Apocalipse e Genoma do Universo
Por Álida Santos | 16/04/2009 | ReligiãoO Livro da Revelação anuncia um novo Céu e uma nova Terra
Paiva Netto
No dizer de Cícero (106-43 a.C.), as profecias são de interesse universal: "Não há povo, por mais requintado e culto que seja, que não acredite no dom que certas pessoas têm de prever o futuro".
Encontramo-nos, pois, diante de assunto constantemente em voga, apesar da indiferença de alguns.
Muita gente ainda pensa que o Apocalipse sinaliza o limite da vida planetária. Será?
O Gênese mosaico, primeiro livro da Bíblia, relata cifradamente o surgimento do planeta. Quanto ao Cosmos, sob forma diversa talvez, teria sempre existido, mesmo antes do "big-bang", do ilustre George Gamow (1904-1968)? Ou, então, o que anteriormente havia? (Que tal investigar a respeito do Genoma do Universo?) Recorramos, agora, ao Livro da Revelação, e poderemos concluir que não anuncia o fim; ao contrário, o texto termina com uma bênção:
"— A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós para todo o sempre. Amém" (Apocalipse, 22:21).
E mais: no capítulo 21, encontramos a nova Jerusalém, o novo Céu, a nova Terra, depois de uma metamorfose jamais vista, desencadeada pela humanidade. Trata-se de colheita obrigatória de uma semeadura que foi livre.
Atos humanos e consequências – Quando digo que não devemos temer o Apocalipse, de modo algum ignoro que aquilo que homens e povos plantaram singularizará retornos benéficos ou trágicos para a sociedade. Um exemplo emblemático: o que andamos fazendo com a Natureza acarretará consequência grave, o que, aliás, já está ocorrendo. Só não vê quem não quer. Bem que a consciência ecológica se expande pelo mundo. E isso é bom. Não lancemos fogo em nossa morada coletiva nem a tornemos cortiço. (...) A destruição da Natureza é a extinção da Raça Humana.
José de Paiva Netto — Jornalista, radialista e escritor.
É diretor-presidente da Legião da Boa Vontade.