AS CONSTELAÇÕES DE ÓRION E SERPENTÁRIO: EVIDÊNCIAS INÉDITAS PARA A TEORIA DO ASTRONAUTA ANTIGO
Por Rodrigo Pedro Bom | 07/02/2025 | GeralAS CONSTELAÇÕES DE ÓRION E SERPENTÁRIO: EVIDÊNCIAS INÉDITAS PARA A TEORIA DO ASTRONAUTA ANTIGO.
A humanidade sempre olhou para as estrelas em busca de respostas. Desde tempos imemoriais, constelações como Órion e Serpentário (Ofiúco) ocuparam um lugar de destaque nas tradições de povos antigos ao redor do mundo. Mas por que essas constelações, em especial, foram tão reverenciadas?
Órion, com seu famoso Cinturão (as Três Marias), é visível de quase qualquer lugar da Terra, e muitas civilizações, como os antigos egípcios, alinharam suas construções monumentais a essas estrelas. As três pirâmides de Gizé, por exemplo, são uma impressionante réplica terrestre do Cinturão de Órion. No entanto, essas obras seriam apenas homenagens a reis e faraós, ou poderiam ser mapas estelares deixados para marcar a origem de algo muito maior?
Nesse contexto, surge o mistério da serpente, um símbolo recorrente em mitos antigos, inclusive entre os egípcios. Seus antigos faraós usavam adornos que simbolizavam a serpente naja, representando poder e proteção divina. A máscara funerária de Tutancâmon é um dos artefatos mais conhecidos que ilustra essa conexão entre os reis egípcios e a serpente.
O que chama a atenção é que o simbolismo da serpente aparece também em outras culturas aparentemente desconectadas, como entre os sumérios, babilônios, hebreus, gregos, nórdicos, japoneses, chineses, e até entre os dogons africanos, aborígenes australianos e civilizações mesoamericanas. Será que o culto à serpente teria alguma relação com a constelação de Serpentário?
Além dessas associações culturais, Órion e Serpentário compartilham uma peculiaridade astronômica: ambas estão diametralmente opostas no céu em relação ao nosso sistema solar. Mas qual seria a importância de conhecer esse alinhamento?
Ao simular viagens interestelares entre o nosso Sol e as estrelas dessas constelações, surgem questionamentos intrigantes. Poderia o nosso Sol, visto de outro sistema estelar - como o de Barnard, uma anã vermelha muito próxima - ser observado como parte de Órion? E se as Três Marias (Cinturâo de Órion), que brilham intensamente para nós, fossem utilizadas como um marcador para que antigos exploradores cósmicos encontrassem o caminho para nosso planeta?
Se a cultura egípcia e outras civilizações, com seus alinhamentos meticulosos, alegorias e símbolos serpentinos, estavam de fato registrando viagens ou contatos com seres vindos de um lugar próximo, isso abriria novas interpretações sobre a origem dos “deuses” que, segundo muitos mitos, desceram dos céus.
O sistema de Barnard, localizado a apenas seis anos luz na constelação de Serpentário, é uma estrela fraca, invisível a olho nu. Seria possível que seres vindos dessa constelação, com sua tecnologia avançada, tenham sido considerados divindades misteriosas, associadas à “serpente celestial”? E, após várias gerações desse contato antigo, ficaram registrados tradicionalmente com características mitológicas de “serpentinos”?
A ideia de que pirâmides e mitos antigos podem conter pistas sobre a origem cósmica dos deuses civilizadores não é apenas fascinante - ela pode esconder uma verdade oculta.
Essas reflexões inéditas abrem portas para interpretações ousadas, oferecendo uma nova perspectiva sobre as conexões entre as estrelas e as civilizações ancestrais, baseadas na teoria do paleocontato. Ao explorarmos essas hipóteses, podemos desvelar os mistérios estelares que podem ter moldado o desenvolvimento da humanidade.
Por Rodrigo Pedro Bom, autor do livro "Hipótese de Um Contato Antigo: Somos Seres de Órion?".
Na figura diante, temos o nosso Sol (indicado pelas setas) visto a partir do sistema de Barnard, localizado a apenas 6 anos luz. Note que, neste mapa estelar, nossa estrela integra a constelação de Órion, com as Três Marias (que é o Cinturão de Órion), apontando para o nosso Sol: