Apometria reikiana

Por Alesssandro de Sousa Guimarães | 16/05/2012 | Religião

Aqueles mais atentos a estes tempos de Transição Planetária provavelmente perceberão que estão (re) surgindo várias técnicas de harmonização espiritual e cura.  De fato, são abundantes as oportunidades de aprender e apreender conceitos relacionados a uma nova compreensão sobre a Essência do Ser e suas potencialidades.

Nesse contexto, cabe ressaltar o papel da Apometria como técnica terapêutica de harmonização do Espírito e das jornadas vividas na Roda de Samsara. Quanto a isso, iremos nos restringir à Apometria praticada em grupos espíritas ou espiritualistas e não abordaremos outras modalidades surgidas mais recentemente como a Apometria Clínica.

Após essa importante delimitação do objeto de nossas considerações, poderemos discutir o que venha a ser o papel da Apometria na seara do trabalho espiritual e como o uso de certas Energias Cósmicas pode provocar um verdadeiro “salto quântico” na eficiência e na profundidade das intervenções efetuadas.

 “Apo”= “além” e “metro”= medida,  sintetiza o objetivo da técnica apométrica, que é o de ir  “além da medida”, por meio de desdobramento do operador,  no trato dos problemas que afetam o psiquismo humano e por conseguinte, a caminhada evolutiva de todos nós. Nesse sentido, a técnica apométrica objetiva harmonizar o “Agregado Espiritual”, que pode ser pensado, bem superficialmente, como o conjunto de Hardware (Corpo Físico, Corpos Sutis e Cordões Energéticos) e Software (nossas vivências encarnatórias), é o nosso “condomínio” espiritual.

Sob ótica diversa, o Agregado Humano é o conjunto de estruturas que serve de veículo de sustentação ou suporte para as manifestações do Espírito.

Em síntese, a Apometria trabalha com nossas vidas, tanto as passadas quanto a atual, mas com uma abordagem diferente da Terapia de Vidas Passadas (TVP), com ênfase na harmonização do Agregado Espiritual.

Avançando no tema, a Apometria, como qualquer trabalho na seara espiritual, necessita de suporte energético consistente.

Basicamente, o procedimento apométrico se vale de Energia Cósmica (K-Kapa) e da Energia Mental do operador (Z-Zeta ou Zoo).

Nesse sentido, a Energia Cósmica mais utilizada na prática apométrica é o que as práticas indianas denominam de “prana”, ou na terminologia kardequiana, o “Fluido Cósmico Universal”.

Na preparação para o trabalho apométrico, procura-se, com a ajuda da Equipe Espiritual que auxilia os trabalhos, condensar, “aglutinar” a Energia Cósmica disponível.

Não obstante, propõe-se, no presente artigo, a utilização de outro tipo de Energia Cósmica: a Energia do Reiki.

A Energia do Reiki, dentro do Sistema Usui, tem-se mostrado, após diversas experiências, excelente instrumento para curar, reconstituir corpos espirituais e desmobilizar energias trevosas.

Ao longo dos vários atendimentos dos quais participamos, muitas situações foram transmutadas com rapidez, mormente relacionadas a doenças ou a deformidades, pelo uso do Reiki.

Ainda a respeito, em um dos atendimentos, foram sintonizadas questões relacionadas à dificuldade de locomoção de uma paciente. Durante o atendimento apométrico, foi trazida para tratamento uma vivência da paciente em que esta possuía o corpo todo deformado. Após breve transmissão da Energia do Reiki, o “quantum” energético da Personalidade Múltipla[1] da paciente foi totalmente elevado de forma inteligente.

Mais além, a Energia do Reiki facilita grandemente os procedimentos de Eteriatria e Dialimetria, com a substituição adequada de moléculas defeituosas por moléculas adequadas.

O exposto nos leva a afirmar que o Reiki é uma energia inteligente que “procura” o locus do desequilíbrio e “encapsula” os procedimentos necessários para a transmutação de energias.

Outro uso verificado do Reiki é o da suspensão do funcionamento de implantes colocados nos Corpos Sutis. Com o Reiki, pode ser criado um campo magnético “reverso” que se contrapõe ao campo magnético gerado pelo dispositivo implantado, de tal forma que os efeitos sobre o paciente ficam inibidos, para posterior retirada pelo Ser que os colocou. A respeito, há algumas situações em que a tecnologia do astral inferior está tão avançada, que é preciso ir a dimensões subatômicas, manipulando “quarks” e “léptons” para criar um campo magnético reverso que iniba o funcionamento do “chip” ou implante colocado.

Igualmente, a Energia Reiki pode ser usada para “projetar” microprocessadores florais (Florais de Bach) que auxiliem o Ser em tratamento na cura de vícios ou maus hábitos.

Também podemos falar do uso da Energia Reiki para transmutar de forma eficaz bases ou cativeiros no Umbral e para reconstituir os corpos energéticos dos seres que habitam esses planos umbralinos.

Da mesma forma, o Reiki pode ser utilizado para acessar Energias Arquetípicas como o Arquétipo da Mãe ou do Pai, dentre vários outros que podem ser utilizados para aprofundar o atendimento apométrico.

Ressalte-se que utilizamos, no trabalho apométrico, quatro símbolos do Reiki Usui: O Dai-Ko-Myo, o Hon-Sha-Ze-Sho-Nen, o Sei-He-Ki e o Cho-Ku-Rei. Esses símbolos são mentalizados em conjunto um após o outro pelo operador apométrico, que deve ser sensível à Energia do Reiki.

Quanto a isso, nossa experiência de trabalhos apométricos nos autoriza a dizer que a sintonização no Reiki, por meio de iniciação específica com Mestre Reiki devidamente habilitado, é recomendável, mas não é essencial para a utilização do Reiki na Apometria, haja vista que há pessoas que conseguem, devido à experiência acumulada e contato com a Espiritualidade Maior, ter acesso a essa Energia. Na verdade, é como se a pessoa já estivesse “sintonizada” em menor grau com a Energia do Reiki.

Entretanto, tal circunstância vai depender dos registros akáshicos e da vivência atual de cada operador apométrico.

Por fim, nossa prática apométrica envolve comandos mentais cujos efeitos são ampliados, “magnificados” pelo suporte em nível quântico que é dado pela Energia do Reiki.

 

Paz, Amor e Luz!

 

 

Alessandro S. é  reikiano e trabalhador de Grupo Apométrico em Brasília-DF

apometrianaluz@gmail.com



[1] Vivência da paciente. É o que o J.S. Godinho chama abreviadamente de PMs.