Autismo: definição e sintomas clássicos
Por Andre Boaratti | 27/09/2016 | Educação
Quais são os sintomas presentes em crianças autistas?
Essa, talvez, é a questão mais comum por aqueles que se colocam diretamente responsáveis pelas pessoas portadoras do TEA (Transtorno do Espectro Autista). Para responder essa questão, é importante primeiro pensar sobre O Que é o Autismo, daí sim, pensarmos em sintomas ou algo do tipo.
Segundo a Sociedade Americana de Autismo, o autismo é uma deficiência relacionada com o desenvolvimento mental que tipicamente aparece durante os três primeiros anos de vida. É o resultado de uma desordem neurológica que afeta funções do cérebro ligadas à interação.
Essas desfunções estão relacionadas a distância entre as sinapses (células responsáveis pela transmissão do pensamento), que no caso de um cérebro de um autista, a distância entre elas é mais estreita. Isso acarreta no modo pelo qual o cérebro terá que se desenvolver para compensar essa "perda". Por isso, é fundamental a estimulação precoce e permanente para os autistas, para que o cérebro possa estabelecer novas ligações e novas formas de interação (principalmente na infância).
O Autismo está ligado a um ESPECTRO. Ou seja, o autismo varia entre graus mais "severos" (com maior nível de comprometimento cognitivo e motor) e graus mais "brandos", os quais, os sintomas se manifestam mais superficialmente.
O amplo espaço entre os graus que perfazem o Espectro Autista é composto por vários sintomas que não são exatamente identificáveis em todos os casos. Isso quer dizer que um sintoma conhecido como grave pode fazer parte de um autista com sérias limitações, mas também pode estar presente em autistas mais leves. Nesse sentido, é importante muita cautela com o diagnóstico, pois, ao longo da vida, a pessoa portadora de TEA varia bastante entre um nível e outro do Espectro.
O problema pode ser que tentamos localizar padrões nos comportamentos dos autistas e tentar encaixá-los em esquemas conceituais previamente concebidos a partir da nossa história e cultura. A questão é que isso não dá certo com eles!
Mesmo que haja tantas dificuldades, alguns sintomas aparecem de forma "clássica" nos autistas, independente do grau:
- dificuldade em se comunicarem;
- concentram somente naquilo que se interessam (geralmente tecnologia);
- são hiperativos muito além da conta;
- rotina é tudo na vida deles e se algo muda, o mundo deles desaba;
- aparentemente não se interessam pelo outro;
- são extremamente honestos e pontuais;
- são extremamente detalhistas;
- apresentam hipersensibilidades (audição, olfato, tato, etc);- completamente avessos a novos caminhos e lugares diferentes.
É importante ressaltar que esses sintomas podem aparecer todos juntos ou não, em maior ou menor grau. A intensidade dos sintomas também pode variar de acordo com a estimulação que a criança recebe desde a tenra infância, isto é, a importância do diagnóstico mais cedo possível para que seja feita as intervenções terapêuticas.
Os principais sintomas que determinam graus mais elevados (alto nível de comprometimento) estão relacionados à baixíssima ou quase nula interatividade, presença marcante de estereotipias e atitudes violentas incontroláveis.
Os sintomas aqui relatados servem apenas para título de informação, pois, a melhor forma de um diagnóstico seguro se dá por meio de uma equipe formada por profissionais de diversas áreas da saúde que acompanham diariamente crianças autistas. Geralmente essas equipes estão localizadas em grandes centros de saúde ligados à reabilitação de pessoas portadoras de necessidades especiais.
De qualquer forma, é bom ficar atento aos sintomas, buscar a opinião de vários profissionais, e se informar diariamente, pois novos estudos e novas abordagens surgem todos os dias!
Quais são os sintomas presentes em crianças autistas?
Essa, talvez, é a questão mais comum por aqueles que se colocam diretamente responsáveis pelas pessoas portadoras do TEA (Transtorno do Espectro Autista). Para responder essa questão, é importante primeiro pensar sobre O Que é o Autismo, daí sim, pensarmos em sintomas ou algo do tipo.
Segundo a Sociedade Americana de Autismo, o autismo é uma deficiência relacionada com o desenvolvimento mental que tipicamente aparece durante os três primeiros anos de vida. É o resultado de uma desordem neurológica que afeta funções do cérebro ligadas à interação.
Essas desfunções estão relacionadas a distância entre as sinapses (células responsáveis pela transmissão do pensamento), que no caso de um cérebro de um autista, a distância entre elas é mais estreita. Isso acarreta no modo pelo qual o cérebro terá que se desenvolver para compensar essa "perda". Por isso, é fundamental a estimulação precoce e permanente para os autistas, para que o cérebro possa estabelecer novas ligações e novas formas de interação (principalmente na infância).
O Autismo está ligado a um ESPECTRO. Ou seja, o autismo varia entre graus mais "severos" (com maior nível de comprometimento cognitivo e motor) e graus mais "brandos", os quais, os sintomas se manifestam mais superficialmente.
O amplo espaço entre os graus que perfazem o Espectro Autista é composto por vários sintomas que não são exatamente identificáveis em todos os casos. Isso quer dizer que um sintoma conhecido como grave pode fazer parte de um autista com sérias limitações, mas também pode estar presente em autistas mais leves. Nesse sentido, é importante muita cautela com o diagnóstico, pois, ao longo da vida, a pessoa portadora de TEA varia bastante entre um nível e outro do Espectro.
O problema pode ser que tentamos localizar padrões nos comportamentos dos autistas e tentar encaixá-los em esquemas conceituais previamente concebidos a partir da nossa história e cultura. A questão é que isso não dá certo com eles!
Mesmo que haja tantas dificuldades, alguns sintomas aparecem de forma "clássica" nos autistas, independente do grau:
- dificuldade em se comunicarem;
- concentram somente naquilo que se interessam (geralmente tecnologia);
- são hiperativos muito além da conta;
- rotina é tudo na vida deles e se algo muda, o mundo deles desaba;
- aparentemente não se interessam pelo outro;
- são extremamente honestos e pontuais;
- são extremamente detalhistas;
- apresentam hipersensibilidades (audição, olfato, tato, etc);- completamente avessos a novos caminhos e lugares diferentes.
É importante ressaltar que esses sintomas podem aparecer todos juntos ou não, em maior ou menor grau. A intensidade dos sintomas também pode variar de acordo com a estimulação que a criança recebe desde a tenra infância, isto é, a importância do diagnóstico mais cedo possível para que seja feita as intervenções terapêuticas.
Os principais sintomas que determinam graus mais elevados (alto nível de comprometimento) estão relacionados à baixíssima ou quase nula interatividade, presença marcante de estereotipias e atitudes violentas incontroláveis.
Os sintomas aqui relatados servem apenas para título de informação, pois, a melhor forma de um diagnóstico seguro se dá por meio de uma equipe formada por profissionais de diversas áreas da saúde que acompanham diariamente crianças autistas. Geralmente essas equipes estão localizadas em grandes centros de saúde ligados à reabilitação de pessoas portadoras de necessidades especiais.
De qualquer forma, é bom ficar atento aos sintomas, buscar a opinião de vários profissionais, e se informar diariamente, pois novos estudos e novas abordagens surgem todos os dias!