AUTISMO: UM JEITO DIFERENTE DE VER O MUNDO

Por Luciana Cristina de Araújo Evangelista | 22/01/2018 | Educação

Autoras: Luciana Cristina da Silva Evangelista[1]Gabriella Fernanada Evangelista da Mota[2]

A palavra Autismo foi utilizada pela primeira vez pelo psiquiatra infantil Leo Kanner(1943), ao perceber que um grupo de crianças tinha fortíssima resistência a mudanças e sempre estavam voltados pra si. Bem como a dificuldade para se relacionarem com outras pessoas.

Para Fernandes (1965) o autismo é “Estado mental patológico, em que o indivíduo tende a encerrar-se em si mesmo, alheando-se ao mundo exterior.” Nesse sentido, a pessoa com autismo tem um jeito diferente de ver o mundo.

Na compreensão de que a criança com autismo tem um jeito de ver o mundo, não o excluí da vida escolar e social. Mas, sim deverá ser beneficiado Conforme a resolução nº 02 de 11 de setembro de 2001 concebida pela Diretrizes Nacionais para Educação Especial na Educação Básica, que sinaliza para inclusão como: “ A garantia do aceso continuado ao espaço comum de vida em sociedade orientada por relações de equidade de oportunidades desenvolvimentais, em todas as dimensões de vida.”

Sendo assim, cabe aos profissionais de educação e, em especial o professor oferecer condições favoráveis ao desenvolvimento da criança com autismo, fazendo com que o micro - a sala de aula seja compreendida como espaço continuado de novos modos de agir e pensar tanto para o ensino quanto para aprendizagem, exigindo e contribuindo que novas necessidades e mudanças aconteçam em prol de uma pedagogia humanizada.

Para tanto, como afirma Santos(2008), “o nível de desenvolvimento da aprendizagem do autista geralmente é lento e gradativo, portanto, caberá ao professor adequar o seu sistema de comunicação a cada aluno.”

Autismo: um jeito de diferente de ver o mundo.

REFERÊNCIAS

FERNANDES, Francisco. Dicionário Brasileiro Contemporâneo. Edições Melhoramentos. São Paulo, 1965.

SANTOS, Ana Maria Tarcitano. Autismo: um desafio na alfabetização e no convívio escolar. São Paulo: CRDA, 2008.

[1]Doutora em Ciências da Educação – Estudos para o Desenvolvimento da evolução Pessoal; Psicopedagoga Institucional.

[2]Graduanda em Pedagogia; Estudos para o Desenvolvimento da aprendizagem da Criança com Autismo.

Artigo completo: