As novas perspectivas de estudo sobre a teoria do mentalês e o desenvolvimento da fala e pensamento do surdo.

Por Inajara Amanda Fonsec Viana | 28/11/2011 | Educação

1 INTRODUÇÃO

 

Este artigo tem como proposição estudar as linhas teóricas que buscam identificar as formas de comunicação do surdo, bem como, a funcionalidade de seu pensamento. Para os teóricos de várias áres, este tema causou muitas discussões e descobertas, as quais revolucionaram a ciência em torno da linguagem, sendo que esta última, por sua vez, contou com a teoria de vários estudiosos em muitas áreas distintas, perpassando desde a Linguistica, filosofia, antropologia até a psicologia.

A busca pelo entendimento desse aspécto cognitivo, é de suma importância, pois, os estudos são complexos e variam muito em suas teorias. A língua materna para os brasileiros é a Língua Portuguesa, assim como para os surdos a língua de sinais é sua língua mãe. Como muitas minorias no Brasil, a comunidade surda também procura sua estabilidade, social, cultural quanto econômica, mas para tanto, esta precisa primeiramente se comunicar, eis o grande gargalo encontrado pelos surdos. A Libras, para as pessoas com necessidades auditivas, é o código lingüístico que reconhecem como fala.

É nessa perspectiva que procuramos compreender todo o processo de linguagem, pensamento e comunicação do surdo, que nos dispomos a aprofundar neste estudo. A comunicação desenvolvida pela comunidade surda revela a capacidade de ordenação dos surdos na sua maneira de se manifestar, no entanto, não há uma transcrição exata das palavras em português para as LIBRAS – Lingua Brasileira de Sinais.

Nesse aspécto percebemos a diferença entre fala e pensamento, uma vez que o surdo reproduz na sua digitação uma semelhança com sua intenção de se comunicar, mas não exatamente o que passa em sua mente.Essa é a grande questão da ciência, entender o processo de comunicação, que os teóricos afirmam, na medida em que as pessoas pensam, a fala se manifesta de forma diferente, ou melhor, o pensamento é independente da linguagem externa, a fala. O que coloca mais uma vez em evidência questionamnetos do tipo: como o surdo consegue pensar, se ele não tem a fala desenvolvida? De que forma é o seu pensamento? Através de son, imagens? É nessa teoria, que buscaremos as repostas neste artigo.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

 

2.1 LINGUAGEM DO SURDO

 

 

Levaram-se muitos anos para a adaptação e adequação completa da língua dos sinais, pois foram precisos muitos estudos e esforços, voltados para a conclusão desta nova língua, formando praticamente uma “nacionalidade” própria. Porém, como o próprio nome já diz. Língua Brasileira de Sinais, então logo, esta é conhecida apenas no Brasil, não sendo um código mundial e sim apenas nacional.

Mas quando se pensa em Libras, logo vem à mente das pessoas uma gramática complexa e cheia de variantes, e com grande dificuldade de aprendizado. Pois este mito, é desfeito quando as pessoas que se propõem a aprender esta nova língua, se deparam como uma simplicidade bem maior do que esperava, já que sua semelhança com a Língua Portuguesa é bastante superficial e sutil.

A LIBRAS, como é conhecida, é a Línguas Brasileira de Sinais, ou seja, é a língua natural das comunidades surdas. Esta variação lingüística, ao contrário do que muitas pessoas pensam, não se limita apenas em mímicas ou gestos, mas compõem uma estrutura gramatical própria, não tão complexa quanto a Língua Portuguesa, porém não menos que importante que esta última. A aquisição de qualquer língua oral é natural, desde que haja um ambiente propício desde nascença. Na língua gestual acontece de igual forma, não tendo o indivíduo surdo que exercer esforço para aprender uma língua de sinais, ou necessidade de qualquer preparação especial. Bueno (1993) afirma que:

 

