Apocalipse Capítulo XIII
Por Dan DP | 25/07/2008 | BíbliaV = 5 | F | D = 500 |
I =1 | I = 1 | E |
C = 100 | L = 50 | I = 1 |
A | I = 1 | |
R | I = 1 | |
I = 1 | ||
V = 5 | ||
S |
Escatologia : parte da Teologia que se refere às coisas que deverão suceder no fim do mundo.
fonte: Priberam dicionário on line
De acordo com o livro de Apocalipse capítulo XIII, último verso, o 666 seria o número de identificação de um homem à frente de um poder político/religioso o qual exerceria o auge de seu domínio dentro de um período profético de 42 meses ou 1260 dias.
De acordo com o paradigma profético mencionado em Ezequiel capítulo IV verso VII, um dia equivale a um ano literal. Portanto, se fizermos a operação : 42x30 ( ou seja, o número de dias que em geral compõe um mês) obteremos 1260 como resultado;ou seja, 1260 anos literais de vigência de um "Estado Teocrático".
Veja que no ano 538 a.D o Imperador romano, Justiniano, publicou seu famoso Edito, pelo qual se instituía o pontificado ou papado que durou até o ano de 1798, quando, durante a Revolução Francesa, o general Alexander Berthier aprisionou o papa Pio VI, pondo fim ao regime papal.
O nome em latim “ vicarivs filii dei “ é um dos títulos pelo qual se fez conhecer – e ainda se faz - o pontífice romano: O “ vigário do filho de Deus “ , o que sugere ser o pontífice o mediador de Cristo na terra à frente da Igreja.
Biblicamente, no entanto, Cristo não nomeou um mediador para si.
I timóteo 2:5:
“Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem...”
Assim sendo, o próprio Cristo, é o mediador ente Deus e o homem, pelo fato de ter dado sua vida pura em favor da humanidade no ano 31 de nossa era.
Ou seja, o fato de o papado ter atribuído a si mesmo um poder que não lhe foi conferido por Deus, como no caso dos profetas e apóstolos; de ter exercido perseguições e executado cristãos seguidores da doutrina pura das escrituras durante a Inquisição; de ter introduzido costumes pagãos no culto cristão ( o que a escritura condena abertamente ); identifica-o com o número 666, sobretudo no período de 1260 anos no qual exerceu supremacia político-religiosa e cometeu talvez as maiores violações (maiores que o nazismo, segundo historiadores cristãos ) ao Direito Natural que, entre outras características, é imutável e universal.
Interessante ler na obra I.E.D de Paulo Nader página 69 letra f, referente ao Direito Natural o seguinte: “A ordem natural das coisas é obra do Criador”. Sendo assim, todo aquele que viola o Direito Natural está se voltando contra seu criador, e no caso do papismo da Idade Média, em nome de seu criador.
Que tremenda contradição!
Se Deus valoriza a vida e até dá a sua própria em favor da nossa, como pode um poder humano, falho mas que se vê como sendo Infalível, tirar a vida de pessoas inocentes alegando que o faz em nome de Deus?
Isto também se aplica a todas as formas de religião avessas à interpretação racional dos textos das Escrituras Sagradas.
Apesar de nossa interpretação, a qual cremos ser verdadeira, cultivamos respeito pela Igreja Católica bem como pelas demais denominações.religiosas.Entretanto, para nós, a verdadeira religião é Jesus Cristo e seus ensinos nas Escrituras por meio de si mesmo e de seus profetas autorizados e inspirados.
Daniel Elias (sarcas)
leia também a interpretação de apocalipse Capitulo XI: III a XIX- As duas testemunhas mártires.