Astronauta de mármore: Crônicas de Apolo

Por Leonildo Dutras de Oliveira | 14/09/2012 | Crônicas

Na terra de ninguém, deuses e anjos. No mundo da lua deixei pegadas;

Caminhei, saltei e me emocionei.

O mundo testemunhou e aplaudiu o feito que realizamos, foi uma proeza jamais realizada depois de nós.

Da imensidão do universo, bem no quintal de Deus, imaginei o homem. Deus menino e todos os sonhos de infância, porque navegar é preciso.

Fui à lua!

Vislumbrei o infinito!

Superei o tempo e no absoluto me fiz presente.

Na imensidão do universo, vi Deus e o homem lado a lado, porque não há limites para sonhar.

Não pensei no amor, apenas contemplei o infinito e senti o pulsar das batidas de meu coração, como uma ópera orquestral da meia noite, meu coração saltitava de imensa alegria.

Sou como as estrelas, iluminado e passageiro, mas clareia o imaginário de uma nova geração que está por vir, do recomeço e do próprio infinito, porque somos as dimensões de nossos sonhos, como a trilha sonora das ondas magnéticas dos discos voadores.

Da janela de Apolo eu vi Deus, vi o homem e chorei.