APRENDA E CRESÇA!
Por solange Lins | 03/07/2009 | CrescimentoSomos seres individuais e, portanto temos pensamentos e atitudes individuais. Mesmo que se aparente um modo de vida cheio de similaridades, os resultados como resposta interna, serão absolutamente diferentes.
Qual, portanto a diferença tão ululante entre individualidade e individualismo?
Vejamos: O individualismo é uma atitude doentia e destruidora da personalidade. Esta forma de comportamento tem como base a incapacidade de aprender com o outro e busca nisto o próprio interesse, sem se preocupar de que forma alcance seus objetivos. A última coisa a ser vista é o outro.
No entanto, a individualidade tem como âncora a segurança em si mesmo, a determinação na capacidade de escolha, o objetivo a ser alcançado e um projeto traçado. Isto se fundamenta como característica saudável da personalidade.O ser humano deve em toda a sua trajetória de vida, desenvolver esta individualidade madura e consciente. Mas isto só acontece quando se é despertado para a visão do eixo.
Este processo de consciência leva o homem a uma fidelidade ímpar, sem deixar dívidas consigo mesmo.
Quando se vive fora do próprio eixo, leva-se uma vida de superficialidade e, portanto dia após dia a vida é ancorada em mentiras que destroem as qualidades próprias de si mesmo, gerando um comportamento estressante e desequilibrado, pois a cada instante se procura alicerçar a "verdade construída", com outra inverdade.
As pessoas que agem desta forma (diga-se de passagem, inconscientemente), vêem os resultados positivos como se fossem os parâmetros do sucesso, enquanto que a Psicologia avalia o sucesso pelo processo da motivação, a criatividade e a capacidade intelectual de formular coisas.
A felicidade humana, jamais deverá estar fundamentada no que o outro pensa, mas o resultado deverá ser satisfatório, para a maioria crítica.
Se o homem gravitar em torno do que os outros pensam, corre o grave erro de se distanciar do próprio eixo. Diante do tumulto causado pelos vários pensamentos ou opiniões, deve-se abrigar no lugar mais seguro: dentro de si mesmo.
Li em algum lugar que diante de grandes tribulações emocionais, deve-se recitar a oração dos sábios: O SILÊNCIO.
Veja bem, nos primeiros trinta segundos de tensão, cometemos os mais drásticos erros. A ira leva o ser humano a cometer atos danosos irreparáveis.
No foco das tensões bloqueia-se a memória e reage-se sem pensar. Deixa-se de ser o Homo sapien (ser pensante) e assume-se a forma do Homo bio (ser animal).
Compreendendo determinadas nuances do emocional, facilmente começa-se a ter atitudes fortes e o medo se distancia de sobre a vida.
A melhor coisa para se vencer os tentáculos do medo, é proferir palavras de auto-encorajamento. Isto leva a reeditar a própria vida, pois experiências são acrescentadas nas janelas de nossa memória e o medo se torna um nutriente da coragem.
Quando se identifica a proximidade do eixo, as grandes montanhas que nos detinham se tornam transponíveis, e começa-se a reescrever uma nova história contagiando os outros.
Começa uma nova etapa de vida. Aprende-se a zombar do próprio medo, a insegurança dá lugar à segurança, os passos são firmes, o olhar se torna marcante, já não há necessidade de justificativas, as palavras proferidas são sentenças de vida, a humilhação vivenciada anteriormente é transformada em glória sem soberba. É o auto-encontro, o equilíbrio absoluto, incontestável, axiomático de o próprio ser. A partir daí, os sonhos não mais morrem, mas são alimentados pela confiança plantada em si mesmo. É a certeza consciente de ser infinitamente superior ao mundo que o cerca. A vida não é um programa que se deva cumprir, é uma questão de atitude: "A tua atitude, vai te mostrar a tua altitude" e isto só se pode encontrar em um ser centrado.
O resgate da liderança do seu self é o que alavancará a construção consciente da audácia, da determinação, da escolha, da perseverança, da perspicácia. Não se busca mais seres eficientes, pois a eficiência é repetição. Mas seres eficazes, que é o ser criativo, empreendedor, situado e forte.Diante disto, pode-se afirmar que o ser desprovido do lixo abissal que gera a descentralização neurótica, volta à forma primária de um ser aperfeiçoado.