ASSISTÊNCIA HUMANIZADA AOS PACIENTES DO GÊNERO MASCULINO DIAGNOSTICADOS COM CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
Por Jedida Melo | 21/08/2019 | SaúdeRESUMO
OBJETIVO: Identificar na literatura científica brasileira, aspectos associados à assistência humanizada no diagnostico e tratamento cirúrgico do Câncer de cabeça e pescoço no gênero masculino na literatura científica nos últimos 12 anos. MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa integrativa, onde foram analisados artigos publicados no período de 2006 a 2019 nas bases de dados LILACS e MEDLINE, Portal Saúde, SciELO e BIREME. Foram utilizados como critérios de inclusão: artigos na íntegra, publicados em português e inglês e indexados nos bancos de dados referidos, resultando numa amostra de 11 artigos. RESULTADOS: 28% dos artigos abordam a epidemiologia do câncer de cabeça e pescoço do gênero masculino, apontando um crescimento no número de casos novos em estado avançado. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Chamou-nos a atenção ver que a literatura brasileira dos últimos 12 anos não apresenta como foco principal os aspectos associados à humanização no tratamento cirúrgico do câncer no gênero masculino, não atendendo assim ao nosso objetivo, o que compreendemos ao perceber que os autores apontam a necessidade de abordar o tema sobre assistência humanizada de maneira mais frequente pela equipe de saúde.
Descritores: Câncer de cabeça e pescoço, sexo masculino e perfil.
INTRODUÇÃO
O câncer de cabeça e pescoço representa, no mundo, a neoplasia maligna mais frequentemente diagnosticada em homens. Esses dados indicam o aumento de sua incidência tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento. No Brasil, o câncer de cabeça e pescoço é a principal causa de morte por câncer entre os homens.1
Atualmente é notória a prevalência pelo grande impacto das mortes por câncer de cabeça e pescoço no mundo onde ocorre em países em desenvolvimento.2
Com isso, constituindo-se um problema de saúde pública universal nessas localidades e tendo a se elevar a incidência elevada em 300.000 novos casos, e 130.000 óbitos todo ano, problema em saúde pública universal.3
No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estimou a ocorrência de 49.400 novos casos da doença durante o ano de 2008, sendo considerada a neoplasia maligna mais frequente no gênero masculino.4
Percebe-se um aumento no número de casos de cabeça e pescoço em homens, porém o diagnóstico ocorre mais tarde quando comparado ao outros tipos de câncer a outro gênero.5
No Brasil nos últimos a maior incidência desta neoplasia foi encontrada no estado do nordeste.5
Esse atraso no diagnóstico leva a detecção de casos avançados da doença por desconhecimento do problema pelo paciente.6
Situações de risco são associadas com o aumento da incidência dos casos comprovados de câncer em cabeça e pescoço no Brasil associados ao nível socioeconômico relacionado pela elevada taxa do índice de mortalidade por neoplasias.
A formação tumoral é provocada pela exposição ao agente causal cancerígeno, tidos como: má alimentação, fumo, exposição a fatores ambientais como agentes químicos, físicos e biológicos.1
O seu tratamento é exige atuação multidisciplinar integrada na assistência humanizada.10
A localização do tumor câncerigeno de cabeça e pescoço origina - se de uma massa tumoral de vários tipos histológicos, sendo mais comum no epitélio das vias aerodigestivas superiores isto é a cavidade oral, rinofaringe, orofaringe, hipofaringe e laringe, e sendo menos freqüente na região das fossas nasais e seios paranasais. Cuja sua incidência é evidenciada em tipos carcinomas espinocelulares no sexo masculino e entre as faixas etárias maior que 50 anos.9
Alguns autores expõem motivos pelos quais os homens não frequentam as unidades de saúde, o que reflete nos diagnósticos tardios de doenças crônicas e neoplásicas. Entre eles destacam - se: A vergonha e a falta de hábito de se expor a um profissional da área de saúde e o medo da descoberta de uma doença grave. 11
Outro motivo para os homens não buscarem assistência é a percepção de alguns acharem que os serviços públicos se apresentam como um espaço só para mulheres, provocando neles, a sensação de não pertencimento.11
O paciente ontológico apresenta limitações que podem ser neutralizadas se o profissional de saúde, através assistência humanizada, procurar acolher e estimular autonomia, respeitando a dignidade humana. 11
A assistência humanizada da equipe multiprofissional deve ser diferenciada e planejada conforme os anseios do paciente, pois a patologia traz a incerteza do prognóstico para isso é importante desenvolver uma relação acolhedora e confiável entre o que cuida e o que precisa ser cuidado, pois vivenciam juntos, uma situação delicada com incertezas sobre o futuro, exigindo ações que minimizem o processo sofrimento. 12
Diante disso a priori da temática evidencia para a população estudada é justificada pelo alto o índice de risco para a morbimortalidade no gênero masculino recorrente pela letalidade da neoplasia maligna relacionada a cabeça e pescoço onde acarreta um sentimento de invulnerabilidade relacionada ao medo, angústiante da morte, deixando o homem mais suscetível à enfermidade que coloca em perigo sua vida). 20
Dentro desta linha de pesquisa urgem inquietações de raízes em um olhar da prática assistencial humanizada pela interdisciplinaridade dos profissionais de saúde junto ao publico masculino cancerígeno de cabeça e pescoço refletimos sobre a o questionamento de como influenciar o despertar para uma nova realidade prática no serviço de saúde pública pautada pelo conceito inter-relacionado no cuidar humanizado, enriquecido de estratégias implementadoras na viabilização do apoderando na escrita cientifica para promoção de uma pratica profissional assistencial diferenciada.
Será que a literatura brasileira dos últimos 12 anos apresenta os aspectos associados à assistência humanizada no tratamento ontológico ao gênero masculino? [...]