As idiossincrasias das sombras.
Por Edjar Dias de Vasconcelos | 09/02/2013 | PoesiasAs idiossincrasias das sombras.
Que se perca nesse olhar tímido.
Recolhido sobre uma página em branco.
As fechaduras do vosso destino.
A luz das árvores a respeito de vossas sombras.
Ínfima parcela do instinto destina a produção do hidrogênio.
Entre outros sóis obliterados pela continuidade dos universos paralelos.
O espectro do caminho esparso pela face indelével da névoa.
Nada que sou não serei nem mesmo pela gazua da destinação.
Tropecem-vos pela cegueira do tempo anunciado as estrelas inextirpáveis.
Intrigalhada inópia instada ao que não se devia imaginar.
Quando disse Nietzsche como se devem subir as encostas.
Ao pessimismo de um coração despedaçado ao grito perpetuado a dispepsia.
Se tivesse um pouco longe daqui perto do inimigo sentindo a inutilidade do instante.
Se pudessem vencer todos os degraus se a razão fosse à mimética idiossincrática.
O resquício da picadela o dúplice entendimento melancólico.
A memoria do ápice de quem esbateu o coração demasiadamente ao desejo.
Aristóteles entendeu o principio fundamental da substância.
A divisão da essência e da forma, a natureza da continuidade do primeiro fundamento.
Exorou Platão na superação díspar da sua loucura do exício.
A fascinação do delírio na inversão da mentira e sua transformação em verdade.
A metafísica como criação imponderável da criação fabricada imaginariamente.
O futuro incerto o que leva ao zênite a percussão da supertição emancipada.
A imaginação não favorece ao jogo das tentações espectrológicas.
A fiúza indômita ao profundo silêncio da predestinação.
Tropeçais-vos agora inexoravelmente ao esgotamento da obscuridade.
Deus é uma invenção da fraqueza disse Feuerbach como se fosse uma entidade real.
O jogo tribal semítico as margens da antiga Mesopotâmia.
Posteriormente o concílio de Niceia o decreto como ideologia do império romano.
Saber as chaves dos segredos a inteligência minerva a solércia premonição.
Posso confessar a todos vocês isso aqui é a mais absoluta mentira necessária as vossas intelecções.
Edjar Dias de Vasconcelos.