Arte Ativa
Por Rodrigo Moreira de Carvalho | 17/03/2011 | PsicologiaGRUPO VIVA
Divisão de Ensino
ARTE ATIVA - uma viagem maior
PROJETO DE PREVENÇÃO ÀS DROGAS NAS ESCOLAS
RODRIGO MOREIRA DE CARVALHO
SOROCABA
2010
RODRIGO MOREIRA DE CARVALHO
ARTE ATIVA - uma viagem maior
PROJETO DE PREVENÇÃO ÀS DROGAS NAS ESCOLAS
Projeto de conclusão do Curso Técnico em Dependência Química da divisão de ensino do Grupo Viva.
SOROCABA
2010
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................... 04
1.1 Justificativa.............................................................................................................. 04
1.2 Objetivo Específico................................................................................................. 05
1.3 Objetivos Específicos.............................................................................................. 05
2 PÚBLICO ALVO ......................................................................................................
07
3 METODOLOGIA.......................................................................................................
08
4 RECURSOS MATERIAIS.........................................................................................
09
5 RECURSOS HUMANOS...........................................................................................
10
6 INTERVENÇÕES......................................................................................................
11
6.1 Fase 1 - DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ATUAL DOS COLÉGIOS E ELABORAÇÃO DO PLANO DE AÇÕES...................................................................
11
6.2 Fase 2 - IMPLANTAÇÃO DO PROJETO.............................................................. 11
6.2.1 Ações envolvendo os profissionais da educação................................................. 11
6.2.2 Ações envolvendo os pais de alunos.................................................................... 11
6.2.3 Ações envolvendo os alunos................................................................................ 12
6.3 Fase 3 ? CONCLUSÃO DO PROJETO................................................................. 12
6.4 Fase 4 ? AVALIAÇÃO DO PROJETO.................................................................. 13
7 CRONOGRAMA.......................................................................................................
14
8 REFERÊNCIAS..........................................................................................................
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1 INTRODUÇÃO
Nos dia de hoje é na escola que se aprende e desenvolve a maior parte do conhecimento que as crianças e adolescentes necessitam para enfrentar a vida. É o local onde se inicia o convívio social, onde se troca experiências e informações. Com o avanço da tecnologia e grande facilidade de acesso à informação a escola deixou de ser o centro de transmissão de conteúdos para o saber dos alunos. Na condição de lugar de convívio social é natural e conseqüente que se troquem conhecimentos e descobertas adquiridas fora do ambiente escolar. Segundo o V Levantamento Nacional sobre o uso de drogas entre estudantes do ensino fundamental e médio, realizado em 2005, pelo Centro Brasileiro de Informação sobre Drogas (CEBRID), 65,2% dos jovens entrevistados já haviam feito uso de álcool alguma vez na vida, 63,3% haviam feito algum uso no último ano e 44,3% haviam consumido álcool alguma vez nos últimos 30 dias. Com relação aos cinco levantamentos (2001 a 2005) a prevalência do uso freqüente de substâncias psicoativas (SPA) indica estabilidade de prevalência em 9 das 10 capitais investigadas. Embora não haja dados oficiais mais recentes a "explosão" do consumo de crack, bastante evidenciada pela mídia e tida hoje como problema de saúde pública, indica o crescimento assustador do uso de SPA especialmente entre a população mais jovem. O consumo de crack alastrou de maneira tal que nem mesmo pequenos municípios e vilarejos distantes estão isentos desse mal. O município de Alexânia no estado de Goiás tem uma característica que faz com que o problema seja ainda mais preocupante: está localizado às margens da BR 060 entre Brasília e Goiânia o que faz com que o município seja uma rota e um visado ponto de distribuição da droga. Sendo jovens os mais suscetíveis ao uso e abuso de SPA, qual o papel do ambiente escolar?
1.1 JUSTIFICATIVA
Se a escola estiver preparada e bem orientada, ela será um agente de proteção ao uso de drogas, pois terá condições de orientar os alunos, executando trabalhos de prevenção. Caso contrário, será um terreno fértil para o uso de drogas, pois os alunos trocam as experiências boas e ruins e sofrem e exercem a influência uns dos outros.