No início, calcada em tendências que viam a anormalidade como a totalidade do indivíduo, a busca se voltou para o conhecimento específico sobre todas as características próprias ou geradas pela anormalidade. Isto é, para se conhecer a criança deficiente seria suficiente que se aprofundasse no estudo da deficiência em si e das manifestações decorrentes dessa diferença em relação aos demais.(p.15)

 

Mesmo que a Libras não comporte tamanha complexidade quanto a sua estrutura, esta possui seus níveis lingüísticos, como por exemplo: o fonológico, o morfológico, o sintático e o semântico, bem como o item lexical. Mas o extremo da Língua dos Sinais para a Língua Portuguesa, está em sua modalidade visual-espacial. A sua autonomia é inegável, comparando-se com qualquer outra língua, porém dentro de suas limitações estruturais.

Sua variação é rica, não deixando a desejar em quais forem às necessidades de expressão, sendo que seus usuários, podem usá-las para produzir poemas, peças teatrais e até mesmo interpretar músicas. Estudos desenvolvidos por lingüistas, apontam para uma variação de língua gestual e que apresentam diferenças significativas entre si. Logo, é natural que os surdos sintam dificuldades ao conversar com outras pessoas surdas, pois dependendo do local que essa pessoa surda foi alfabetizada, poderá haver grande variação de gestos, principalmente quando se trata de estado para estado.

            Assim como, cada País tem sua própria Língua de Sinais, a exemplo pode-se citar Portugal, onde existe a Língua Gestual Portuguesa (LGP). Na própria Língua Portuguesa, há uma grande variação, considerando o regionalismo e os dialetos, as quais se devem a culturas diferentes e outras influências. No fator comunicação há muitas curiosidades e não seria diferente na língua de sinais, a exemplo disso, tem-se uma língua universal de sinais, análoga ao Esperanto, identificada como Gestuno, a qual é usada em competições e convenções internacionais.Na língua de sinais não há discriminação de usuários, que qualquer pessoa pode se utilizar desta em situações que puderem emitir sons. Pode-se usar como exemplo a comunicação entre mergulhadores. Bueno (1993) afirma que:

 

 

O que se verifica, então é que o número de crianças incluídas na educação especial, em razão de distúrbios de linguagem, cresceu de forma impressionante, justamente na época em que as minorias étnicas passaram a exigir oportunidades de ingresso na escola para seus filhos. Como os distúrbios de linguagem originados por deficiência mental, física e auditiva foram classificados nestas respectivas modalidades, pode-se concluir, com razoável segurança, que grande parte da população definida como “portadora de distúrbios da linguagem” devia se referir aos retardos de desenvolvimento de linguagemoriginados pela “carência cultural”. Da mesma forma, a inclusão dos desajustados emocionais e sociais no rol da excepcionalidade responde muito mais a legitimação de uma escola que se pretende democrática mas que, antes de mais nada, tem servido como instrumento da seletividade social (p.35).

 

 

Não tem-se um registro de quando surgiu exatamente a línguas de sinais mas estudiosos apontam sua possível origem à mesma época ou a épocas anteriores àquelas em que foram sendo desenvolvidas as línguas orais. Uma indicação interessante para o surgimento desta, é que a língua de sinais são criações naturais espontâneas do ser humano e se aprimora e importante ressalatar que nenhuma língua é superior ou inferior a outra, e o desenvolvimento e a expanção de cada língua se dá de acordo a necessidade de seus usuários.

Mas com todas essas peculiaridades pertinentes a Libras, há equívocos por parte dos ouvintes quando estes pressupõem que a língua dos sinais é simplesmente uma versão da língua oral, no entanto a comunicação sinalizada usada pelos surdos, tem sua autonomia gramatical. A língua de sinais é complexa tanto quanto as línguas orais, porém uma de suas caracterísitca marcantes é uso de recursos expressivos para permitir uma comunicação clara, eficaz e principalmente coesa, fazendo sentido os conectivos dentro do diálogo.

