Armas químicas, risco difícil a monitorar e controlar

Por Lahcen EL MOUTAQI | 25/07/2012 | Crescimento

Síria ameaça usar armas químicas, contra qualquer agressão externa, embora seja proibido internacionalmente

As armas químicas é uma das mais importantes armas internacionalmente proibidas,  classificada pela comunidade internacional de armas de destruição em massa,  exigendo sua interdiçã, juntamente com as  armas biológicas e bacteriológica, logo após a Primeira Guerra Mundial por causa do impacto devastador sobre os  civis, as florestas e o terrestre.  A comunidade internacional as proibiu, novamente em 1972 e 1993, seus desenvolvimentos, seus estoques e  transferências.

Pela primeira vez desde a eclosão da Revolução, a Síria alertou que no caso de qualquer ataque externo ia utilizar o seu arsenal de armas químicas, embora os responsáveis   haviam negado qualquer  estoque destas armas no país. Perante uma preocupação real, depois do ataque rebelde que matou vários aliados de presidente sírio.

O Ministério das Relações Exteriores e porta-voz, Jihad Makdisi, anunciou que seu país não iria usar qualquer arma química contra civis, durante esta crise, mas não descarta um ataque no caso de qualquer agressão externa.

As armas químicas são classificadas como armas de destruição em massa por causa de seu impacto destrutivo tremendo sobre todo o meio ambiente. O conceito de proibição do desenvolvimento, da produção, do armazenamento, do uso destas armas químicas e da destruição havia sido defindo na convenção, assinada em Paris, em 13 de janeiro  1993. Considerando este produtos químicos tóxicos e nocívos, excepto quando se destinem a fins não proibidos, como estipula esta Convenção, mas desde que os dispositivos estejam compatíveis com esses fins.

Estes  dispositivos especificados são definidos como estratégias para aproveitar estas tecnologias em prol   do desenvolvimento humano e socio-econômico.

Estas armas químicas são uma das  armas que não necessitam muitas e novas tecnologias para produzí-las.  As Nações Unidas confirmaram que «quase todos os países, incluindo países em desenvolvimento e países pequenos - podem ter  armas químicas e biológicas, devido à facilidade de obtê-las com menor custo e rapidamente  em laboratórios e simples fabricas, e isso que torna a questão do controle sobre essas armas muito difícil.

Entre as guerras químicas as mais dúras e sangrentas as que conheceu a história em 1988, quando o exército iraquiano usou o gás  «cianeto», em um ataque contra a cidade de Halbaja, ocupada na época pelo exército iraniano, matando mais de 5000 civis e feriu cerca de 10.000. Sobretudo mulheres e crianças. Muitas destas pessoas morreram no ano seguinte das complicações de saúde, de doença e  defeitos congênitos.

Entre as substancias  químicos mais conhecidas, podendo ser usadas ​​em guerra o gás químico de «Amoostarad enxofre»,  causando danos aos olhos e á pele e ao sistema respiratório, levando o problema na medula óssea e  no sistema nervoso. Combinações de gases químicos  altamente tóxicos, causando a morte em poucos minutos, penetrado no corpo através olhos, pele ou respiração.

Finalmente, Vale ressaltar que a Síria foi um dos países que não assinaram a Convenção das Nações Unidas sobre a Proibição de Armas Químicas e que a Síria não aderiu até hoje.

 

Lahcen EL MOUTAQI

Pesquisador Universitário

Rabat-Marrocos