AUSCHWITZ E OS FILHOS DE ABRAÃO
Por Agamenon Troyan | 04/02/2009 | Poesias
Os gritos ainda ecoam
Em cada canto, em cada trincheira,
Em todos os túmulos.
Restos mortais exibidos
Como souvenires
Enchem de orgulho
O primitivo estágio ariano.
O sangue do cordeiro
Continua a jorrar
No solo árido.
Até que ponto a Bestialidade
Deixa de existir em um mundo
Que se deseja mais humano!
Crente ou ateu
Incrédulo ou cético,
Auschwitz continua vivo em nossa memória:
Um pesadelo que brotou
E nunca mais se apagou.
Inocentes ali pereceram,
Sobreviventes dali morreram,
Levaram todos para o túmulo
O sacrifício dos filhos de Abraão.
* Do livro “O Anjo e a Tempestade” (Agamenon Troyan)
Em cada canto, em cada trincheira,
Em todos os túmulos.
Restos mortais exibidos
Como souvenires
Enchem de orgulho
O primitivo estágio ariano.
O sangue do cordeiro
Continua a jorrar
No solo árido.
Até que ponto a Bestialidade
Deixa de existir em um mundo
Que se deseja mais humano!
Crente ou ateu
Incrédulo ou cético,
Auschwitz continua vivo em nossa memória:
Um pesadelo que brotou
E nunca mais se apagou.
Inocentes ali pereceram,
Sobreviventes dali morreram,
Levaram todos para o túmulo
O sacrifício dos filhos de Abraão.
* Do livro “O Anjo e a Tempestade” (Agamenon Troyan)