Em uma esfera maior de informações, torna-se necessário cada vez mais, necessário que os ouvintes procurem adequar-se a comunicação utilizada pelos surdos para que possam  fazer parte de seu convívio e poder manter uma comunicação eficiente, podendo partilhar se vários assuntos e concepções e dando a oporundide dos surdos expor sua visão de mundo também. Entender a funcionalidade de Libras, é fundamental para que os seus usuários, tanto surdos quanto os ouvintes, e principalmente estes últimos terem o domínio das técnicas quanto a expressão corporal. E para maiores esclarecimentos, (MENEZES, 2006) afirma que:

 

 “O Brasil ainda era uma colônia portuguesa governada pelo imperador Pedro II quando a língua de sinais para surdos aportou no país, mais precisamente no Rio de Janeiro. Em 1856, o conde francês Ernest Huet desembarcou na capital fluminense com o alfabeto manual francês e alguns sinais. O material trazido pelo conde, que era surdo, deu origem à Língua Brasileira de Sinais (Libras).O primeiro órgão no Brasil a desenvolver trabalhos com surdos e mudos surgiu em 1857. Foi do então Instituto dos Surdos-Mudos do Rio de Janeiro, hoje Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES), que saíram os principais divulgadores da Libras. A iconografia dos sinais -ou seja, a criação dos símbolos -só foi apresentada em 1873, pelo aluno surdo Flausino José da Gama. Ela é o resultado da mistura da Língua de Sinais Francesa com a Língua de Sinais Brasileira antiga, já usada pelos surdos das várias regiões do Brasil.”

 

Para manter um diálogo em LIBRAS não basta conhecer os sinais de forma solta, é conhecer e entender a sua estrutura gramática. Assim, as línguas de sinais possuem uma modalidade de produção motora (mãos, face e corpo) e uma modalidade de percepção visual, com o uso de gestos simultâneo e organizados, de forma a cosntruir um diálogo claro e coeso, construindo uma conduta baseado em aspéctos necessários para que a comunicação gestual torne-se limpa, coerente e eficaz. Contudo as línguas de sinais não seguem a ordem estrutural frásica da Línguas Portuguesa, não podendo colocar um sinal atrás do outro, e sim construir uma informação que represente um conteúdo visual.

As línguas orais têm uma comunidade que as adquirem, como língua materna, cujo desenvolvimento se faz através de uma comunidade de origem, passando pela família, a escola e as associações. Todas as línguas orais têm variações linguísticas. Todas as línguas gestuais possuem estas mesmas características. A evolução e renovação das línguas orais modificam-se, como no caso das palavras que caem em desuso, outras que são adquiridas, afim de aumentar o vocabulário e ainda no caso da mudança de significado das palavras.

 

2 SURDEZ E LINGUAGEM

 

Para visualizar a aquisição da linguagem do surdo, é preciso revisar vários aspéctos importantes que interessam a neurolinguística e perpassam pela surdez, e como se dá o desenvolvimento linguístico gestual e oral, assim como o bilinguísmo, escrita e como os falantes e surdos tem desenvolvido uma comunicaçaõ eficaz dentro desses aspéctos. Surge neste momento uma discussão complexa acerca da habilidade de comunicação do sujeito surdo e as interferências necessárias para a aquisição desta linguagem, envolvendo questões de ordem médica, linguística, educacional e terapêutica e de ordem social.

Na busca de uma solução para a ausência de uma comunicação a priori por parte da família do surdo e da sociedade em geral, surge uma grande disputa, na qual, percebem-se duas bases: o oralismo e a fala. Os estudos aqui pautados, buscam oferecer uma discussão sobre a relação da linguagem e cognição e cérebro. A relação entre esse dois aspéctos nos remete a direções que interagem com as questões socioculturais e intersubjetividade.

O funcionamento do cérebro do surdo difere em partes do cérebro de um falante, pois, o deficiente auditivo não conhece sons, então, não se pode afirmar que ele escuta sons em sua mente, no entanto, para a pessoa não surda,o pensamento produz sons segundo PINKER.

