ATIVIDADE FÍSICA E OSTEOPOROSE EM MULHERES NA PÓS-MENOPAUSA.
Por Edilson Nunes da Silva | 14/02/2017 | SaúdeATIVIDADE FÍSICA E OSTEOPOROSE EM MULHERES NA PÓS-MENOPAUSA.
ADELMO JOSÉ DE SOUSA FILHO
EDILSON NUNES DA SILVA
JEANE MARINHO MUZZI
JOSLAINE DE SOUZA SANTOS
Resumo
A pesquisa caracterizou-se por ser de caráter bibliográfico. Como instrumentos de coleta de dados foram usados resultados bibliográficos por meio de pesquisas em artigos científicos, teses, dissertações e livros. Os resultados revelaram que a atividade física influencia no tratamento da osteoporose, pois ela evita o desgaste dos ossos assim desenvolvendo o fortalecimento muscular. A pesquisa mostrou que uma das formas de prevenção da osteoporose é atividade física. Esperamos que esta pesquisa forneça informações sobre a osteoporose em mulheres na pós-menopausa, possibilitando a todas as pessoas buscar alternativas para reverter o quadro em que se encontra a saúde de mulheres no período da pós-menopausa. Além disso, pretendemos que, a partir do estudo por nós realizado, possam existir novas buscas relacionadas ao assunto, beneficiando o progresso do conhecimento científico da área de Educação Física e da Saúde.
Palavras-Chaves: Osteoporose. Mulheres. Pós-Menopausa.
Introdução
Dangelo e Fattini (2000, p12) conceituam osteologia como: “sentido restrito etimologicamente, e o estudo dos ossos. Em sentido mais amplo inclui o estudo das formações intimidamente ligadas ou relacionadas com os ossos, com eles formando um todo o esqueleto”.
A osteoporose é causada pelo enfraquecimento dos ossos, principalmente em consequência da perda do cálcio. As causas da osteoporose compreendem envelhecimento, inatividade, dieta pobre e um desequilíbrio hormonal ou de outras substancias químicas no sangue.
A prática de exercícios é fundamental, pois o músculo ficará com mais resistência e força é superimportante para ossos. Os músculos encontram-se vinculado ao osso dos tendões e na hora dos exercícios físicos o músculo se contrai fazendo mais esforço, assim a musculatura estando forte e rica em cálcio deixara ossos fortes e não deixando acontecer a perda de massa óssea (SOUZA, 2012).
Após menopausa as mulheres sofrem varias transformações tanto físicas como psicológicas, mais tem como se evitar a aumento dessas alterações com exercícios físicos e dieta saudável, alguns casos medicamentosos. Sendo assim com essas alterações denomina-se a Síndrome da Menopausa (FILHO e COSTA, s.d).
Deve-se, no entanto, valorizar e compreender as ondas de calor ou fogachos, as alterações urogenitais, da pele e algumas consequências da aparência e as particularidades emocionais primariamente decorrentes das alterações hormonais e secundariamente de todas estas novas perspectivas perante a vida. Sendo assim, expande a incidência de doenças cardiovasculares, de osteoporose, de depressão e de neoplasias, demonstrando uma nítida alteração dos seus mecanismos fisiopatológicos (FILHO e COSTA, s.d).
O exame densitometria óssea e o exame, mas comum para que possa concluir o diagnóstico não se sente nenhuma dor e dessa forma pelo exame clinico se sabe o grau que esta doença e um dos exames mais tradicionais e especifico (SOCIEDADE BRASILEIRA DE REUMATOLOGIA, 2011).
Tendo-se uma vida saudável o governo deixa de ter grandes gastos com medicações e internamentos, para evitar osteoporose, basta só ter consciência e melhorar a estilo de vida (MEIRELES e NUNES, 2012).
As atividades físicas devem-se procurar um profissional tendo grande conhecimento do paciente e de suas fraturas para não aumentar as lesões, pois os ossos estão bem sensíveis e dependendo dos movimentos podem causar mais fraturas (SANTOS e BORGES, 2010).
De acordo com (SOCIEDADE BRASILEIRA DE REUMATOLOGIA, 2011) são grandes os fatores para se desenvolver a osteoporose, como por exemplo: Menopausa: com a interrupção da menstruação, ocorre diminuição dos níveis de estrógeno (hormônio feminino), que é fundamental para manter a massa Ainda a (SOCIEDADE BRASILEIRA DE REUMATOLOGIA, 2011) relata sobre a prevenção englobando uma série de medidas:
Exercícios suaves: desde caminhadas até a realização de um programa de exercícios estabelecido pelo médico ou pelo fisioterapeuta. Ex: alongamento, exercícios para melhorar o equilíbrio e para fortalecimento dos músculos;
Nutrição adequada: dieta rica em cálcio. Ex: leite e derivados;
Evitar quedas;
Parar de fumar;
Evitar excesso de álcool;
Também não se deve abusar do café e da dieta com muito sal.