Diante da necessidade de um programa preventivo eficiente, longe de adotar métodos pouco eficazes de prevenção como a "pedagogia do Terror", com imagens fortes e mensagens aterrorizantes sobre o efeito das drogas, buscamos aderir a um trabalho preventivo mais moderno que impõe a participação da escola e da família que são os dois principais alicerces para a formação da personalidade dos jovens.
Procuramos então enfatizar as vantagens de um estilo de vida isento de drogas, oferecendo ferramentas nas áreas das artes mostrando assim, uma alternativa de vida saudável através do desenvolvimento do potencial criativo dos adolescentes.
1.2 OBJETIVO GERAL
Trabalhar a prevenção ao uso de drogas em escolas de ensino médio através de ações multidisciplinares, no sentido de informar e conscientizar profissionais da educação, pais e alunos sobre a realidade da dependência química. Oferecendo aos jovens fatores de proteção contra o uso de Substancias Psicoativas (SPA) através da arte.
1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
? Diagnosticar a incidência do uso de SPA entre os estudantes.
? Identificar quais os fatores de risco existentes no ambiente escolar e familiar fazendo um paralelo entre as duas escolas escolhidas (particular e rede pública).
? Elaborar um plano de ações efetivas para o que poderá vir a ser um programa permanente de prevenção nas instituições de ensino escolhidas.
? Capacitar os profissionais da educação no sentido de identificar e orientar estudantes em possíveis situações de risco ou que já estejam no uso de substancias.
? Orientar os pais sobre a realidade da dependência química como doença e problema social, trabalhando também resgate de valores.
? Trazer aos pais informações sobre características da adolescência assim como distúrbios comuns como TDAH.
? Trazer a informação de maneira lúdica e consciente, a respeito do uso de SPA e dependência química.
? Oferecer ações que possam despertar potenciais criativos posicionando a arte, nas suas mais diversas vertentes, como alternativa ao uso de SPA.
? Inserir nas aulas de Educação Artística a orientação para o desenvolvimento do processo criativo dos alunos.
? Incentivar o aluno a fazer a transposição do seu entendimento sobre a dependência química para uma visão artística.
? Trabalhar a importância da espiritualidade.
? Realizar, ao final do projeto, uma Intervenção Urbana com o intuito de apresentar a produção dos alunos e causar impacto na rotina da cidade.
? Avaliar junto à equipe multidisciplinar os resultados nas escolas trabalhadas visando aperfeiçoar o projeto para que o mesmo seja implantado em outras instituições de ensino.
2 PÚBLICO ALVO
Profissionais da educação, pais e alunos de ensino médio das escolas de ensino médio Souza e Aguiar (particular) e 31 de Março (rede pública) do município de Alexânia estado de Goiás.
3 METODOLOGIA
? Entrevistas;
? Questionários;
? Palestras;
? Dinâmicas de grupo;
? Acompanhamento pedagógico;
? Oficinas de arte conceitual;
? Oficinas de Arte Computacional;
? Oficinas de Grafite;
? Oficinas de Teatro;
? Oficinas de Dança;
? Intervenção urbana;
? Instalação artística;
? Apresentações musicais;
? Performance artística;
? Peças teatrais;
? Apresentação de grupos de dança;
? Reunião de avaliação.
4 RECURSOS MATERIAIS
? Espaço físico para as palestras e workshop
? Equipamento de som e microfone
? Data show e telão
? Tintas spray
? Tintas PVA
? Compressor de ar
? aerógrafo
? placa de madeira de 2 x 5m
? 100 m de algodão ou murim cru
? Tendas e cobertura para instalação artística
? Palco
? Equipamento de som profissional
5 RECURSOS HUMANOS
? Psicóloga
? Técnico em dependência química
? Artista plástico
? Arte-educadores
? Professor de teatro
? Professor de grafitagem
? Professor de dança
? Religioso (Diácono)
? Voluntários para a captação de recursos e autorizações.
