ATWA: Gerifalte como expressão de adaptação

Por ATWA Brasil | 18/08/2011 | Ambiental

Enquanto o coletivo da humanidade trava a sua guerra sem limites contra ATWA, os nossos irmãos e irmãs em harmonia com a vontade de Deus, em defesa e preparação para o futuro contra-ataque, se organizam com as armas providas pela inteligência que dita as leis da sobrevivência. O falcão gerifalte é mais um exemplo da resistência de ATWA.

O gerifalte é uma espécie de falcão que vive no litoral ártico e nas ilhas da América do Norte, Europa e Ásia. É a maior de todas as espécies de falcão. Sendo bem adaptado ao clima frio, o gerifalte tem plumagem grossa e penas brancas, características que garantem a sua proteção no ambiente ártico. Um estudo recente descobriu uma característica muito original que essa espécie possui. Ela é a única ave de rapina (predatória) terrestre que faz seu lar nos icebergs flutuantes sobre os oceanos.

O estudo rastreou o movimento sazonal de 48 gerifaltes usando transmissores via rádio. Os pesquisadores descobriram que algumas das aves passaram a maioria dos meses de inverno sobre o oceano, usando gelo marítimo e icebergs como bases para planejamento de ataques. Trata-se de um fato inédito com relação a pássaros predadores, que não são adaptados à vida na água. O falcão não possui adaptações de aves marítimas como gaivotas, alcatrazes, andorinhas e patos. Também não têm pés adaptados para o nado, nem revestimento oleoso em suas penas para manter o corpo seco.

O que o gerifalte tem é garras fortes, alta velocidade, e uma impressionante capacidade de capturar presas voadoras. Porque ele caça outras aves, não é necessário mergulhar na água. O falcão voa acima das ondas e, usando sua velocidade, captura aves marinhas e as leva ao seu iceberg para alimentação.

Há muito tempo que os gerifaltes têm impressionado os seres humanos com seu domínio dos céus. A ave é ainda hoje representada no brasão de armas da Islândia. Durante a época medieval, foi considerado um pássaro real em toda a Europa, Ásia e até mesmo no Egito, tão distante das terras árticas. Trata-se de um verdadeiro fenômeno da adaptação de vida.