Argélia acusa Marrocos de possuir uma arma de destruição em massa

Por Lahcen EL MOUTAQI | 09/07/2013 | Crescimento

Trata-se da emissão de um relatório internacional sobre as drogas que considera  Marrocos paraíso do haxixe

 As autoridades argelinas manipulam os meios de comunicação e o relatório do Escritório das Nações Unidas encarregado pela luta contra a droga e o crime organizado 2013, para considerar Marrocos como o pais de droga e de ‘cannabis’, assemelhado a uma arma de destruição em massa,  'Marrocos de haxixe tornou-se um «paraiso de cannabis».

 O relatório explica  que os dados da ONU confirmam a continuação de Marrocos na lista de países produtores de «erva» origem do haxix, destindado para exportação. De acordo com um dos parágrafos do relatório, apresentado no escritório deste organismo, sexta-feira passada em Nova York,  Marrocos «continua a ser o maior produtor e fornecedor de haxixe no mundo, onde a maior parte desta produção é destinada para os mercados europeus e Africanos», devido a proximidade geográfica destes mercados.

 De acordo com os dados do relatório, os dezessete países da Europa, principalmente a Espanha, a França, a Suécia, bem como o resto dos países situados ao norte do velho continente formam o âmbiente de troca e mercado dos medicamentos base de droga, com destino Marrocos.                                                

O Escritório das Nações Unidas preocupou-se com o monitoramento da disseminação, da produção, da distribuição, da comercialização e do consumo de drogas em todo o mundo, mas esta região em particular onde estas drogas contribuem na desestabilização, alimentando certas turbulências  econômicas e políticas, o que influenciam o resto do mundo.

 O mesmo relatório cita Marrocos com cerca de 47 mil e 500 hectares de terras cultivadas com ervas de 'cannabis', isso é nos termos do ano passado sem  ultrapassar 40 mil toneladas de cannabis, conhecida como "'erva indiana",  seja 760 toneladas de haxixe (números dados pelas estatísticas  2012) .

 Marrocos, com estes dados,  supera  um conjunto de outros países conhecidos historicamente como produtores do ‘cânhamo indiano’, como Afeganistão e México, considerados os maiores produtores do mundo, cuja área plantada não ultrapassa 12 mil hectares entre os dois países.

 Segundo o que foi confirmado pelo Departamento de Estado dos EUA, em seu relatório anterior, publicado a cerca de dois meses atrás, Marrocos continua a ser uma importante fonte de ‘cânhamo indiano’.

 As estimativas da ONU informam ainda sobre o cultivo de cannabis em Marrocos, concentrado em áreas rurais e no centro da região e norte, onde a pobreza é galopante, a deficiente infra-estrutura e uma arcaica situação sócio-educativa, fazendo com que a produção desta droga permite recursos financeiros para mais de 800 mil fazendeiros especializados no cultivo de cannabis.

 O Escritório das Nações Unidas estima o volume de negócios desta atividade em nível nacional, é de 214 milhões dólares americanos (cerca de dois bilhões de dirhams moeda local).

 E  no que diz respeito às exportações do Reino de 'cannabis e haxixe", esta operação conheceu um volume de negócios importantes no ano passado 114 mil milhões de dirhams, graças ao mercado europeu, contando com algumas técnicas, principalmente, quando a media noticiou a bordo de lanchas particulares, os contrabandistas que recorrem a métodos sofisticados, para levar o produto a europa as vezes frustrados pelas autoridades espanholas como no último sábado, foram apreendidos mais de  900 kg  de haxixe escondido em caixas de peixe congelado.

Lahcen EL MOUTAQI

Professor

l.elmoutaqi@gmail.com