 

“(...) de repente os sons se transformaram num coro de duendes berrando. Algo assim: (bip bop-bop)....HUMPTY-DUMPTY(...).Verifiquei o osciloscópio: duas sequências de tons, como programado. O efeito tinha de ser percepivo. Com um pouco de esforço conseguia ir para frente e para trás escutando o som como bips ou como duendes.(195,p.627).

 

Diante desta afirmação, abra-se um novo questionamento. Há um cérebro surdo? Mas para responder questionamentos tão complexos, é preciso primeiramente entender a relação entre pensamento e fala. Diz Vigotsky:

 

“O significado de uma palavra representa um amálgama tão estreito do pensamento e da linguagem, que fica difícil dizer se se trata de um fenômeno da fala ou um fenômeno do pensamento”.(150,p. 190)

 

Dessa forma, inferimos que até para os próprios teóricos, é um assunto delicado de ser abordado e de difíceis afirmações, compondo teorias sobre teorias, no intuito de apontarem para um mesmo rumo, codificando o elo ente pensamento e fala e como se dá o processo de relação. Vigotsky, fala que uma palavra sem significado é um som vazio, parecendo o significado é um componente da fala, mas para a psicologia o significado é um fenômeno do pensamento. Segundo Vigotsky:

 

“O significado das palavras é um fenômeno do pensamento apenas na medida em que o pensamento ganha corpo por meio da fala, e só é um fenômeno da fala na media em que esta é ligada ao pensamento, sendo iluminada por ele”.(151p.190).

 

Partindo do pressuposto que o pensamento independe da fala e de palavras iniciaremos uma discussão sobre as pessoas distituidas de fala – os surdos, os quais desenvolvem seu raciocínio e tem capacidade de pensar, mesmo sem conhecer as próprias palavras,ou melhor, os alfabetizados, segundo o caso contado por Susan Schaller no livro o Instituto da Linguagem, onde o protagonista é um rapaz chamado Ildefonso, um imigrante ilegal, que vivia na subsociedade com seus pais. Criado na pobreza e margens da educação, viveu num submundo ignorante, e sem nenhu, código linguistico desenvolvido, mas no entanto tinha capacidade de montar fechaduras, segundo Susan, que o encontrou e começou a desenvolver um trabalho com ele de significação de objetos, e o rapaz se interessou em aprender cada vez mais, e nesse novo código linguístico contou um pouco de sua história, em tempos de desespero por tentar se comunicar através de gestos e mímicas, mas não era compreendido.

Após o relato desse caso, a teoria do mentalês, ou seja, a linguagem da mente, nos mostra realmente que o cérebro, ou melhor o pensamento não é desenvolvido apenas por palavras, formando frases e textos, mas sim significados que traduzem um conceito, uma vontade ou outra expressão.

Muitas teorias foram formadas a partir deste questionamento, tentando explicar o funcionamento cerebral, e a gramática involuntária que cada ser humano possui biologicamente, a chamada GU, segundo Chomysk, que afirma que, cada ser humana já nasce com uma gramática inicial, que será desenvolvida ao longo de sua vida.

3 ANÁLISE

 

            Ao analisarmos todas as abordagens teóricas, percebemos que pensamento é realmente formado por significados e não necessariamente por palavras, e chegamos a esta conclusão, ao inferirmos sobre o sujeito surdo, mais especificamente aquele que não dispõe de nenhum tipo de código linguistico desenvolvido, bem como a criança surda, que ao iniciar seus primeiros contatos com a família, procura interagir com manifestações próprias.

            Pois assim, o desenvolvimento mental, independe de qualquer fala em qualquer idioma, mais uma vez reforçando a teoria do mentalês, e assim como usamos o caso do rapaz surdo, podemos reforçar essa teoria com as crianças de modo geral, as quais nos primeira anos de vida, antes de iniciarem seus estudos, não dispõem de conhecimentos gramaticais, mas já conseguem manter uma comunicação eficaz, bem como, manifestar pensamentos próprios e opinões diversas, e tudo isso é fruto de um pensamento livre e qualquer outra manifestação comunicativa externa.

