As mutações no mundo do trabalho - Fichamento Textual
Por Jean Carlos Neris de Paula | 30/08/2018 | EducaçãoIDENTIFICAÇÃO
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ANTUNES, Ricardo; ALVES, Giovanni. As mutações no mundo do trabalho na era da mundialização do capital. Educação & Sociedade, v. 25, n. 87, p. 335–351, 2004.
TEMA
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As mutações no mundo do trabalho na era da mundialização do capital.
PROBLEMA
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O caráter destrutivo do capital vigente, em plena era da globalização, no século XXI.
TESE
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A classe trabalhadora, heterogênea, vem acumulando perda de direitos, sob controle do capital, em desemprego, subemprego e pracarização do trabalho, por meio da intensificação dos níveis de exploração.
ARGUMENTOS
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Heterogeneidade, fragmentação e complexificação: redução do proletariado industrial em empregos formais; diminuição de estabilidade; surgimento de formas mais desregulamentadas de trabalho precarizado; subcontratações e terceirização; desemprego estrutural; informalidade; intensificação do trabalho feminino (desregulamentado e precarizado); expansão de assalariados médios no setor de serviços; redução do contingente de trabalhadores bancários; inter-relação entre mundo produtivo e setor de serviços; exclusão de jovens e dos idosos; informalidades; trabalho voluntário; atuação polivalente e multifuncional; inclusão precoce e criminosa de crianção no mundo do trabalho; expansão de trabalhos do terceiro setor (ongs e associações); trabalho em domicílio; novas regiões industriais emergentes mundialmente mesclando a dimensão local, regional e nacional.
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A nova forma de ser do trabalho: trabalhadores produtivos e improdutivos; proletariado: moderno, rural, temporário, precarizado, desempregado.
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Excluem-se: pequenos empresários, pequena burguesia rural e urbana que é proprietária e detentora de de meios de produção.
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Fábrica moderna e novas formas de envolvimento.
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Dimensão ontológica do envolvimento do trabalho.
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Subsunção: força de trabalho transformada em capital; medição de força em conflito e oposição; captura da subjetividade operária.
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Formas do envolvimento operário no fordismo/taylorismo: linha de montagem, aspecto físico maquinal (Gramsci).
CONCLUSÕES
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Dimensões da alienação/estranhamento e do fetichismo capitalista: trabalho intelectual estável; interação entre trabalho vivo e maquinaria; problemas sociais; perda de humanidade; perda de identidade; desempregados (rejeição de vida social, isolamento, apatia, silêncio, violência).
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Impactos: tempo livre usado em consumismo em shoppings (ausência de identidade própria).
Responsável pelo fichamento: Jean Carlos Neris de Paula.