As Influências Da Globalização Nas Relações De Trabalho Na Area Da Educação

Por Robson Stigar | 17/05/2008 | Filosofia


*Robson Stigar

RESUMO

O mundo passa por transformações tão rápidas que a cada dia amanhecemos em um planeta diferente daquele em que se adormeceu na noite anterior; o mesmo ocorre na educação. As transformações pelas quais o mundo vem passando apresentam-se com tanta rapidez que vem requerendo novas posturas de educadores e educandos. O individualismo atual nasceu com o modernismo, mas o seu exagero narcisista é um acréscimo pós-moderno. Como professor de Filosofia e sociologia no ensino médio no estado do Paraná venho procurado refletir e debater junto a classe de professores sobre as influencias das políticas publicas educacionais na pratica pedagógica. A Revolução Industrialdemonstou que o conhecimento permite tornar economicamente viável os novos e diferentes formatos de produção. Após a Segunda Guerra, países procuram agrupar-se em blocos, motivados por crises financeiras e pela concorrências, pelos conflitos sociais e pela consciente perda de poder. As origens da globalização passam por aí. No contexto atual, o conceito de analfabetismo funcional foi enormemente ampliado, devido a uma educação voltada para os números que se faz necessário junto ao FMI, BIRD, Banco Mundial, entre outros e não voltada para a qualidade que devia ser a coluna dorsal.

Palavras-chave: Modernidade, Globalização, Neoliberalismo, Educação.

INTRODUÇÃO

Segundo Saviani na Idade Média, o conhecimento estava restrito a uma pequena clientela, a aristocracia, que não necessitava do trabalho para garantir sua subsistência, uma vez que o servo produzia para si e para o seu senhor. As atividades educacionais durante a Idade Média tinham como objetivo "passar o tempo".

Atualmente as atividades educacionais e o conhecimento ganharam uma outra forma, um outro modelo. O mesmo não é mais um passa tempo e sim uma necessidade junto ao mundo contemporâneo que fez da educação uma separação de classes, entre os que detem o conhecimento garantindo a dominação cultural e social e os que não tem condições de ter uma educação de qualidade que são excluídos da sociedade, alienados e exploradas.

A crise do sistema capitalista de produção é uma realidade patente aos olhos daqueles que pensam de forma crítica e não se subordinam a receber o "conhecimento" ardilosamente manipulado, reestruturado e muito bem elaborado pelas elites dominantes, detentoras do poder político, econômico e cultural da sociedade atual.

EDUCAÇÃO E DIREITOS HUMANOS

Segundo Manuel Cambeses Júnior, a liberdade, a igualdade e a dignidade, sem distinção alguma entre os seres humanos, proclamados nos dois primeiros artigos da Declaração universal dos direitos humanos, continuam sendo vitais, mas talvez agora como nunca se encontram ameaçados. A debilidade crescente do Estado ante os interesses econômicos transnacionais, que não possuem pátria nem consideração com os sofrimentos que possam ocasionar, deixam ao desamparo impotentes e densos setores da população.

O Artigo 26 estabelece o direito à educação básica, a qual deve ser gratuita e obrigatória. A educação técnica e profissional deve generalizar-se e a educação superior deve assegurar a igualdade para todos em função dos respectivos méritos. O que se persegue é o desenvolvimento integral da personalidade, o respeito aos direitos humanos e as liberdades fundamentais, bem como a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e todos os grupos étnicos ou religiosos.

O direito à educação tem se estendido significativamente. Na maioria dos países o acesso à educação básica é quase universal. O problema, atualmente, não está no acesso à educação básica, senão na profunda diferença na qualidade do ensino que recebem as classes privilegiadas social, cultural e economicamente, da que recebem os setores menos favorecidos, os quais, na generalidade dos países, constituem a maior parte da população.

GLOBALIZAÇÃO E NEOLIBERALISMO

O fenômeno da globalização é problemático e contraditório, pois "engendra e dinamiza relações, processos e estruturas de dominação e apropriação, de integração e fragmentação", tanto que, para ele, este globalismo provoca tensões, antagonismos, conflitos, revoluções e guerras, ao mesmo tempo em que propicia a criação de movimentos sociais de vários tipos, destinados a recuperar, proteger ou desenvolver as condições de vida e trabalho das mais variadas categorias sociais e minorias, além e por sobre localismos, provincianismos nacionalismos e regionalismos.