 

4 MÉTODO

A metodologia desenvolvida para buscar as informações a cerca do tema proposto neste artigo, foi à investigação teórica, tomando como base e ponto de partida, livros a artigos voltados para o estudo em questão. Foram encontrados conceitos que nortearam este trabalho, bem como a identificação de problemas voltados para as dificuldades de aprendizado de Libras no âmbito da Língua Portuguesa e a relação da surdez e o pensamento.

Discussões foram motivadas a partir da capacidade do surdo de se comunicar  estes por sua vez encontram dificuldades de compreensão dos conteúdos repassados, pois necessitam de um intérprete de Língua de Sinais. Mas o maior desafio encontrado no âmbito escolar, é quanto a alfabetização da Libras e da Língua Portuguesa.

Os autores, BUENO, José Geraldo S. e PINKER, VIGOTSKY, L. e CHOMSKY, N formam fonte norteadora para compreender os aspectos que permeiam as relações entre linguagem e pensamento.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Inserir-se no meio social da comunidade surda, é uma realidade necessária, pois, diferente do que muitas pessoas pensam, há uma quantidade significativa de pessoas com necessidades especiais, ou seja, surdos. Dessa forma, os ouvintes por sua vez devem adequar-se a forma de comunicação usada pelos deficientes auditivos, porém, esse processo requer esforços em vários âmbitos, como por exemplo a inserção da disciplina de Língua de Sinais no currículo escolar, a qual é fonte formadora.

A grande dificuldade que circunda o aprendizado dos alunos surdos, está centrada na falta de estrutura nas escolas no que tange a recursos materiais e capacitação de professores.As mazelas sociais, as quais o sistema de governo tem dispensado pouca atenção, e voltado seu olhar apenas para criar leis, mas ainda manifestou-se de forma enérgica em fazê-las cumprir, acabam por deixar às margens do processo educacional, uma pequena parcela da população, mas que deve ser respeitada, não somente por suas limitações, mas por questões éticas.

Além da dificuldade da alfabetização da Libras, e a compreensão da Língua Portuguesa, que os alunos surdos enfrentam, essa problemática se estende à outras necessidades de sua vida, como por exemplo, a saúde; se uma pessoa surda precisa de cuidados médicos e não tiver ninguém capacitado para se comunicar com ele no hospitale ou o surdo estiver desacompanhado, o deficiente auditivo encontrará mais uma barreira de comunicação, a qual perpassa pelas entranhas escolares, e que por falta de uma atenção específica para a inclusão da disciplina de Língua de Sinais, não só para os surdos mais para os ouvintes também.

É certo que, muitas atitudes e providências precisam ser tomadas para que as pessoas surdas tenham acesso aos seus direitos de fato, uma vida digna e com mais qualidade, mas para que se torne um fato e não uma utopia, é preciso começar, é necessário que as iniciativas partam de um núcleo básico de inserção social – a escola, cabendo a esta prestar um serviço de qualidade a comunidade com necessidades especiais e os preparando para tornarem-se cidadãos capazes de exercer sua cidadania.

 

REFERÊNCIAS

 

 

BUENO, José Geraldo S., Educação Especial Brasileira:integração/segregação do aluno diferente, São Paulo: EDUC, 1993.

 

VIGOTSKY, L. Pensamento e linguagem. Edições Antídoto, Lisboa, 1979.

 

CHOMSKY, N. "A linguagem e a mente" in: Novas Perspectivas lingüísticas. Petrópolis,

Vozes, 1970.

 

________ Aspects of the theory of syntax. Cambridge, Mass: Mitpress, 1965.

 

PINKER, Steven. O instituto da Liguagem: como a mente cria a linguagem. SãoPaulo: Martins Fontes, 2002.