As teses fundamentais da gnosiologia de Kant.
Por Edjar Dias de Vasconcelos | 06/04/2013 | FilosofiaAs teses fundamentais da gnosiologia de Kant.
Partindo de um princípio kantiano a incognoscibilidade a respeito do conhecimento sobre a essência das coisas. Kant constroi sua gnosiologia a partir do espírito do idealismo subjetivo.
A importância de entender esse fundamento, a relação dialética do número e do fenômeno, o número é a manifestação da coisa em si, a essência das coisas, materiais ou espirituais, que existem fora independente de nossa consciência.
Para Kant nós não podemos conhecer o número, ele é incognoscível. Só podemos conhecer o fenômeno que é a coisa para nós, a manifestação exterior da coisa em si, tal como ela apresenta a nossa consciência.
A matéria do conhecimento vem tão somente do objeto é dada pela experiência. A forma do conhecimento procede do sujeito e é anterior a qualquer experiência.
Apresentar essas formas subjetivas e mostrar graças como elas tornam possível o conhecimento, e de certo propósito do apriorismo ou do criticismo kantiano.
As formas de consciências são extamente duas: a posterior e a priori, significa, portanto, que não existe realidade objetiva, para Kant existe tão somente o nosso espírito, antes e independente de qualquer experiência.
Então existem duas formas principais do conhecimento, a da sensibilidade e a do entendimento. As formas das sensibilidades correspondem com espaço e com o tempo, que dão ordem nas sensações caóticas numa justaposição no espaço, na sucessão do objeto no tempo.
As formas do entendimento denominadas de conceitos puros ou categorias sintetelizam formando o entendimento do mundo exterior nas suas sensibilidades.
Nasce desse modo o conhecimento intelectual, no conceito abstrato em referência, a sensibilidade é fonte do conhecimento sensível, que é à base do entendimento particular.
O princípio do apriorismo kantiano, é por meio da sensibilidade que os objetos são dados. A sensibilidade nos oferecem intuições empíricas, mas é em ultima análise o entendimento que pensa a respeito dos objetos desse conceito que nascem as formulações.
Portanto, sem a sensibilidade nenhum objeto será dado, sem o entendimento o objeto não será pensado.
Os pensamentos sem conteúdos são vazios, não tem nenhum significado, as intuições sem os conceitos serão cegas, desse modo nós não conhecemos as coisas, tais quais elas são.
Conhecemos as coisas revestidas pelo mundo da nossa subjetividade, as coisas como elas revelam são imperceptíveis. Como se pudéssemos ver o mundo com um óculo colorido. A forma a priori da nossa inteligência.
Para Kant o conhecimento não é a conformidade da imagem com o objeto ou com a ideia, muito menos o reflexo do objeto na consciência do sujeito conhecedor, mas uma construção do objeto pelo sujeito.
Edjar Dias de Vasconcelos.