APORÃO DAS GUARNIÇÕES
Por FELLIPE KNOPP | 20/02/2010 | PoesiasTintila
relva maldita
canareiras empoçadas
é leve o ar que leva o doce às narinas
cólido
enjoativo dos átrios
aos pulmões
zona tórrida do âmago
brotos de vísceras solutas
leve é o doce
ar intempestivo
rubrante
a valsa de morte das estrelas
Stella
Salete
Canaleta
embruscarrada de coágulos sentimentais
mucosa áspera das doutrinas coronárias
abstortas
indiferença visceral
sagrado-sentimento
O ar leve condensou-se-lhes nas narinas:
monções!
sem alusão?
Azulão coagrulaudo
as estrelas zombaram num balé infernal
outrora
cornetas-vagabundas
sinfonia espiral
[esperial?
aporão de caraçocas
vai a moça em teias de aranha
rodando yo-yo
ao olho do furacão
acomete-se de um pranto
sem prato
sem patota
nem patavinas
ou luxúria
Não vem além
não fora
sombras de 1 kg
no mel pneumático
sem solitude alguma
nenhum destroncamento nem ossos de galinhas
se decobriu precocemente todas cínicas
valores
rebarbas de livro morno
o ranger sustenido do silêncio da noite
pedra de cal
num lote baldio
ranger
Cautério translúcido das agonias exacerbadas!
FELLIPE KNOPP
http://bohemando.blogspot.com