6 INTERVENÇÕES
6.1 Fase 1 - DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ATUAL DOS COLÉGIOS E ELABORAÇÃO DO PLANO DE AÇÕES.
? Entrevista inicial com os diretores e coordenadores sobre as dificuldades encontradas em relação ao uso de SPA em suas instituições de ensino,
? Distribuição de questionário aos alunos,
? Elaboração do plano de ações com equipe multidisciplinar, composta de psicóloga, técnico em dependência química, artistas plásticos, professores de teatro, dança e grafite e profissionais das escolas envolvidas.
6.2 Fase 2 - IMPLANTAÇÃO DO PROJETO
6.2.1 Ações envolvendo os profissionais da educação
? Capacitação dos profissionais da educação através de workshop, para que os mesmos tenham condições de identificar problemas relacionados ao uso de SPA e orientar alunos e pais sobre as opções de intervenção e tratamento disponíveis no município.
? Orientação dos professores de educação artística para acompanhamento dos processos de criação dos alunos durante os dois bimestres.
6.2.2 Ações envolvendo os pais de alunos
? Palestra sobre a realidade da dependência química como doença, problema familiar e social.
? Palestra sobre vida familiar e resgate de valores.
? Palestra sobre características da adolescência, sobre o TDAH e outros distúrbios comuns aos jovens.
6.2.3 Ações envolvendo os alunos
Seminário
? Trabalho lúdico envolvendo palestra e dinâmicas visando informar os jovens sobre as SPA, seu uso e a dependência química.
? Palestra sobre arte conceitual e intervenção urbana.
? Palestra sobre a importância da espiritualidade como fator de proteção contra o uso de SPA assim como na recuperação de dependentes,
Workshop
? Oficinas de introdução ao street dance, grafite, arte conceitual, arte computacional.
? Explicação de como funcionará o processo de criação artística a ser realizado durante os dois primeiros bimestres.
Desenvolvimento das ações de criação artística
? Apresentação dos recursos e ferramentas para que os alunos apresentem sua visão sobre a dependência química ( materiais reciclados, tintas, fotografia e vídeo, poesias, musica, teatro, dança, etc.),
? Divisão de grupos por sala de aula de acordo com afinidade criativa dos alunos,
? Orientação em sala de aula por parte dos professores de educação artística,
? Disponibilização dos profissionais para orientação, ensaios e trabalho de campo fora da escola.
6.3 Fase 3 ? CONCLUSÃO DO PROJETO
? Intervenção urbana em praça pública com montagem de instalação artística utilizando os materiais criados pelos alunos.
? Grafitagem em pontos estratégicos da cidade.
? Apresentação de grupos musicais, de teatro e dança
? Performance artística em praça pública
6.4 Fase 4 ? AVALIAÇÃO DO PROJETO
? Avaliação dos resultados do projeto através de reunião com os profissionais envolvidos.
? Avaliação com os alunos através de questionários.
7 CRONOGRAMA
ATIVIDADES ABR
2011 MAI
2011 JUN
2011 AGO
2011 SET
2011 OUT
2011 NOV
2011 DEZ
2011
Diagnóstico
Ações envolvendo profissionais
Ações envolvendo pais de alunos
Ações envolvendo alunos
Conclusão do projeto
Avaliação do projeto
8 REFERÊNCIAS
GALDURÓZ, J.C.; NOTO, A.R.; FONSECA, A.M. & CARLINI, E.A V Levantamento nacional sobre o uso de drogas psicotrópicas entre estudantes do ensino fundamental e médio da rede pública de ensino nas 27 capitais brasileiras. São Paulo: CEBRID, 2005.
SENAD. Prevenção ao uso indevido de drogas: Capacitação para conselheiros e lideranças comunitárias. Brasília: Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, 2010.
MACIOLI, G.P. Prevenção ao uso de substâncias Psicoativas nas universidades: Uma visão sobre necessidades, relevância e possibilidades. 2008. 37f Monografia (conclusão do curso) - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP - UNIAD), Pós Graduação "Latu ? Sensu" em Dependência Química. São Paulo.