Sendo a globalização econômica a base material da pós-modernidade é a mesma ruptura epistemológica que abala os quadros sociais e mentais de referência, assim, abalando os significados e as conotações do tempo e espaço, da geografia e história, do passado e presente, da biografia e memória. Sendo assim, a globalização nos induz à pós-modernidade – ou vice-versa – no registro de mudanças profundas e de aceleração do processo de internacionalização (ou mundialização) do capitalismo. Na mesma direção, Milton Santos tem que a globalização "é de certa forma, o ápice do processo de internacionalização do mundo capitalista" (SANTOS, 2003, p. 23).

Lembra-nos Milton Santos que a história do capitalismo pode ser dividida em períodos, ou seja, em pedaços de tempo marcados por certa coerência entre as suas variáveis significativas. Ele esclarece que um período sucede a outro, e que os períodos são antecedidos e sucedidos por crises, isto é, momentos em que a ordem estabelecida é comprometida.

O período atual do capitalismo, devido à grande concentração do capital e do poder, ao aprofundamento da competitividade, à produção de novos totalitarismos, à confusão dos espíritos, diminuição do poder de Estado e o empobrecimento das massas, seria, entretanto, ao mesmo tempo um período histórico e uma crise real econômica, social, política e moral, daí porque a época atual mostra-se, para nós, como "coisa nova" e esta novidade tem o nome de "globalização".

Acreditando na força das idéias, Milton Santos nos induz a uma profunda reflexão sobre o papel da ideologia na produção, disseminação, reprodução e manutenção da globalização atual. Ele aborda a apresentação da globalização, primeiro, como fábula (o mundo tal como nos fazem vê-lo), depois como perversidade (o mundo tal como ele é) e, enfim, como possibilidade (o mundo como ele poderá ser). Neste contexto, entende que poderá haver significativas mudanças nos caminhos da globalização.

A globalização vem sendo entendida como o sinal dos tempos pós-modernos, ou seja, uma fase da história que está depois do moderno, como se estivéssemos vivenciando um novo período histórico, posterior ao da modernidade, sem laços com o primeiro. O termo globalização é mais utilizado no sentido ideológico, enfocado num processo de integração econômica que está sob a égide de um macro-capitalismo e do neoliberalismo, este caracterizado pelo predomínio dos interesses financeiros, pela desregulamentação dos mercados, pelas privatizações das empresas estatais e pelo abandono do estado de bem-estar social. Muitos críticos acusam a globalização de ser responsável pelos impedimentos de ascensão dos excluídos socialmente, pela intensificação da exclusão social, com o aumento da classe proletária, representada pelo grande número de pobres e de desempregados e, de provocar sucessivas crises político-econômicas, que prejudicam e até arruinam pequenos empreendimentos nos mais diversos países onde seus efeitos se fazem sentir.

Dentro da ordem capitalista, são conhecidas as diretrizes das políticas neoliberais do Banco Mundial - BID e do Fundo Monetário Internacional - FMI, às quais devem submeter-se os governos que recorrem aos créditos – como é o caso do Brasil e da quase totalidade dos países da América Latina – que vinculam a educação ao mercado. Ao contrário do entendimento de que a educação publica básica deveria ser entendida como serviço público, os neo-liberais da atualidade atribuem ao mercado, ou seja, ao setor privado, a oferta dos serviços públicos educacionais, mais os de saúde e previdência social, que, nesta ordem capitalista, são ofertados como mercadorias.

Se desenvolvimento depende do conhecimento e este é um fenômeno educacional, notamos que, em nosso país, as amarras da política econômica nacional com o Banco Mundial, o BIRD e o FMI, sem levar em conta as demandas sociais, e sem resistências, promovem a dependência da produção e da difusão do conhecimento e, por conseguinte, a dependência do desenvolvimento, ou do ritmo deste desenvolvimento, assim distanciando a possibilidade de crescimento dos anseios e perspectivas da sociedade civil.

Nos países integrantes das sociedades pós-modernas, ou pós-industrializadas, vê-se a importância que é dada ao bem-estar da pessoa, a educação de qualidade para todos, a abordagem mais pragmática e mais humanista dos problemas sociais, a prioridade à qualidade de vida, os investimentos cada vez maiores na área da informação tecnológica, seja no campo da coleta de dados ou no controle da circulação do conhecimento adquirido, o que não é o caso do Brasil. A possibilidade de aquisição exclusiva de informação tenológica e a capacidade de pôr em prática os conhecimentos obtidos, é que determinam o poderio econômico das nações. Nestas novas sociedades, o conhecimento assume sempre mais o papel de mercadoria, já que depende dele a possibilidade de criação de novos produtos e novos conhecimentos. Bancos e bases de dados passam a ser as maiores riquezas que um país pode ter. Fatores de produção, como matéria-prima e manufaturados, são relegados a um segundo plano e não são mais decisivos na competição mercadológica.

Sempre ganhando novas formas, o movimento de reação à globalização – e, por conseguinte, de negação de todo tipo de visões globais – é algo que não pode ser visto como uma novidade, pois vem sendo posto como previsível desde quando surgiu o conceito de "aldeia global", para referenciar a sociedade globalizada, aqui entendida como aquela que reúne os contrastes, de um lado, as nações cêntricas, dos dominadores, colonizadores e ricos e, do outro lado, as nações periferias, respectivamente, dos dominados, colonizados e pobres, estes sempre sujeitos àqueles.

Para Santos, "se a realização da história, a partir dos vetores 'de cima', é ainda dominante, a realização de uma outra história a partir dos vetores 'de baixo' é tornada possível" e, esta possibilidade, é a que vemos para construir uma história renovada.

A pós-modernidade tem sido alvo de críticas de muitos intelectuais, principalmentemarxistas contemporâneos, que não se aceitam como incluídos na rotulagem de "pós-marxistas" por considerarem que o marxismo está vivo e não há por que serem alvos dos defensores de um novo período da modernidade. Em "O Capital", Marx entende que uma organização social nunca desaparece antes de desenvolver todas as forças produtivas que ela é capaz de conter, que nunca relações de produção novas e superiores são substituídas antes que as condições materiais de existência destas relações se produzam no próprio seio da velha sociedade. Sendo assim, no Contestado pré-globalizado ou entrando na globalização, precisamos primeiro esgotar a modernidade para só então falarmos em pós-modernidade.

A EDUCAÇÃO NO CONTEXTO DA GLOBALIZAÇÃO

A globalização econômica é um processo que ocorre em ondas, com avanços e retrocessos separados por intervalos que podem durar séculos. A atual globalização passou a ocorrer logo após a Segunda Guerra Mundial e se acelerou bastante com o colapso do socialismo em 1989-1991. Essa retomada da tendência à globalização é caracterizada pelo aparecimento de organizações internacionais (ONU, Gatt - substituído pela OMC, Bird etc), pela formação de blocos regionais, como o Mercado Comum Europeu (atual UE-União Européia), pelo enorme surto de expansão das empresas multinacionais, pelo crescimento do comércio internacional e pela interligação dos mercados financeiros.

Com o colapso do socialismo, reduziram-se as barreiras comerciais e aumentou o fluxo de investimentos para a Europa Oriental. A China começou a abrir-se comercialmente a partir de 1978, sendo, atualmente, o segundo país que mais absorve capitais estrangeiros, só perdendo para os EUA. Nota-se, cada vez mais, que a grande clivagem entre o capitalismo e o socialismo parece, em retrospecto, uma "guerra civil" dentro do Ocidente, uma vez que tanto o liberalismo quanto o marxismo são criações da cultura ocidental.

O atual processo globalizante tornou-se muito mais rápido, mais intensamente acelerado, com a revolução nas comunicações e mesmo com o maior avanço dos meios de transportes em geral. Também tornou-se mais abrangente, envolvendo não só comércio, produção e capitais, mas também serviços, arte, educação etc. Não sem razão, esse processo tem causado muito mais apreensão do que entusiasmo.A globalização em sua fase atual teve uma contribuição importante dos japoneses com o conceito de "just in time", aplicado à produção, sobretudo industrial. Com o "just in time", começaram a surgir vários conceitos, como: reengenharia, "downsizing", terceirização e qualidade total. A reengenharia, criação dos anos 90, trouxe alterações na atividade industrial que contribuíram para acelerar o processo de desemprego em massa nos países industriais e que vem atingindo também os países ditos emergentes.

A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO

A educação é tida como o maior recurso de que se dispõe para enfrentar essa nova estruturação do mundo. Dela depende a continuidade do atual processo de desenvolvimento econômico e social, também conhecido como era pós-industrial, em que notamos claramente um declínio do emprego industrial e a multiplicação das ocupações em serviços diferenciados: comunicação, saúde, turismo, lazer e informação.Esse homem "global" terá por obrigação estudar durante toda a vida para se manter atualizado e membro da sociedade do conhecimento.

Quanto às mudanças na educação, além do novo enfoque exigido sobretudo em ciências sociais, do ponto de vista da pedagogia global, será preciso trabalhar mais com a informalidade, que por sua vez, só pode ser alcançada através da pedagogia da alegria e da positividade, cujos principais representantes são Georges Snyders (Alunos felizes) e Francisco Gomes de Matos (Pedagogia da positividade).