óssea:
Embora seja uma doença incurável é possível com o tratamento apropriado que a mesma não evolva, o mais aconselhado para prevenção é a exposição à luz solar de forma amenizada até às 10 horas e depois das 15 horas durante 30 minutos várias vezes por semana, uso de cálcio e vitamina D, incitar a prática de exercícios evitando uma vida sedentária, a eliminação dos maus hábitos como fumar e beber, fazer medidas preventivas para evitar quedas usando bengalas, reduzir a dose de drogas psicoativas, tratar distúrbios visuais e fazer adaptações na casa (GOMEZ e MARZO, 2012).
Juntamente ao tratamento farmacológico, é recomendado que sejam adotadas medidas apontando tornar mínimo o risco de quedas em pacientes capazes de desenvolver fraturas osteoporóticas. Entre as mais admiráveis medidas com este intuito, indica-se os programas de exercícios físicos, o controle das medicações que possam interferir com o estado de vigília e com o equilíbrio, a correção de deficiências visuais, em especial a catarata e a melhoria do ambiente doméstico ao qual o paciente vive (pisos escorregadios, obstáculos de percurso, luminosidade insuficiente, ausência de corrimãos, suporte ou barras em locais.
A Hidroterapia
Utiliza os princípios físicos da água conjugado com a cinesioterapia, dessa forma são associados exercícios de equilíbrio, força e propriocepção, com o treinamento muscular recebemos a melhora do equilíbrio e esse fato já diminui os riscos de quedas, o meio aquático por sua vez concretiza adaptações fisiológicas o que possibilita melhores rendimentos aos idosos além de proporcionar menores riscos ao indivíduo (BRUNI, GRANADO e PRADO, 2008). de banho, retirada de tapetes soltos) (CUNHA ET. AL, 2011).
QUAIS EXERCÍCIOS DEVEM SER EVITADOS?
As posições de cabeça para baixo devem ser evitadas,
Não executar as hiperflexões, hiperextensões, rotação extrema da região cervical e lombar;
Não executar o agachamento total (flexão total das pernas);
Poupar exercícios que provoquem dor;
Os exercícios de alongamento muscular, não faça total balanceio exagerado das partes Corporais;
Os movimentos bruscos, mudanças repentinas de direção devem ser evitadas no dia-adia..Filho e Costa (s.d).
Referências bibliográficas
DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia Humana Sistêmi- cae Segmentar: para o estudante de Medicina. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2012.
SOUZA, Mady Crusoé de. Et al. 2010. Glicocorticoides e osteoporose – artigo de revisão. Revista de ciências Médicas e biológicas, 2010; 9(Supl.1):57-64.
FILHO, Wilson Jacob; Costa, GeniAraujo. Atividade física e menopausa: relação mais que perfeita. Atividade física e recreativa para a terceira idade – AFRID. Acesso em 19 de maio de 2014
SOCIEDADE BRASILEIRA DE REUMATOLOGIA. Osteoporose, cartilha para pacientes, p. 01-28. 2011.
MEIRELES, Gabriela dos Santos; NUNES, Volmar Geraldo da Silva. Treinamento físico resistido para mulheres na pós-menopausa com osteopenia e osteoporose. Revista Saúde e Pesquisa. v. 5 n. 1 p. 67-74. Jan/Abr 2012
SANTOS, Marcelo Lasmar do; BORGES, Grasiely Faccin. Exercício físico no tratamento e prevenção de idosos com osteoporose: uma revisão sistemática. Fisioterapia Movimento. 2010 abr/jun; v. 23 n. 2: p.289-299. 2010
GOMEZ, Rosana Mara; MARZO, Siomara. Tratamento da osteoporose: uma revisão da literatura no período de 2001 a 2012. Revista Eletrônica Saúde: Pesquisa e Reflexões – Volume 2 – nº 1 – 2012.
Cunha, Raphael. Et. Al. Osteoporose e os diferentes tipos de exercícios físicos: um estudo de revisão. EFDeportos Revista Digital - Buenos Aires - Ano 13 - N° 119 - Abril de 2008
BRUNI, B. M.; GRANADO, F. B. e PRADO, R. A. Avaliação do equilíbrio postural em idosos praticantes de hidroterapia em grupo. O mundo da Saúde, São Paulo, v. 32, n. 1, p. 56-63, jan./mar., 2008.