... mesmo se encobrindo de uma singularidade autista... até profunda.” (SACKS, 1995:260). 

Muitas crianças podem ficar sem falar por toda vida, outras com alguns meses balbuciam e depois param, o desenvolvimento da linguagem é comum entre os 5-9 anos, alguns iniciam a comunicação través de imagens e linguagem gestual, muitas vezes apresentam uma comunicação aleatória sem nexo, e algumas crianças com o aspecto autista apresentam incapacidade de compreender a linguagem corporal, quando crescem essa dificuldade de entender o outro pode lhe causar ansiedade e depressão. Pequenas mudanças em sua rotina, como ida a escola com mudança do roteiro, mudança de horário das refeições podem lhe causar extrema perturbação.

Indivíduos autistas apresentam dificuldade na sua interação social, que se manifesta pela incapacidade no uso de atuações não-verbais tais como o contato visual, a expressão facial, a disposição corporal e os gestos.

Essa interação social manifesta-se ainda na incapacidade do autista de desenvolver relacionamentos com seus pares e na sua falta de interesse, participação e harmonia social. Há comprometimento na comunicação, que se caracteriza pelo atraso ou ausência total de desenvolvimento da fala.O indivíduo costuma repetir palavras ou frases (ecolalia), cometer erros de reversão pronominal e usar as palavras de maneira própria (idiossincrática).

Estatísticas mostram que em uma em cada 110 crianças são diagnosticada com autismo, tornando a doença mais comum do que próprio câncer infantil. Mas a final o que causa o autismo? A resposta é que não se sabe, na maioria dos caso ele é considerado (idiopático) ou seja, de causa desconhecida.

O termo autista se refere às características de isolamento e auto concentração das crianças. O autista possui uma inabilidade inata para estabelecer relações afetivas, bem como para responder aos estímulos do meio em que vive. Sabe-se que é globalmente conhecida a grande dificuldade que os autistas têm em relação à expressão das emoções. Muitas descrições e revisões científicas foram realizadas a respeito dos conceitos de Autismo. Em 1943, o psiquiatra Leo Kanner observou e descreveu 11 crianças que apresentavam um quadro clínico peculiar: o principal sintoma era uma incapacidade para se relacionar com outras pessoas e situações.

Alguns dos pontos fortes quepode estar presente em um indivíduo, com autismo é facilidade de entender e reter alguns conceitos e regras, memoria de longo prazo capacidade de informática,habilidade artísticas entre outros mais é importante dizer que nem todos possuem a mesma capacidade.Outro problema que ocorre com a   pessoa autista é a inadequação ou falta do uso da imaginação. A falta de habilidade em perceber e compreender expressões emocionais em outras pessoas parece relacionar-se com a limitação, ou mesmo falta, da capacidade de imaginar qualquer coisa. A agilidade para imaginar o que possa acontecer em resposta a uma ação e para reter experiências anteriores e suas consequências formando um repertório que ajude a adiantar o que vai ocorrer a curto ou longo prazo.

Há muitos programas de intervenção que usa (ABA) como uma forma de promover comportamento positivos e adaptativos. Mas o que é Análise Comportamental Aplicada (ABA)? É a ciência do comportamento adquirido, é utilizada para melhora o comportamento socialmente significativo usada como base para instruções intensivas e estruturadas em situações. Existem algumas intervenções educacionais especiais geralmente utilizada em indivíduos com autismo, a qual faremos menção de algumas:

[...]

Artigo completo: