Assistência do enfermeiro aos portadores de choque séptico na unidade de terapia intensiva.
Por Silmara M A Rufino | 04/11/2011 | SaúdeAutoras:
Silmara Moreira Alves Rufino. ¹
Francisca Girlene Lima de Souza. ¹
Marlene Pereira Lima. 2
Maria Claudia Moreira Silva (Profª Orientadora). 3
Introdução: O choque séptico é um problema clínico complexo, que freqüente acomete pacientes gravemente enfermos, resulta de uma série de eventos hemodinâmicos e metabólicos deflagrados em parte pelo microorganismo invasor e, mais importante, pelo sistema de defesa do organismo, (TERZI, 1995). O choque séptico é uma forma de distribuição ou distúrbio vasogênico caracterizado por uma diminuição da resistência vascular sistêmica e uma distribuição anormal do volume vascular, podendo causar aumento da permeabilidade capilar e resultando em perda do volume intravascular além de aumentar o débito cardíaco, desenvolve-se em aproximadamente “um em cada cem pacientes hospitalizados” e em 40% dos casos destes, com taxa de mortalidade de 50%, a elevada taxa exige reconhecimento imediato e tratamento precoce, (HUDAK, 1997). O enfermeiro intensivista, apropriado de conhecimento sobre choque séptico pode desempenhar um papel fundamental na detecção e prevenção de complicações relacionadas com essa patologia, fator decisivo para o prognóstico dos pacientes. Objetivo:Valorizar a importância da assistência com qualidade do Enfermeiro aos pacientes portadores de choque séptico nas unidades de terapia intensiva. Metodologia:Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, a qual se realiza a partir do registro disponível, decorrente de pesquisas anteriores, em documentos impressos. (Severino, 2007).
Resultados:O paciente enfermo com comprometimento dos mecanismos de defesa deve ser protegido de infecções hospitalares. O tratamento exige monitorização constante dos sistemas orgânicos e de uma equipe multidisciplinar. As principais metas para enfermagem incluem medidas de controle de infecção preventivas como lavagem das mãos ao manipular cada paciente, utilizar aventais privativos evitando assim infecção cruzada, entre outras, é preciso garantir que o paciente receba a melhor assistência possível de acordo com suas necessidades.
Conclusões: O papel do Enfermeiro é de extrema importância nas ações com pacientes gravemente enfermos dentro das unidades críticas como a UTI, para diminuir os agravos que podem ser evitadas com ações efetivas e adequadas. Cabe ao enfermeiro e sua equipe compreender com humanização e profissionalismo as necessidades do doente, sobretudo o paciente gravemente enfermo.
Referências:
HUDAK, Carolyn M.; GALLO, Barbara M.; Cuidados Intensivos de Enfermagem Uma Abordagem Holística. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.
TERZI, Renato Giuseppe G.; ARAÚJO, Sebastião; Monitorização Hemodinâmica e Suporte Cardiocirculatório do Paciente Crítico. São Paulo: Atheneu, 1995.
SEVERINO, A. Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 23 ed. rev. e atual – São Paulo: Cortez, 2007.
1 Discentes do 8º semestre do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade Santa Marcelina Unidade de Ensino Itaquera; e-mail: rufino.silmara@ig.com.br;
2 Técnica de enfermagem pela E.F.P.S. “Sophia Marchetti”, Técnica de Enfermagem do Trabalho pelo SENAC - Unidade Jabaquara.
3Enfermeira. Docente da Faculdade Santa Marcelina Unidade de Ensino Itaquera; email: claudia.moreira@fasm.edu.br;