Um dos caminhos, dentre muitos, para a informalidade do ensino é o lúdico. Por que o lúdico? Usando uma terminologia psicanalítica, o lúdico pode ser considerado um "material auxiliar expressivo", isto é, faz parte da terapêutica para a cura de muitos males do ensino. Desses males, o maior deles é o que nos lembram o grande poeta grego Píndaro (500 anos a.C.) e São Tomás de Aquino (século XIII): "o homem é um ser que esquece". Assim , ele precisa ser constantemente lembrado, principalmente do essencial, uma vez que o acidental o homem sempre traz na lembrança.

A não solução dos problemas sociais, aliada às tensões socio-políticas oriundas da adesão das elites industriais brasileiras ao capitalismo internacional, forçaram a burguesia a revisar suas fontes teóricas adotadas anteriormente, visando à criação de uma nova base teórica capaz de "justificar" sua dominação e opressão. Muito bem revista, a fonte teórica burguesa incorpora o pensamento monetarista, surgindo, assim, o grande filão, o neoliberalismo, conhecido também como "modernidade",

No Brasil, a ideologia neoliberal invadiu as universidades, através da ofensiva ideológica, a massa, por meio da doutrinação da "mídia", e o país, pela via das pressões das instituições internacionais e dos grandes bancos credores. Com o governo Collor o neoliberalismo transformou-se na doutrina oficial usada para justificar a destruição do Estado Brasileiro e o desmonte da indústria nacional. Para conseguir a destruição da industria e do Estado brasileiro "...a 'mídia' foi totalmente mobilizada. Comentaristas econômicos dos grandes diários, revistas e noticiários televisivos cerraram fileiras na guerra ideológica, todas as horas do dia e da noite. Polpudos cachês foram pagos e prestigiosos eventos foram organizados nos hotéis de grande luxo para doutrinar personalidades acadêmicas, empresários, banqueiros, operadores na bolsa, jornalistas e administradores públicos. Muitos desses eventos contaram com a presença de desconhecidos professores estrangeiros, logo transformados, por uma competente publicidade, em 'magos' conselheiros de governos exitosos no combate à inflação e à crise."

Para a economia neoliberal o atendimento das necessidades básicas daqueles que por ela foram excluídos do mercado, os "não-consumidores", não está sequer em discussão! É imprescindível citar o mestre em teologia moral e doutor em ciências da religião Jung Mo Sung:

O processo de globalização implica necessariamente na maior concentração de renda já existente na história da humanidade, na exclusão e marginalização total dos países que não tiverem condições de fazer parte deste processo, na dependência mundial dos grandes atores do processo econômico ( as transnacionais e os operadores do sistema financeiro), no maior índice de empobrecimento já existente e no maior controle mundial já visto no nosso planeta ( controle econômico, cultural, social, jurídico e alimentício).

Essa educação serve aos propósitos da Globalização e do Neoliberalismo, obviamente, em detrimento da população menos esclarecida e mais pobre. Impreterivelmente, a "educação preestabelecida" vem muito bem camuflada a fim de passar desapercebida por aqueles mais esclarecidos, contudo, não passa.

A Globalização e o Neoliberalismo agradecem; é este o sistema de ensino que lhes agradam, excessivamente liberal – induzindo os jovens "a aceitar tudo( p. ex. ler um jornal) de forma passiva e sem crítica".

É essa a "educação" que não pode estar na LDB, nem nos jornais, nem nas revistas, nem na televisão, nem no rádio e em nenhum outro lugar. É no exercício do raciocínio crítico que identificamos estas distorções malévolas da nossa educação; sejamos livres no pensamento.

A atual estrutura social, além das investidas propositais, não nos oferece tempo para que possamos, ao menos, sobreviver! Assim, dificulta e torna quase impossível a união; união de pessoas e união de desígnios na realização do bem, da solução, da humanidade e da humildade entre os povos.

CONCLUSÃO

Tal ensaio teve o objetivo de apresentar as influencias da globalização e das suas políticas neoliberais na educação. Não resta duvida que é a educação o setor mais afetado pois sabe-se que é através da educação que se transforma a sociedade. É a educação a arma e o mecanismo de defesa da globalização. Fica difícil desenvolver uma conclusão a respeito deste tema, diante de tantos questionamentos e pontos aqui apresentados.

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* Licenciado em Ciências Religiosas – PUCPR, Licenciado em Filosofia PUCPR, Bacharel em Teologia – PUCPR, especialista em História do Brasil – FIES, especialista em Psicopedagogia – FACINTER, Especialista em Ensino Religioso - PUCPR, Aluno da especialização em Educação, Tecnologia e Sociedade da UTFPR, Professor de Filosofia,Sociologia e Ensino Religioso no Estado do Paraná.