Artigo A crise de 2008 e a economia da depressão Paul Krugman (org.) Rio de Janeiro, Campus, 2009

Por VANESSA FIORAVANTE | 27/10/2017 | Resumos

Márcio Holland formado na Escola de Economia de São Paulo, Fundação Getúlio Vargas e Igor Arantes Brito formado na Escola de Pós-Graduação em Economia, Fundação Getúlio Vargas escrevem este artigo baseado no livro de Paulo Krugman em 2009. Este livro foi escrito com o objetivo de mostrar o que as autoridades econômicas faziam e o que deixavam de fazer.

Até a crise de 2008, acreditava-se que a economia estaria sobre controle aplicando os métodos convencionais, esta acabou servindo para então abrir os olhos quanto as metodologias aplicadas.

Os autores falam dos três modelos de crises financeiras citados na literatura, mais associadas com as crises cambiais, sendo elas, modelos de primeira geração, de segunda geração e de terceira geração.

Os modelos de primeira geração são as crises provenientes dos problemas do balanço de pagamentos.  Por ser considerado externo e financiado por crédito doméstico, conseguindo o governo administrar até certo limite esta semelhança cambial, onde ocorreria a crise. Este tipo de crise poderá ocorrer também por erro de formuladores políticos ao anunciar semelhança cambial em tese não plausível com sua política econômica doméstica. Estas preveem políticas fiscais expansionistas ou rápido crescimento monetário e de crédito, taxas de câmbio cada vez mais sobrevalorizadas e constante redução das reservas cambiais.

Nas crises de segunda geração, o governo tenderá de escolher se permanecerá ou não sua taxa de câmbio, esta decisão levará em consideração um conjunto de fatores e análise do mercado. Já a crise de terceira geração ser dá a partir de erros econômicos, apesar de possuir bons parâmetros.  Em caso de ataque especulativo contra a moeda doméstica, as autoridades tentariam acomodar os impactos de um nível mais baixo de taxas de câmbio.

Também explicam que o timing da crise financeira, ou seja o tempo da crise financeira, ocorre no limite mínimo de reservas cambiais e da taxa de câmbio sombra, mas podendo ser mais do que um problema de balanço de pagamentos. Já sobre a atuação das políticas econômicas na crise de 2008, explicam que houveram negligências e erros na política monetária, sendo difícil questionar a eficácia da política econômica diante da pressão da crise, acreditando que nestes casos os métodos convencionais já não importam.

Este artigo nos faz pensar até que ponto está correto a forma com que é conduzida a política monetária, até onde deve regulada.  A crise de 2008 fez enxergar claramente os erros cometidos pela falta de estudo, preparação e mitigação dos riscos financeiros.

Concordo com os autores que os estudos sobre as crises financeiras avançaram, mas isso vai muito além de estudos. Exige um perfil diferenciado e muito preparo para a constante mudança no cenário econômico mundial.

árcio Holland formado na Escola de Economia de São Paulo, Fundação Getúlio Vargas e Igor Arantes Brito formado na Escola de Pós-Graduação em Economia, Fundação Getúlio Vargas escrevem este artigo baseado no livro de Paulo Krugman em 2009. Este livro foi escrito com o objetivo de mostrar o que as autoridades econômicas faziam e o que deixavam de fazer.

Até a crise de 2008, acreditava-se que a economia estaria sobre controle aplicando os métodos convencionais, esta acabou servindo para então abrir os olhos quanto as metodologias aplicadas.

Os autores falam dos três modelos de crises financeiras citados na literatura, mais associadas com as crises cambiais, sendo elas, modelos de primeira geração, de segunda geração e de terceira geração.

Os modelos de primeira geração são as crises provenientes dos problemas do balanço de pagamentos.  Por ser considerado externo e financiado por crédito doméstico, conseguindo o governo administrar até certo limite esta semelhança cambial, onde ocorreria a crise. Este tipo de crise poderá ocorrer também por erro de formuladores políticos ao anunciar semelhança cambial em tese não plausível com sua política econômica doméstica. Estas preveem políticas fiscais expansionistas ou rápido crescimento monetário e de crédito, taxas de câmbio cada vez mais sobrevalorizadas e constante redução das reservas cambiais

Nas crises de segunda geração, o governo tenderá de escolher se permanecerá ou não sua taxa de câmbio, esta decisão levará em consideração um conjunto de fatores e análise do mercado. Já a crise de terceira geração ser dá a partir de erros econômicos, apesar de possuir bons parâmetros.  Em caso de ataque especulativo contra a moeda doméstica, as autoridades tentariam acomodar os impactos de um nível mais baixo de taxas de câmbio.

Também explicam que o timing da crise financeira, ou seja o tempo da crise financeira, ocorre no limite mínimo de reservas cambiais e da taxa de câmbio sombra, mas podendo ser mais do que um problema de balanço de pagamentos. Já sobre a atuação das políticas econômicas na crise de 2008, explicam que houveram negligências e erros na política monetária, sendo difícil questionar a eficácia da política econômica diante da pressão da crise, acreditando que nestes casos os métodos convencionais já não importam.

Este artigo nos faz pensar até que ponto está correto a forma com que é conduzida a política monetária, até onde deve regulada.  A crise de 2008 fez enxergar claramente os erros cometidos pela falta de estudo, preparação e mitigação dos riscos financeiros.

Concordo com os autores que os estudos sobre as crises financeiras avançaram, mas isso vai muito além de estudos. Exige um perfil diferenciado e muito preparo para a constante mudança no cenário econômico mundial.