Até Quando...
Por jaime miranda | 28/08/2009 | EducaçãoNós alunos
universitários, não podemos ser submissos
mediante a profissionais da educação apenas pelo
simples fato de um professor lhe falar que: “Vocês
querem tudo mastigado, vocês já tem que saber isto
ou aquilo”. Não é bem assim,
nós somos alunos e não mágicos para
adivinhar, por exemplo, o que um professor realmente quer de um
exercício e não está escrito no
enunciado da questão.
A universidade tem sim a
obrigação de nos preparar para termos senso
crítico e não sermos submissos a
opiniões sem fundamentos, seja de quem for, até
mesmo de algum professor, formado nisto ou naquilo, fazendo mestrado,
doutorado e etc. Essas e quaisquer outras
formações profissionais não
dão o direito a ninguém de ser o dono da
razão, o incontestável, pois, mesmo um professor
é passível de erros e isso não
é nenhum problema, pois, ele também é
humano. E o que seria do ser humano se não fossem os erros?
O
ser humano só precisa pensar um pouco mais para
não apenas errar, mas aprender com seus erros e com erros
dos outros também, é isso que faz a
diferença, é aí que o erro entra como
experiência de vida.
Não estou querendo ser
radical, nem fazer nenhum tipo de revolução, mas
um professor que fornece aos alunos exercícios mal feitos,
com enunciado incompleto, repleto de falhas e ainda diz que a culpa
é do aluno, que o aluno tem a
obrigação de saber o que ele está
querendo. Isso é brincadeira, infelizmente essa é
a realidade das universidades e de professores do nosso lindo mundo
capitalista, que a prioridade é a mensalidade das
universidades pagas em dia ou o salário dos professores em
suas respectivas contas no fim do mês, sem compromisso com a
educação, com a formação
dos futuros profissionais que eles estão formando, na
verdade é “cada um por si e Deus por
todos”.
Mas fazer o quê? Se eu que, na
realidade, não tenho condições nem de
estudar neste tipo de escola, estou estudando de teimoso, pois se fosse
esperar ter condições,eu, talvez, não
estudaria nunca.
Mesmo assim, não serei submisso a esse
tipo de situação, lutarei por meus direitos como
aluno, aprendiz, seja o que for, pois, “Se eu não
cobrar hoje, o mundo me cobrará amanhã”.
Jaime Fonseca de Miranda Neto
Aluno da FTB do Recanto das Emas, Pedagogia.